tag:blogger.com,1999:blog-24669556048117154032024-02-20T17:48:05.557-08:00PASTOR JONAS DE BRITOSEJAM BEM VINDOS Ao PORTAL:P.J.B.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-16377106062086464512017-12-23T14:47:00.003-08:002017-12-23T15:02:33.914-08:00Em busca do melhor presente.<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
“Reflexão do Natal”. Em busca do
melhor Presente;<o:p></o:p></div>
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Desde 354 dc tornou se habito no mundo cristão:
celebrar o natal no dia 25 de dezembro por conta do papa: Líbério que oficializou
esta data para celebrar o nascimento de Jesus, o cristão celebra com alegria o
Nascimento de Jesus, mas, isto não quer dizer que Jesus nasceu no dia 25 de
Dezembro, mas importa sim. È que Jesus Nasceu. Então podemos dizer como diz os anjos
aos pastores: em Belém; Glória Deus nas alturas e paz na terra, boa vontade para
com os homens, Lucas 2:11,14. Eis que vos trago novas de grande alegria;pois na
cidade de Davi vos nasceu hoje o salvador,que é o cristo o Senhor.<o:p></o:p></div>
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E no seu nascimento
Jesus recebeu visitas dos magos: Belchior, Baltazar e Gaspar vindo do oriente os quais Prostrando os
adorando os abriram os seus tesouros ,
lhes <span style="color: red;">ofereceram
dádivas : Ouro, incenso e mirra. Mateus 2:11.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Já No século V
por conta do Bispo Nicolau; um Rico e generoso, que todos os dias especial; e em especial 25 de dezembro distribuía presentes
para as crianças , por conta disso introduziu a figura do papai Noel. O que se tornou
se hábito das pessoas darem presentes. Por ocasiões especiais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas; a final quem não gosta
de ganhar presente? Creio que todos gostam, não é mesmo? <o:p></o:p></div>
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O comércio:se
beneficiou dessas datas especiais para expor os seus produto a exposição .
As Lojas.os grandes Magazines,os chooping, Decora se comércios os quais enche
as suas vitrine de atrativos,aos seus consumidores, e oferecerem desde os mais
simples, ao mais sofisticados desde o mais barato até ao mais caro, a gosto e a
posse de cada um de seus crientes.<o:p></o:p></div>
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E a sociedade corre atrás,
por toda as partes, rua acima rua abaixo em busca de novidades e do melhor Presente. Para Oferecer a quem ama. l cor 16: 14.. só dá presente quem ama; e só recebe presente
quem é amado. Mas ambos são felizes; um porque recebeu, e outro porque deu, a
bíblia diz; Atos 20:35 Mais bem aventurada coisa é dar do que receber. Mas; enfim
o que é presente?. <span style="color: #c00000;">presente é uma
dádiva</span> que nós damos ou oferecemos para alguém. E onde encontrar o melhor presente? Tiago 1:17.diz que <span style="background: #fdfeff; color: #c00000; font-family: "arial" , "sans-serif";">Toda boa dádiva</span><span style="background: #fdfeff; color: #001320; font-family: "arial" , "sans-serif";"> e todo dom perfeito
vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de
variação.</span><span style="background: #fdfeff; color: #001320; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="background: #fdfeff; color: #001320; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Foi lá décima que Deus nos enviou um presente muito especial
para mim e para você .; João 3:16;</span><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: #f5f3f0; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Porque
Deus tanto amou o mundo de tal maneira </span><span style="background: #f5f3f0; color: #c00000; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">que
deu o seu Filho </span><span style="background: #f5f3f0; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">Unigênito,</span><span style="background: #f5f3f0; color: #c00000; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">uma dádiva toda</span><span style="background: #f5f3f0; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: #f5f3f0; color: #c00000; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">especial</span><span style="background: #f5f3f0; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">;
para que todo o que nele crerem não pereça, mas tenha a vida eterna.Este
presente muito especial é muito valioso, e tem uma única e impar finalidade, de
</span><span style="background: #f5f3f0; color: #c00000; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">resgatar
a nossa almas</span><span style="background: #f5f3f0; color: #333333; font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">. Da morte e do pecado; se adão não tivesse
pecado, o homem seria perfeito e jamais morreria; Gen: 1:26-28. Mas. Adão
pecou.Rom: 5:12 e o pecado passou atos os homens. O homem é fruto
do pecado, Sal 51: 5, João; 8:34.o ser humano é Cativo e escravo do pecado, e
para nos libertar da escravidão; somente
através de um resgate . e o valor do resgate não pode ser inferior aquilo que
vamos resgatar, ou seja um objeto,ou uma pessoa, ou um valor, o valor tem que ser
igual ou de mais valor do que aquilo que
vamos resgatar. A bíblia diz : que
ninguém,e Nem por qualquer valor de sua riqueza pode resgatar a
alma de um irmão.Salmo 49: 6-9.Rom :5:19. Efésios: 1;7. Só 24/12/2017 por pr. jonas de Brito</span>Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-88105021504757596342012-11-08T11:35:00.004-08:002017-12-23T15:00:26.287-08:00O novo NascimentoO motivo porque é necessário jo.3.3
Jesus falou do novo nascimento a Nicodemos, um dos principais dos judeus, o qual tinha vindo ter com ele de noite. Jesus lhe disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito". (João 3:3-8)
Das palavras de Jesus sobre o novo nascimento se evidência que para entrar e para ver o reino de Deus é indispensável nascer de novo. As seguintes expressões: "...não pode ver o reino de Deus... não pode entrar no reino de Deus... Necessário vos é nascer de novo.." o demonstram. Portanto todos aqueles que querem entrar no Reino de Deus que está nos ceús têm que nascer de novo, de outro modo ficarão fora dele.
Mas porque é que os homens têm que nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus? Porque eles estão mortos nas suas ofensas e nos seus pecados privados da vida de Deus (cfr. Ef. 2:1). O novo nascimento é de facto uma ressurreição espiritual que permite àquele que está morto espiritualmente ressuscitar e tornar-se vivo do ponto de vista espiritual e portanto apto a entrar no Reino de Deus.
Como o se experimenta
Mas como se faz para nascer de novo? Das pregações que Jesus Cristo dirigiu aos Judeus, tendo presente que as palavras que ele disse a Nicodemos : "Necessário vos é nascer de novo" eram dirigidas a todos os homens (e não Judeus naturalmente), se evidência que para nascer de novo é necessário arrependimento e crer no Evangelho conforme o que dizia Jesus aos Judeus: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mar. 1:15).
Não é pois necessário o batismo na água para nascer de novo? Não; porque o novo nascimento se experimenta quando nos arrependemos e cremos no Filho de Deus, e não quando se é imerso nas águas batismais ou quando se sai fora delas. O Batismo representa o que o crente já experimentou pela fé no Cristo de Deus, ou seja, o novo nascimento; a imersão é o sepultamento com Cristo, a saída da água a ressurreição com Cristo.
Alguém dirá: Mas não está porventura escrito que se nasce de novo da água? Sim, mas ela não é a água do batismo, mas a Palavra de Deus que na Escritura é simbolizada pela água conforme está escrito aos Efésios: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" (Ef. 5:25,26), e também em Isaías: "Assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is. 55:10-11). Notai com quanta clareza a Palavra de Deus é comparada à água que desce do céu para regar a terra e fazê-la brotar. Ora, João disse que "aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (João. 3:34), e de facto, Jesus, enviado por Deus, desceu do céu e anunciou-nos o que ele ouvira de seu Pai, isto é, a Boa Nova do Reino de Deus. E nós que estavamos mortos nas nossas ofensas, fomos regenerados exactamente pela Palavra da Boa Nova nos anunciada por Cristo, conforme está escrito: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre... E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada" (1 Ped. 1:23,25) e também: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade" (Tiago. 1:18). A palavra de Deus nos anunciada por Cristo é portanto o poder regenerador. Eis porque Jesus um dia disse: "As palavras que eu vos disse são espírito e vida" (João. 6:63). E porventura não é verdade que o evangelho da Graça de Deus nos vivificou comunicando-nos aquela vida da qual nós estavamos em tempos privados? Sim, é esta a verdade; nós nascemos de novo pela Palavra de Deus. Mas como disse Jesus, é preciso também nascer do Espírito de Deus. Vamos pois falar também daquilo que fez o Espírito de Deus para nos fazer renascer. Quando nós ouvimos a Palavra da Graça, o Espírito nos convenceu quanto ao pecado, à justiça, e ao juízo e de facto o Espírito Santo foi enviado do céu também para fazer esta obra de convencimento conforme o que disse Jesus antes de ser glorificado: "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado" (João 16:8-11). Irmãos, foi o Espírito Santo que nos convenceu de ser pecadores e incrédulos; nós, antes de nascer de novo considerávamos (apoiados no nosso falso discernimento) não ser pecadores que mereciam ir para o fogo eterno, porque também nós eramos escravos do pecado; nós não falavamos como deviamos porque éramos também nós filhos da rebelião; havia quem dizia: “Mas que mal fiz para merecer o juízo de Deus?’, quem: ‘não mato, não roubo, não blasfemo, do que tenho que me arrepender se não tenho pecados?’, enquanto a Palavra de Deus dizia e diz ainda: "Tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos" (Rom. 3:9-18; Sal. 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is. 59:7,8; Sal. 36:1). Mas Deus foi paciente conosco e esperou que nós reconhecessemos diante d`Ele ser pecadores, que nos arrependessemos e que o invocássemos para que Ele tivesse piedade de nós. Quantos de nós antes de crer no Senhor diziam crer? Muitos; mas não eramos crentes mas incrédulos, porque não tinhamos ainda crido com o nosso coração no Evangelho. Com efeito nós, quando diziamos: “Eu creio”, queriamos dizer: “Também eu ouvi falar dele”; para nós ter ouvido falar do evangelho e crer no evangelho era a mesma coisa, enquanto há uma grande diferença entre ter somente ouvido falar de Cristo (sem crer nele), e ter ouvido falar dele e ter crido nele com todo o coração; no primeiro caso está-se ainda perdido, no segundo está-se salvo com a certeza de ter a vida eterna. Nós todos, antes de nascer de novo eramos rebeldes e malvados, mas graças damos a Deus que pelo seu Espírito, primeiro nos convenceu quanto ao pecado, depois nos vivificou; "O Espirito é vida" (Rom. 8:10) e Ele nos vivificou conforme está escrito: "O Espírito é o que vivifica" (João. 6:63). Muitos sustentam que todos os homens são filhos de Deus, o que equivale a dizer que todos os homens são nascidos de Deus, mas esta afirmação é falsa porque a Escritura ensina que só aqueles que estão no caminho da salvação são filhos de Deus; todos os homens foram criados por Deus mas nem todos os homens foram regenerados por Deus. Jesus disse: "Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" (Mat. 7:13,14); Nós sabemos que a porta é Cristo, porque Jesus disse: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim salvar-se-á" (João. 10:9), e que o caminho que leva à vida é também Jesus Cristo, porque ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6), mas sabemos também que são poucos os que encontram o caminho que leva à vida e que o seguem, o que significa que o número daqueles que são nascidos de Deus e que estão sobre o caminho da salvação é pequeno comparado ao número dos incrédulos que caminham sobre o caminho da perdição. A Escritura ensina que só os que receberam Cristo Jesus são filhos de Deus, de facto está escrito: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1:12,13), e ainda: "Todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gal. 3:26). É crendo em Jesus Cristo que o homem se torna filho de Deus por isso os incrédulos não são filhos de Deus mas filhos do diabo porque não crêem no nome do filho de Deus e para confirmar-vos isto recordo-vos o que Jesus disse àqueles judeus que não criam nele e que queriam matá-lo; ele disse-lhes: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai" (João. 8:44). O apóstolo Paulo, em Chipre, chamou àquele falso profeta judeu de nome Bar-Jesus (que procurava desviar o procônsul da fé) ‘filho do diabo’. Nós sabemos que os falsos profetas são filhos do diabo porque não crêem no Filho de Deus e procuram desviar da fé os que creram no Senhor. Jesus, quando explicou a parábola do joio do campo, disse aos seus discípulos: " O que semeia a boa semente é o filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino e o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou, é o diabo" (Mat 13:37-39); das palavras do Senhor se entende claramente que neste mundo há os filhos de Deus e os filhos do diabo, por isso não podemos dizer que todos os homens são filhos de Deus.
O novo nascimento é uma experiência real que se está perfeitamente consciente de experimentar quando ela acontece e se está perfeitamente seguro de tê-la vivido depois que a se experimentou; e isto apesar de nós não conseguirmos explicar como ele pôde fazer-se na nossa vida porque é uma obra inescrutável operada por Deus pela sua Palavra e o seu Santo Espírito. Podemos compará-lo à saída de um morto da sepultura onde tinha sido sepultado; à saída de um prisioneiro de uma prisão, à saída para a luz do sol de uma pessoa fechada anos em um quarto escuro; a recuperação da vista por um cego de nascença, a um ser libertado de fortes e pesadas correntes; em suma queremos dizer que quem o experimentou sabe o que provou quando nasceu de novo porque é uma experiência que marca a sua existência de maneira radical. O que se experimenta quando se nasce de novo é a salvação, o perdão de todos os velhos pecados. O desaparecimento portanto daquele sentido de culpa que aflige o homem sem Deus. Por isso quem nasce de novo está seguro de ter no instante sido salvo, de ter sido purificado de todos os seus pecados e de não ter mais a consciência que o acusa. E isto logo produz nele um grande gozo, um gozo profundo que jorra de Cristo que vem morar no seu coração; e juntamente com o gozo uma paz profunda, verdadeira, que vem ainda de Cristo. Ele torna-se assim um Filho de Deus; como? Já o vimos; pelo arrependimento e a fé em Cristo. Mas está seguro de ser um filho de Deus? Com certeza. Com que fundamento pode dizer ser um filho de Deus? Em virtude daquilo que diz a palavra de Deus; "Mas , a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (João. 1:12), e ainda: "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus!" (1 João. 3:1); e em virtude do testemunho do Espírito Santo que veio morar no seu coração de facto está escrito: "Recebestes o Espírito de adopção de filhos, pelo qual clamamos: Aba! Pai! O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rom. 8:15-16). E portanto ele está seguro de ser um herdeiro de Deus e um co-herdeiro de Cristo; ele está seguro de ter a vida eterna porque tem no coração aquele que é a vida eterna; e por isso sabe que quando morrer irá habitar no céu com Cristo e com os outros santos à espera da ressurreição. Além disso, dizemos que todos os que crêem, sendo que nasceram de novo, são também sacerdotes de Deus; de facto Pedro depois de ter dito no início da sua primeira epístola: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos..." (1 Ped. 1:3-4), afirma: "Mas vós sois... o sacerdócio real.." (1 Ped. 2:9). Veis? Todos aqueles que foram gerados de novo, ou seja, que renasceram são sacerdotes de Deus. E portanto todos aqueles que creram no Filho de Deus são sacerdotes. E, ainda segundo a Escritura, todos aqueles que creram foram feitos também reis e reinarão com Cristo sobre a terra de facto João diz que Cristo "nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai" (Ap. 1:6), e que ouviu as criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos afirmar: ".. E com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap. 5:9-10).
Quantos podem nascer de novo
A este ponto é lícito perguntar-se: “Mas quantos podem nascer de novo?” Todos os que o querem. Precisamos porém que com esta expressão não entendemos dizer que os que nascem de novo experimentam o novo nascimento porque o querem eles, porque eles o experimentam porque o quer Deus de facto está escrito que eles “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João. 1:13), e também: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1:18). Com a expressão acima referida queremos dizer somente que nós não conhecemos o número exacto daqueles que Deus decretou gerar pela sua Palavra e por isso dizemos a todos os homens que eles têm que nascer de novo para entrar no Reino de Deus.
Como se reconhecem os nascidos de novo
Ora, mas como se reconhecem os filhos de Deus neste mundo? Como se faz para perceber se alguém é nascido de Deus?
Ÿ Os que são nascidos de Deus são novas criaturas, na sua vida as coisas velhas (isto é os velhos e maus hábitos ) já passaram e tudo se fez novo de facto está escrito aos Coríntios: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.(2 Cor. 5:17); portanto se alguém diz ser um cristão mas não é uma nova criatura, ele não é nascido de Deus. Alguns dizem que são cristãos mas não são de todo novas criaturas porque a sua conduta dissoluta e malvada mostra que eles ainda são filhos da desobediência e escravos de toda a sorte de concupiscências; João diz: "Quem comete o pecado é do diabo porque o diabo peca desde o príncipio" (1 João. 3:8) e também: "Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: Qualquer que não pratica a justiça não é de Deus..." (1 João 3:10). Também neste tempo há uma raça de gente que se diz cristã mas adora ídolos e entra em delírio por eles, mas a Escritura diz que "aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 João 2:4), portanto todos os que recusam obedecer ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não são nascidos de Deus e não são filhos de Deus.
Ÿ Os que são nascidos de Deus crêem que Jesus é o Cristo, de facto está escrito: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo [do grego christos que significa “Ungido”], é nascido de Deus” (1 João 5:1), por isso todos os que não crêem que Jesus é o Messias (palavra que deriva de um termo hebraico que significa “Ungido”) não são nascidos de Deus e não são filhos de Deus
Ÿ Os que são nascidos de Deus amam Deus e a irmandade porque está escrito: "Qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7); os que amam por obra e em verdade os irmãos são nascidos de Deus e conhecem Deus porque Deus é amor, mas "quem não ama permanece na morte... e não conhece a Deus; porque Deus é amor " (1 João 3:14; 4:8), isso significa que os que nos odeiam, mesmo se dizem ser cristãos, não são nascidos de Deus. João diz: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos" (1 João 3:14). Nós, antes de conhecer Deus não amavamos os irmãos, eles não eram pessoas que nos agradavam, com as quais amavamos estar e falar, nós não gostavamos visitar e ajudar os irmãos, porque estavamos na morte; nós que estavamos mortos desejávamos estar e falar com aqueles que estavam mortos como nós, nós tinhamos orgulho de ser amigos e companheiros dos pecadores e amavamos o seu perverso modo de viver e de falar, mas graças sejam dadas a Deus que nos fez renascer; no dia que nascemos de novo a nossa mente foi renovada pelo Espírito Santo e nós começamos a amar os santos, pelo amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito. Mas então, porque é que também nesta nação, muitos dizem ser cristãos e nos odeiam, nos desprezam, nos olham mal, não gostam de estar conosco, nem falar conosco e nos definem uma “seita” como se fossemos os seguidores de um qualquer impostor? A razão é que estes estão nas trevas mesmo se dizem estar na luz; eles são do mundo e nos odeiam porque nós não somos do mundo, de facto Jesus disse: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia” (João 15:19). Irmãos, Cristo nos resgatou do presente século mau, por esta razão os que são deste mundo de trevas nos odeiam; eles dizem ser cristãos como nós e dizem ter o mesmo Pai nosso, mas não são de Deus mas do diabo.
Ÿ Os que são nascidos de Deus estão seguros de ter sido perdoados de todos os seus pecados e de terem a vida eterna, porque creram no Filho de Deus; está escrito: “Porque nele nós temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça..." (Ef. 1:7), por isso nós que somos de Deus fomos purificados dos nossos pecados porque eles nos foram perdoados pela fé em Cristo. Todos os que dizem que quando morrerem irão para o purgatório para serem purgados dos seus pecados não são nascidos de Deus e não são dos nossos porque a Escritura diz: "Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7); o purgatório não existe e os que crêem na sua existência enganam-se a si mesmos. Os que dizem que vão confessar os seus pecados aos padres e que fazendo assim os seus pecados lhes são perdoados não são nascidos de Deus e enganam-se a si mesmos, porque o padre não tem o poder de perdoar a um homem os pecados que ele cometeu contra Deus. A Escritura ensina que só Deus pode perdoar os pecados ao pecador, conforme está escrito: "Ele é o que te perdoa todas as tuas iniquidades" (Sal. 103:3). Os que vão confessar-se aos padres não são de modo nenhum purificados dos seus pecados, de facto continuam a ter consciência de pecado, porque a confissão dos pecados, o pecador a deve fazer a Deus para ser perdoado e para renascer, conforme está escrito: "Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado" (Sal. 32:5). Nós que somos nascidos de Deus temos a vida eterna porque cremos no Filho de Deus; Jesus disse: "Aquele que crê em mim tem a vida eterna" (João. 6:47) e João nos escreveu: "Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 João. 5:13). Se alguém diz ser um Cristão, mas diz de não ter a vida eterna não é nascido de Deus; muitos nos consideram presunçosos porque dizemos de ter a vida eterna mas o que dizemos é a verdade, porque está escrito: "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho" (1 João 5:11). Os que dizem ser Cristãos mas ao mesmo tempo dizem que não têm a vida eterna porque estão ainda fazendo do seu melhor para ganhá-la não são nascidos de Deus; a vida eterna não pode ser ganha fazendo boas obras porque ela não está à venda; a vida eterna não é a recompensa que Deus dá ao pecador que se esforça para a conseguir ganhar, mas o seu dom que Ele dá gratuitamente a todos os que se arrependem e crêem em Jesus Cristo, conforme está escrito: "O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:23).
Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-77460939332287785632012-10-17T19:01:00.003-07:002012-10-17T19:37:02.200-07:00A voz de DeusMilhões de pessoas estão procurando hoje uma vós de autoridade : que merece confiança a palavra de Deus é a única autoridade real que merece esta confiança.
A bíblia é o livro que merece confiança, e primazia porque é a palavra de Deus.
Javé é o nome sagrado de Deus aparece na bíblia 6.855 vezes , É o único nome que é a autoridade máxima.; Não há Deus maior e nem Deus melhor;
Não precisa acrescentar nada para ser perfeito.
Exd; 19; 5. Agora, pois, se diligentemente ouvir a minha voz, e guardares o meu concerto, então serei a minha propriedade peculiar...... hora quem tem uma propriedade....cuida..;
Dt: 28 1-14................................................................................................................................;
Serás porem que, se não deres, ouvidos a voz do Senhor teu Deus :
Nós queremos que Deus ouça a nossa vós, nossas orações, mas. Não ouvimos a voz de Deus.
Ouvimos a vos do ímpio Sal 1;1, voz do encantador Is: 58:5. Querendo ouvir Baal I Reis 18; 28.
Mas; o profeta is: ouviu uma vóz; Isaias 6;8. A quem enviaremos?
Heb; 4 7-8 Porquanto se ouvires hoje a sua voz ;não endureçais o vossos corações como a provação no dia da tentação no deserto .
Sal; 29;8 A voz do senhor faz tremer o deserto; Sal 46;6 As nações se embraveceram e o reino se moveram ele levantou a sua voz e a terra se estremeceu.
Serto dia Jesus, chamou, Pedro, Tiago, e João, e subiu ao monte a horar , aponto que seus vestidos tornaram resplandecentes em extremo branco como a neve
E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra. E saiu uma voz do céu que dizia este é o meu filo amado; a este ouvi,;Jo; 10: 16as minha ovelha ouvi a minha voz.
Luc; 18:37, Os mortos ouviram a sua voz Jo:5;25,A filha de Jairo Luc: 8;54.
Mat. 8:5-8
Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-47387769338533102102012-10-16T14:41:00.001-07:002012-10-16T14:41:11.990-07:00o caminho de Deus e o caminho do homemO caminho de Deus e o caminho do homem
(Ex 13.17-22)
INTRODUÇÃO:
A Bíblia nos revela ao longo de sua história que nem sempre o caminho de Deus é o caminho mais curto, o caminho mais perto, o caminho mais fácil, o caminho mais cômodo, nem tampouco o caminho que do ponto de vista humano parece ser o mais certo ou o mais lógico. Nem sempre o caminho do homem é o caminho de Deus e nem sempre o caminho de Deus é o caminho do homem.
Deus disse através do profeta Isaias:
"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8).
Há momentos que tudo parece confuso, as coisas não acontecem como esperamos, fica difícil acreditar que Deus está ao nosso lado, a impressão que temos é que Ele está totalmente indiferente a tudo que está acontecendo conosco. Isso acontece porque queremos que as coisas saiam do jeito que planejamos, procuramos às vezes o caminho mais curto, mais lógico, mais fácil para alcançar os nossos objetivos. Nós trabalhamos no campo da lógica e da razão e Deus trabalha no campo da fé e da obediência; daí porque as expressões "O justo viverá da fé" (Hb 10.38) e "Abraão, sendo chamado, obedeceu" (Hb 11.8). Quando Deus tirou seu povo do Egito a bíblia diz:
"E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos Filisteus, posto que era mais perto...;" (Ex 13.17)
"Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho...;" (Ex 13.18).
Para Israel Deus preparou um caminho no mar e no deserto; para José, filho de Jacó, Deus preparou um caminho na cova, no cárcere; o caminho da cova dos leões para Daniel; para Sadraque, Mesaque e Abedenego, o caminho da fornalha ardente aquecida sete vezes mais. E todos eles trilharam o caminho que Deus traçou.
"Deus tem o seu caminho na tormenta e na tempestade..." (Na 1.3).
O propósito de Deus nos seus caminhos:
A pergunta que se impõe aqui é: Qual o objetivo de Deus em nos fazer passar por caminhos tão difíceis e tão dolorosos às vezes? Deus quer nos ensinar, nos fazer crescer espiritualmente, quer nos dar maturidade cristã e há lições que só aprendemos na dor, às vezes só o caminho do sofrimento nos faz crescer e nos torna capaz de superar as dificuldades da vida.
A diferença entre os dois caminhos:
• O caminho do homem:
Quando o homem decide seguir o seu próprio caminho, ele segue só, arcando com as conseqüências da sua escolha.
• O caminho de Deus:
No caminho de Deus o homem pode contar com seu cuidado, sua ajuda e proteção, "coluna de nuvem de dia e coluna de fogo à noite" (Ex 13.21,22).
Exemplos:
• Israel no deserto: Água, pão, carne, etc
• José do Egito: Sai do cárcere para o trono
• Daniel na cova dos leões: Deus enviou o seu anjo
• Os jovens na fornalha de fogo: Entrou na fornalha com eles
CONCLUSÃO: Se Deus tem te levado por caminhos que do ponto de vista humano não parece ser o mais lógico, nem o mais certo, continue confiando e esperando no Senhor; Deus quer te ensinar algo e às vezes há lições que só aprendemos na dor, mais tenha certeza, Deus está contigo e a vitória será certa e grande na sua vida.
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia Nele, e Ele tudo fará" (Sl 37.5). Pastor Jonas de Brito
Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-51928846013932665542012-10-16T14:18:00.002-07:002012-10-16T14:35:30.351-07:00São J do R Preto 16/10/2012. Doutrina da Predestinação Pg1
Pastor Jonas de Brito
Introdução: Todos os estudantes da Bíblia devem Possuir bons livros, em especial aquele cuidadoso cristão, que zela pela sua salvação eterna.
O apostolo Paulo elogia os cristão que estavam e Bèreia At;17;11 e os classifica a suas atitudes mais nobre que os cristão de tessalonica At.: 17; 1-6. Jesus disse:Errai não conhecendo as escrituras nem o por de Deus.Mat. 22:29; Jo. 5:39; examinai as escrituras e cuidai ter nela a vida eterna,porque são ela que testificam de mim;ver; 40 não queres vir a mim para ter vida?.
O apóstolo Paulo mesmo aprisionado numa sombria masmorra fria e úmida e poça luz.
Abandonado pelo seus companheiros ele buscava consolo nas boas leituras edificante.
Faz um pedido para Timóteo teu filho na fé, quando vires ter comigo traga a capa, que deixei em troa na casa de carpo, e os livros e principalmente o pergaminho; llTem:4;13
Em outra palavra me traga a bíblia, mas não se esqueça dos livros.
Em ll Pedro 3:1-4,Amado escre vos agora esta segunda carta, em ambas as quais eu despertando em vosso animo sincero.: Para que lembreis das palavras que principalmente foram ditas pelo santos Profetas e do mandamento do nosso Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos.
Sabendo primeiro isto que nos últimos dias virão escarnecedores andando segundo as suas próprias concupiscências, e Prossegue; no verso 1i-16 Também nosso irmão Paulo escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada em todas suas epistolas, entre as quais há ponto difíceis de entender que os indoutos e encostastes torce e igualmente as outras escrituras, para a sua própria Perdição.
Quando nós analisamos sistemática mente a doutrina da salvação; nós deparamos com uma de suas divisões que sistematicamente Paulo chama se doutrina da Predestinação.
Para muito leitores da bíblia essa doutrina é um pouco obscura em sua forma de aplicação,
Pedimos a Deus: que na dministração destes estudos, que todos sejam agraciados pela palavra de Deus,
Que não usamos a bíblia como os judeus de tessalonica, mas como os tiberianos, At:17;13, ler o texto sem os contexto; é pretexto que , é heresia.
Pg2
Jo:5;39-40.Jesus nos ensino: Examinai as escrituras porque vos cuideis ter nela a vida eterna são elas que de mim testificam, E, queres vir a m
im para ter vida.
Isaias 34;16,Buscai o livro do Senhor e lede que nenhuma destas coisas faltara nem uma nem outra falhará.
Tiag:1;16,Tiago escreve não erreis meus amados irmãos.
Mat;22;29.Errai não conhecendo as escrituras nem o poder de Deus
Deus falando na boca de Oseias diz: O meu povo é destruído por falta de conhecimento.
A Bíblia fala sobre predestinação; claro que sim, o senhor crê na predestinação claro que sim. A predestinação condicional; que a bíblia ensina e que Paulo defende e escreve por (4) sua s cartas. Efésios. 1:5; 11. Atos. Rom. 8:29-30.Há 3 pontos para observar mos 1º predestinação incondicional ensinada por João Calvino e seus seguidores.
2º predestinação, restrita por Arminio e seus seguidores.
3º predestinação; condicional defendida por Paulo, e a maiorias dos Cristãos,
O vocabulo “predestinação” vêm de uma palavra grega; proordzo;seu prefixo ;Pró indica uma atividade feita de antemão.
Ou seja, determinar o futuro. Porque eu creio?Porque Deus é onipotente tudo pode; é onipresente esta em todos os lugares, Deus é onisciente sabe todas as coisas,
E na sua Presciência, Ele sabe todas as coisas, do passado presente e do futuro.
Deus chamou; Abrão; e determinou o seu Futuro= predestinação.
Israel a para conquistar Canaã os ímpios Sal 9;17 para o inferno a igreja. Para o céu; I Tes. 4.16-17. Observa que a palavra predestinação sempre esta no plural e não no singular. Gente quem vai para o inferno? os ímpios são lançado no inferno e toda as nações que se esquece de Deus.
E ,quem vai para o céu, a igreja; Deus na sua onisciência sabe, mas a onisciência de Deus é um atributo de Deus,e não um salva vida.
O que não acreditamos é na escolha i hora ele não faz acepções de pessoas.
Se alguém guando nasce já estão decretada a salvação e outra a condenação; por que o juízo final. É uma contradição. Porque Jesus veio morrer na cruz; Jo. 3;16
Porque pregar o evangelho? Deus não manda ninguém para o inferno,pessoas vão por que quer, Salvação é = Fe+ obediência, perdição é = incredulidade + desobediência= inferno.
Pg3
Deus quer que todos se salva, Tito 2:11; Heb;5,9;I Timóteo;2.6.a responsabilidade é pessoal;Ezequiel 18:20-28.
Agora: Necessariamente, três pontos Importantes deve ser aqui anotado;O que diz a respeito á doutrina da Predestinação, para que o leitor tenha uma maior compreensão do Significado do pensamento:
1º Predestinação Icodicional. (Calvino seus seguidores ).
2º Predestinação Restritas (Arminio e seus seguidores).
3º Predestinação condicional ( sistematizada por Pulo e aceita por a maioria dos cristãos defendida e Por mim.
Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-59333770949445059192012-03-01T04:06:00.002-08:002012-03-01T04:06:44.340-08:00O sermão que não foi pregado16 de fevereiro Sábado
O Sermão que Não Foi Pregado
Venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22:20
O pastor Harold M. S. Richards Jr., que foi diretor de A Voz da Profecia, em inglês, estava em seus últimos dias de vida. Após ter sido ungido, ele confidenciou ao Pastor Melashenko, que participou da unção, o seguinte:
– Escute, Lon, se Deus me erguer, quero pregar de novo! Tenho inclusive um sermão na cabeça. Também já escolhi o título.
– Mesmo, Harold? E qual é?
Com o entusiasmo de um pregador da Palavra, ele falou:
– ‘Ele Está a Caminho!’ Esse é o título. Não é ‘Ele Pode Estar Chegando’ ou ‘Ele Voltará Em Breve’, mas ‘Ele Está a Caminho!’ Até já reuni alguns pensamentos. Quer ouvi-los, Lon?
– Claro que sim, Harold.
Harold entendia de astronomia e começou a descrever como poderia ser a Segunda Vinda de Jesus em glória:
– Muito longe no espaço – começou ele a falar com certa dificuldade – anos luz além da Grande Nebulosa e das Plêiades, observa-se uma grande agitação e um entusiasmo além de qualquer descrição humana. Pode-se ouvir o ruído das carruagens. Os trovões retumbam como tambores e os relâmpagos emitem suas chamejantes lanças brancas. Soam as trombetas! Ele está a caminho! Passa por inumeráveis sistemas galácticos no universo. Vem descendo pelo corredor de Órion. Descendo, descendo, na direção de um planeta azul suspenso no espaço... Dá para você ver? Aquele lá, sozinho... Que cuspiu nEle e O crucificou. Mas é aquele do qual Ele não conseguiu Se esquecer... Sim, Ele está a caminho! – Deu um suspiro de satisfação e, então, me perguntou:
– O que você acha, Lon?
– É o seu melhor momento, Harold. Fantástico! – Mas ele nunca chegou a pregar esse sermão.
– Acho que estou ficando um pouco sonolento, agora – disse.
O visitante se inclinou e fez uma breve oração: "Querido Deus, conserva o Teu servo Harold bem perto de Ti." Então, saiu silenciosamente do quarto com a esposa Jeannie e, no corredor, se abraçaram e choraram como crianças. Harold teve seu descanso.
Ele sempre dizia: "Lon, mal posso esperar para ver meu pai outra vez." Ele estava falando do pastor H. S. M. Richards, fundador do programa mundial de rádio A Voz da Profecia.
"Ele está a caminho." Logo, bem logo, chegará o dia em que todos vamos cantar a plenos pulmões: "Já se finda a escura noite, eis que o dia já vem. Cristo lá no Céu Se apressa, e os anjos Seus também" (HASD, nº 75).
REFLEXÃO: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1Ts 4:18).Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-52469327874458955652012-03-01T03:38:00.002-08:002012-03-01T03:38:12.667-08:00como ser um palestrante ou falar em públicoComo ser um palestrante, e falar em público:
Antes de apresentar-se ao público, se estiver tenso, respire fundo durante 30 segundos. Ao ser apresentado, olhe primeiro para o apresentador, depois se dirija a assembléia, olhando direto para as pessoas e não para o teto, mas não fixe o olhar apenas em uma pessoa, pois a deixa constrangida. Evite apresentações pessoais prolongadas, diga apenas seu nome, profissão, estado civil e quantos filhos, se tiver. Mais detalhes não o levará a nada. Fale o tema, o assunto, ou o titulo da pregação para que o público não fique disperso tentando adivinhar sobre o que você esta falando.
Os primeiros minutos da fala de um pregador ou palestrante é o que mais fica na mente dos ouvintes; por isso, não o desperdice. Jamais comece uma fala com desculpas ou histórias engraçadas. Seja: caloroso, animado e cuidadoso.
Não diga o quanto você se preparou para esta fala. Se estiver nervoso ou com problema; se por algum motivo não pode se preparar psicologicamente, estudar, pesquisar o bastante, a assembléia não precisa saber, porque eles certamente irão desviar a atenção, pensando no que estão fazendo ali diante de alguém que não está preparado para lhes falar.
Não faça promessa de que a palestra que irão ouvir será a melhor que já ouviram, porque exageros levam a esperança, que pode ser transformada em frustração, caso os objetivos não sejam atingidos.
A alegria e a motivação são muito importantes; por isso, sorria sempre, o sorriso projeta cordialidade e demonstra confiança. Termine a frase sempre com um semblante feliz e sereno, pois assim, ficamos mais agradáveis aos olhos daqueles que nos vêem e escutam. É fácil praticar isso diante do espelho.
Procure não imitar outros pregadores, seja você mesmo. Nunca pregue com óculos escuros ou de olhos fechados. Fale o essencial do tema a fim de que todos memorizem facilmente. As últimas palavras ficam ressoando nos ouvidos da assembléia, são estas que serão lembradas por mais tempo; então, prepare bem o final para não ficar dando voltas desnecessárias, e fazer igual a um avião que pode pousar, mas fica dando voltas sem aterrissar e por fim fica sem combustível. Ao acabar o assunto, não repita o que já falou, pois irrita as pessoas, é preciso ser objetivo. E jamais termine dizendo: “E isso é tudo que tenho a dizer”.
A fala fica mais interessante, se tiver casos, acontecimentos, que podem ser retirados do seu passado, mas devem ser breves. Ao citar pessoas, mencione nomes fictícios, pois imagine uma história cujo herói não tenha nome.
Faça um compromisso, por escrito, para a realização da pregação ou palestra: deve-se reservar 15 minutos de oração; 30 minutos de estudo e10 minutos de meditação.
”Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor” – Jr. 48,10
“Prega oportuna e inoportunamente” – II Timóteo 4.1-2
Postura ideal:
• Deixe as mãos livres, não às coloque nos bolsos;
• Não fique balançando jóias, relógios ou bijuterias;
• Permaneça sempre ereto, equilibrado nos pés, com ombros firmes;
• Transmita um comportamento entusiástico e alegre;
• Não encoste ou debruce no ambão, fique a vista para que todos o vejam;
• Não cruze os braços, nem os levante acima dos ombros;
• Não encoste o microfone na boca, afaste-o a cerca de quatro centímetros para que a voz fique mais clara;
• Deixe que vejam seus lábios a fim de que possam, também, fazer a leitura labial;
• Cuidado com gestos em excesso.
Roupas e aparência
• As mulheres devem evitar decotes, saias curtas, blusas que mostram a barriga, calças justas, seus cabelos devem ser bem penteados, de preferência presos; suas unhas, pintadas com cores claras, roupas e sapatos limpos;
• Os homens devem evitar camisetas, calça justa, a barba deve estar feita e seus cabelos cortados e unhas, roupas e sapatos limpos.
Geralmente, usa-se o básico, cuidado com exageros, pois somos percebidos de três formas:
• Visualmente (55%): nosso corpo expressa os nossos sentimentos, ele é o primeiro comunicador. Se falar de tristeza, o semblante precisa ser triste; de alegria, o semblante é alegre, porque é através dele que é revelado o ânimo ou desânimo de quem está falando. O sentimento mostra, com clareza, o quê está no coração, informa e transmite a verdade, a alegria ou a tristeza, a paz, angústia ou agitação.
O estado emocional e espiritual de quem vai falar precisa estar muito bem, para que se possa comunicar na integralidade.
• Vocalmente (38%): a maneira de falar e o tom de voz podem mudar totalmente o que se quer dizer e o entendimento pode ficar obscurecido. Pode ser dito um não e não magoar; um sim e não agradar.
A fala pode ser melhorada, à medida que for tirando a rispidez e a adequando o tom, conforme o assunto mencionado. Não se deve usar o mesmo tom de voz do começo ao fim, os ouvintes certamente irão cochilar. A entonação diferenciada em alguns pontos é importante, porém é diferente de gritar. Sempre após uma pausa, fale um pouco mais rápido e lembre-se de colocar ênfase onde precisa.
A fala é como uma viagem. Tem sempre uma finalidade. É preciso saber para onde ir, o que fazer; saber por onde passar para ser objetivo, sem muitos rodeios, para chegar ao ponto da pregação.
A pregação pode também ser comparada à construção de um edifício, porque precisa de plano, projeto, análise e mão de obra.
• Verbalmente (7%): dos 100% de uma apresentação registramos apenas 7% do que nos falam. Por isso, é bom repetir, porém com palavras diferentes para fixar na mente e no coração.
Contudo, se faz necessário à humildade, deve-se ter cuidado para não ser mandão, moralista, pois quem quiser ser o primeiro, que seja o último.
Jesus disse: “Aquele que se humilha será exaltado e o que se exalta será humilhado”. Assim, evite falar de si mesmo, mostre Jesus e não Eu do falante (pregador ou anunciante).
Etapas da preparação
• Identificação do tipo de ouvinte: a fim de preparar o assunto com um vocabulário adequado e pesquisar o assunto a ser dado;
• Preparação do assunto: anotar tudo que vem em mente, pesquisar, estudar, resumir e organizar as idéias no papel, o importante é não confiar tanto na memória, pois detalhes importantes podem ficar esquecidos.
• Incubação: reflexão do assunto, o silêncio acalma, é a fase do se conhecer melhor para falar diante do público; orar e meditar, pois a oração pode ajudar a eliminar a arrogância, o orgulho, a vaidade, a ostentação, o medo.
• Desespero psicológico: é importante não se deixar desanimar. A intuição e a luz vêm com a oração e meditação, mas é preciso buscar dados, informações, fatos, estudar muito. Grandes oradores falam que se vai falar uma hora é necessário estudar dez horas. Pode-se dizer que é desrespeito com a assembléia e com a ação do Espírito Santo se não houver preparação, porque a ação vem, principalmente, para aquele que se preparou e estudou.
• Verificação e análise: ver se, realmente, confirma-se toda a intuição; melhor poucas palavras com direção, do que muitas sem entendimento.
Uma pregação precisa ter:
Tema; motivação; desenvolvimento; conclusão; resumo geral; chamado à ação e oração final.
• Ao preparar uma pregação, se pergunte: Quando? Onde? Quem? O que? Por quê? O que está escrito? Quem fala? A quem se dirige? Qual o assunto? Quais personagens? Essa atitude da cor e vida as palavras.
• Procure entender, meditar e não decorar. Falar verdades como se fossem verdades e não como se fossem mentiras. As pessoas gostam de quem conversa com elas; e não, de quem fala com elas.
• Comece a preparação da pregação quando lhe for solicitada. E já procure definir a estrutura da homilia não deixando para meditar no último momento.
• Procure reunir seus pensamentos, idéias, convicções sobre o que vai falar.
• Não se pode fazer de uma fala como um mexido de arroz e ovo, misturando de qualquer jeito achando que dará certo.
• Não abordar vários assuntos de uma vez só, centralize-se em um tema principal, não queira falar da bíblia toda de uma só vez.
• Ao pregar a palavra de Deus, não termine uma fala sem apresentar Jesus.
• Lembre-se que a maior parte do povo desconhece a Palavra de Deus.
• Leve em conta o grau de conhecimento da assembléia que está lhe ouvindo.
• Situe o texto bíblico de forma bem simples e clara.
• Depois de ter estudado o tema, meditado todo o conjunto de idéias, é preciso ter um arranjo eficiente e equilibrado.
• Tudo o que for dito precisa ter: sentimento, clareza, objetivos, entusiasmo, sinceridade, convicção e firmeza.
• Pergunte-se: Esta assembléia melhorará em quê, depois de terem me escutado?
• Porque acredito nisso?
• O que estou querendo provar?
• Quais as dúvidas que tinha antes de estudar sobre este tema?
• O que tem haver este texto com nossa vida?
• O que a assembléia precisa saber?
• Qual o ponto que precisa ser destacado?
• É preciso fazer atualizações da palavra para os dias de hoje.
• Estar inteirado da situação social, econômica e política.
• Saber o que mais esta afetando o povo.
• Quais os programas de TV que mais influenciam.
• Pode-se ligar a palavra com a vida.
• Lembre-se: excesso de detalhe é pior do que nenhum detalhe, o povo não gosta de descrições intermináveis, superficiais e irrelevantes.
• Faz-se necessário ter reservas para deslizar pela superfície, ao invés de aprofundar em fatos. É bom tirar as palavras difíceis da fala.
• Lembrar o Evangelho é uma Boa Nova e um convite à conversão e mudança de vida, é um apelo, uma adesão de fé.
Sugestões
• Iniciar uma homilia com leitura de um texto bíblico é muito bom porque dá direção e respaldo para quem vai falar, e com certeza ficará nos corações dos ouvintes;
• Coloque esperança e não desespero no povo;
• Evite cacoetes: né, né, né, entendeu, entendeu, aí, aí;
• Mantenha o bom humor, não seja um eterno mal humorado;
• Não recrimine e não fique impaciente com as crianças que choram ou que correm durante a sua fala;
• Nunca reclame da quantidade de pessoas que está presente, melhor do que quantidade é a qualidade dos ouvintes, pode ser pouco, mas com o coração aberto;
• Não mastigue chicletes durante sua fala.
• Não dê murros na mesa ou na bíblia a fim de despertar os que estão cochilando;
• Não pergunte se gostaram da palestra, ou se atingiu o objetivo, é deselegante e dará a impressão que se está querendo glórias para si.
• O bom pregador não fica parado o tempo todo e nem se movimentando excessivamente;
• Evite palavras complicadas, a simplicidade é bem recebida em todas as ocasiões;
• Se duvidar do que vai falar, melhor ficar calado, fale somente se acredita;
• Não usar palavras que expressem incerteza: talvez, pouco, não sei, acho….
• Use palavras fortes: com certeza, excelente, vamos, acredite….
“Ide por todo mundo e pregue o evangelho a toda criatura” – Marcos 16,15
“Recebeste de graça, de graça daí” – Mateus 10, 8.
• É necessário vivermos com os pés no chão e o coração em Deus; “Nada façais por espírito ou vanglória, mas que a humildade vos ensine” ¬–Filipenses 2, 3.
• Não citar a palavra você ou vocês e sim dizer sempre nós, é preciso se colocar no meio.
“Quem fala por própria autoridade, busca a própria glória” João 7, 18
Por isso, evite falar: “Deus falou isso para mim”. Se você sentiu uma moção do Espírito Santo, então diga: “Senti no meu coração que isso será de grande beneficio”.
“Não pregamos a nós mesmos” – II Cor 4,1-6
• Não se menospreze dizendo: “Eu, pobre pecador, indigno servo, vim aqui tentar falar…” e nem queira ser a estrela do ambiente, artista que trabalha para ter glórias, fama, dinheiro e elogios. Nós trabalhamos para a salvação nossa e do irmão (Tiago 5,19). Leia pastores infiéis: Livro do profeta Jeremias 23 e Ezequiel 34.
• No final da fala é necessário que se tenha a essência do que foi passado para ficar em cada um, um breve resumo. Fechando a pregação, o ideal é deixar que o silêncio toque o coração das pessoas, dizendo apenas, louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo.
Testemunhos
Palestrante e pregadores são espelhos, são como modelo a ser seguido; por isso, o exemplo e testemunho de vida é muito importante. Portanto, é preciso ficar atento para não decepcionar os ouvintes. Assim, deve-se pregar o que se vive, e viver o que se prega.
Cuidado com testemunhos pela metade. Por exemplo, quando você disser, há 10 anos atrás, buscava somente o pecado e parar aí, sem trazer para a atualidade, sem mencionar como vivo hoje, seria melhor nem começar a dizer. É preciso dizer que hoje fujo do pecado, hoje vivo e testemunho a palavra de Deus. É necessário sempre finalizar o que falamos para não deixarmos dúvidas na cabeça do povo e tudo que falamos sobre nós, deve ser dito sem ar de superioridade, na simplicidade e com humildade.
Se for época de natal, dia das mães, dos pais, páscoa, não se deve ser desmancha prazeres, falando de consumismo, de gasto desnecessário, isto não vai converter ninguém.
Enfim não é bom ficar acusando os outros, porque se sentirão um lixo e você, o perfeito; no entanto, é imprescindível lembrar, que perfeito, só Deus.
Revisão pessoal, após a pregação:
• O que captei?
• O que experimentei?
• O que me ocorreu?
• Fui capaz de ouvir o que falei?
• Ser humilde para acatar as críticas construtivas.
Para lembrar sempre:
Jesus não prometia prosperidade, prometia vida eterna, por isso não sejamos pregadores de fantasias, de ilusão, de falsas promessas.
“Sem mim nada podeis fazer” – João 15,5c
Assim, para não cairmos em frustrações o melhor caminho é obedecer ao Senhor.
• O maior risco que corremos no trabalho do reino de Deus, é o de esquecermos de apresentar Jesus.
Quando estamos livres da auto-suficiência, mesquinha e orgulhosa, podemos dizer: “Tudo posso naquele que me conforta” (Filp 4, 13); ou ainda: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20).
• Ser fraco é estar muito consciente da própria pequenez e impotência.
• “Nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus”. (I Cor 1,29)
• São João Batista, melhor do que ninguém expressou com sua vida e palavras como deve ser um mensageiro do Senhor.
“Importa que ele cresça e que eu diminua” (Jô 3,30).
• João Batista é um exemplo exato de como deve ser quem quer servir ao Senhor: “Não sou digno de desatar suas sandálias” (Lc 3,16)
• “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrario, não tereis recompensas junto de vosso Pai que está no céu” (Mt 6, 1).
• “Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho” (I Cor 9,16).
• Há séculos antes de Cristo, o profeta Isaías proclamava. “Como são belos sobre as montanhas; os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas novas e anuncia a libertação” (Is 52,7 a-b).
E São Paulo alertava os cristãos de Roma: “Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão das palavras de Cristo” (Rom 10,17). Quer dizer, a fé entra pelo ouvido; por isso, é preciso anunciar o evangelho a todos.
• Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir.
“Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação” (II Tim 4,2-3ª)
• Precisamos evangelizar, ser exemplo de vida, seja por uma simples conversa, ou pelo jornal, pelo rádio, pela televisão ou por qualquer outro recurso à nossa disposição.
• Disse Santo Afonso de Ligório: “Muitas de nossas ações, boas em si mesmas, pouco ou nada valerão junto de Deus, porque são feitas para outro fim e não para própria glória divina”.
E o santo explicou que o amor próprio é que faz perder todo ou em grande parte o fruto das nossas boas obras.
• Quando desempenhamos alguma atividade pelo amor a Deus e aos homens não nos perturbaremos, mesmo que não sejam bem sucedidas.
• Santo Afonso dá sinais que nos indicam quando estamos fazendo algo por amor a Deus:
o Primeiro: não nos perturbemos em caso de fracasso porque sabemos que tudo depende de Deus;
o Segundo: alegramo-nos com o bem que os outros fazem, como se nós mesmos tivéssemos realizado;
o Terceiro: aceitamos de boa vontade o que a obediência nos pede, sem preferências para algum trabalho especial;
o Quarto: não ficamos à espera de louvores nem de aprovações dos outros após cumprirmos o próprio dever; não ficamos tristes se formos criticados ou desaprovados pelos outros e se, por acaso, recebemos qualquer elogio, não nos envaidecemos, mas afastamos o sentimento de vanglória;
Cuidar da voz e garganta:
Alguns erros cometidos como gritar, falar alto, falar até acabar o ar, forçando a voz, pigarros ou ficar raspando a garganta, tossir e deixar de beber água antes, durante e depois das pregações, prejudicam a garganta e as cordas vocais.
O grito, além de ser desagradável, feri os tímpanos dos ouvintes, fale com tom ameno e articule bem as palavras. Faça exercícios de voz antes de pregar. Cuide da dicção, cadência, compasso e harmonia nas disposições das palavras. Preoculpe-se com ritmos e impostação (representar o que esta falando, faça projeção da voz).
Dica: maçã e salsão são muito bons para a voz e ótimos para limpeza do organismo, da boca e da faringe.
Não é bom para a voz:
Chocolate antes de ter que usar muito a voz, nem gengibre porque irrita as cordas vocais, e própolis porque anestesia a região da laringe.
Bala halls e cravo anestesiam todo o sistema fona tório.
Não use medicamentos para a voz, sem consentimento médico.
• Nenhum homem ajuda o outro sem ajudar a si mesmo;
• SEJA FELIZ FAZENDO O PRÓXIMO FELIZ.
QUE DEUS ABENÇOE ESTE TEMPO DE ESTUDO QUE VOCÊ ACABOU DE FAZER AGORA.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-8356580271471774632012-02-27T04:04:00.001-08:002012-02-27T04:04:17.979-08:00Pastores segundo o coração de DeusReferência: Jeremias 3.15
INTRODUÇÃO
1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.
2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.
3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino.
4. Vejamos algumas lições desse texto:
I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça
• Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja.
• Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça.
2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz
• Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido.
II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão
• O que é um pastor? O que significa pastorear?
a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.
c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.
III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15
1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração
a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:
1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.
IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15
1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento
• O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra.
• Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão.
• Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado.
• As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência.
2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência
• Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.
• O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.
• O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.
• Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.
CONCLUSÃO
1. Hoje, comemoramos o aniversário do nosso querido pastor Aubério. Agradecemos a Deus pela sua vida, amizade, carinho, amor e pastoreio a esse precioso rebanho.
2. Parabenizamos você pelo seu dia. Que você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém!
Rev. Hernandes Dias LopesJonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-45681775537745896642012-02-27T03:55:00.000-08:002012-02-27T03:55:04.976-08:00A centralidade do reino do CeuINTRODUÇÃO
1.O Reino de Deus é a mensagem central do Novo Testamento. Foi o tema principal da pregação de Cristo e dos apóstolos.
I. O QUE NÃO É O REINO DE DEUS
1.Não é minha igreja
2.Não é minha denominação
3.Não é a igreja em toda a terra
O Reino é maior do que a igreja. É o governo de Deus. Onde uma pessoa se submete a Cristo aí está o Reino. O Reino de Deus é a presença do rei. Onde está o Rei, está o Reino.
II. AS FASES DO REINO
Strong divide o Reino em três fasesÇ
1.O Reino de Poder – Com respeito ao universo
Deus governa o cosmo. Ele dirige as estrelas, os astros, a história, as nações (Is 40).
2.O Reino de Graça – Com respeito à igreja militante
Jesus estabeleceu, legisla, salva, defende, dirige e edifica sua igreja na terra.
3.O Reino de Glória – Com respeito à igreja triunfante
A igreja vai reinar com Cristo no novo céu e na nova terra. Teremos corpos glorificados numa nova ordem cósmica.
III. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO
O Reino de Deus não é físico nem geográfico nem político. Jesus disse para Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo”.
1.A porta de entrada do Reino é o arrependimento e a fé – Mc 1:15.
2.Só entra no Reino os que nascem de novo – João 3:3,5.
3.O Reino está dentro de nós – Lc 17:21.
4.O Reino fala de uma qualidade de vida – Rm 14:17: justiça, paz, alegria no Espírito Santo.
5.Os súditos desse Reino são pessoas diferentes – Mt 5:1-12 – Pobres, quebrantados, mansos, famintos de justiça, puros de coração, pacificadores, misericordiosos. Sua justiça excede à dos escribas e fariseus (Mt 5:20).
6.O Reino de Deus é o Reino de ponta-cabeça – Donald Kreybel
a)O maior é o menor
b)Quem quiser ser o primeiro, deve ser servo de todos
c)Os que estão no topo da pirâmide, vão para baixo e os que estão em baixo, fazem uma viagem para cima.
d)Revolução geral – dispersa os que no coração alimentam pensamentos soberbos.
e)Revolução política – derruba dos seus tronos os poderosos.
f)Revolução social – exalta os humildes.
g)Revolução econômica – enche de bens os famintos e despede vazios os ricos.
7.O Reino de Deus vence os preconceitos
a)Vence o preconceito religioso – Os gentios são alcançados por Jesus. O samaritano é exemplo de vida cristã. A proscrita mulher samaritana torna-se missionária.
b)Vence o preconceito político ideológico – Jesus chama um de extrema direita (Mateus) e outro da extrema esquerda (Simão, o zelote).
c)Vence o preconceito social e moral – Jesus transforma uma mulher prostituta e possessa na primeira missionária da sua ressurreição. Jesus transforma um louco, possesso num missionário em Decápolis. Jesus chama rudes pescadores e com eles transforma o mundo. Jesus transforma o maior perseguidor da igreja no maior apóstolo.
8.O Reino de Deus deve ser a maior aspiração do crente
O Reino é a pérola de grande valor. A oração do crente é: “Venha o teu Reino”.
9.O Reino de Deus é o nosso maior tesouro
O Reino é como um tesouro escondido. Quando você o acha, abre mão de tudo o que tem para comprar esse tesouro. Ficar fora do Reino é ficar fora da festa do Rei, das bodas do Filho do Rei.
IV. A OFERTA DO REINO DE DEUS
1.Boas novas para os deserdados da ordem econômica – v. 18
Aonde chega o Reino chega a justiça do Reino, pois os súditos têm fome e sede de justiça.
O arrependimento que é a porta de entrada do Reino diz: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida faça o mesmo”.
Os gadarenos expulsaram Jesus, porque davam mais valor aos porcos do que ao bem-estar das pessoas.
Os súditos do Reino serão julgados: “Tive com fome e não me destes de comer…”.
2.Boas novas aos deserdados da ordem político-social – v. 18
Aonde o Reino de Deus chega, quebram-se as correntes da opressão.
Jesus veio para levantar a cabeça das pessoas para uma nova vida, um novo mundo, uma nova realidade.
Aonde o evangelho do Reino chegou as nações saíram da escuridão, da ignorância, da escravidão.
No Reino grande é o que serve. O Rei se cinge com a toalha e a bacia.
Lucas 23:5 “ele alvoroça o povo, começando desde a Galiléia”. O irritante para os acusadores era que Jesus tivesse começado com os pobres, doentes, fracos e miseráveis galileus e não com as classes sacerdotais de Jerusalém.
3.Boas novas aos deserdados de saúde física – v. 18
A salvação é para o homem integral. Cristo resgatará o nosso corpo.
Ele curou os cegos, coxos, paralíticos, aleijados, hemorrágicos, leprosos e lunáticos. Ele sempre alivia o sofrimento.
Devemos ter compaixão dos aflitos.
O cristianismo foi o maior braço da misericórdia de Deus na história: hospitaiis, creches, escolas, leprosários. Os filhos do Reino sentem a compaixão do Rei.
4.Boas novas aos deserdados da ordem moral e espiritual – v. 18
Jesus veio para quebrar o jugo do pecado. Ele veio para soltar as ligaduras e algemas potentíssimas do mal. Muitos vivem no calabouço, numa masmorra existencial.
São escravos do vício, do pecado, do mundo, da carne, do diabo.
Quando o Reino chega, chega a nova vida. Não podemos viver no Reino de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas.
Somos livres, somos santos, somos novas criaturas.
Cristo é o ano do jubileu de Deus para o homem (v. 19).
V. A DINÂMICA DO REINO DE DEUS – v. 18
Este Reino não é implantado pela força, pela guerra, pelas armas ou pelo derramamento de sangue, mas pelo Espírito Santo.
Lênin disse: “Os grandes problemas na vida das nações só podem ser solucionados com a força”, mas Deus diz: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”.
Daniel 2 fala que os Reinos deste mundo passarão.
Apocalipse 11:15 diz: “O Reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”.
Mateus 6, a igreja ora: “Venha o teu Reino”.
Toda vez que o Espírito Santo regenera um coração, o Reino vem e o Rei governa. Não política, mas o evangelho!
VI. OS HERDEIROS DO REINO DE DEUS – v. 20,22-29
Os judeus ouviram até que Jesus falou que o Reino estava aberto para os gentios (viúva de Sarepta e Naamã).
O Reino quebra as barreiras sociais e denominacionais.
Não há raças, classes nem denominações messiânicas.
A natureza humana despreza a soberania do Rei.
O Reino de Deus avança ainda quando o rejeitamos.
VII. A VITÓRIA ABSOLUTA DO REINO DE DEUS – v. 30
Quando o povo encharcado de ira rejeitou o Rei e o Reino, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”.
Não puderam deter Jesus. Podemos rejeitar Jesus, nunca detê-lo. O rei avança. O Reino é vitorioso.
Várias foram as tentativas usadas para afastar Jesus do projeto de implantar o Reino: 1) Herodes quis mata-lo; 2) O diabo quis desvia-lo; 3) As multidões quiseram fazê-lo um rei político; 4) Os religiosos o acusaram de blasfemo e impostor; 5) Os sacerdotes por inveja se uniram aos políticos para o prender.
Todos se mancomunaram para deter Jesus e o seu Reino. Mas ainda quando na cruz, Jesus era o dono da situação. Ali abriu as portas do Reino para o ladrão arrependido.
Os homens quiseram detê-lo pregando-o na cruz, mas na cruz ele abriu as portas do Reino para você e para mim.
CONCLUSÃO – v. 21
Hoje se cumpriu esta escritura! Em Jesus esse programa começou. Ele é o Reino presente. Quando Jesus governa sua vida, começa o Reino.
Ore: “Venha o teu Reino”.
Viva como filho do Rei.
Viva como cidadão do Reino.
Trabalhe para que esse Reino venha na sua plenitude.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-51242754851712333682012-02-27T03:45:00.003-08:002012-02-27T03:45:55.967-08:00Agloria do ceuAs glórias do Céu
Referência: Apocalipse 21.1-27 – 22.1-5
INTRODUÇÃO
1. A história já fechou suas cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago do fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro.
2. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de Deus triunfou.
3. A pregação sobre o céu traz profundas lições morais para a igreja: 1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouro no céu; 2) Paulo diz que devemos pensar nas coisas lá do alto; 3) Jesus ensinou que devemos orar: “seja feita a tua vontade na terra como no céu”; 4) O céu nos estimula à santidade (2Pe 3.14); 5) O céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento (Rm 8.18); O céu nos livra do medo da morte (Fp 1.21).
I. NO CÉU TEREMOS A RESTAURAÇÃO DO PRÓPRIO UNIVERSO – V. 1
1. A redenção alcançou todo o cosmos – v. 1
A natureza escravizada pelo pecado (Rm 8.20,21), agora está completamente restaurada. Deus não cria um novo céu e uma nova terra, mas torna-os novo, como do nosso corpo, fará um novo corpo. Não é aniquilamento, mas renovação.
2. Não haverá mais nenhuma contaminação – v. 1
“E o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a Ilha de Patmos. Também o mar é o que contamina (Is 57.20). Do mar surgiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação nem pecado.
II. O CÉU É CONHECIDO PELO QUE NÃO EXISTE LÁ – v. 4
1. No céu não haverá dor
A dor é conseqüência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não vai entrar no céu. Não haverá mais sofrimento, enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição.
2. No céu não haverá mais lágrima
Não haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas. Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja, pela nossa pátria. Entramos no mundo chorando e saímos dele com lágrimas. Mas Deus é quem vai enxugar nossas lágrimas. Não é auto-consolo.
3. No céu não haverá luto nem morte
A morte foi lançada no lago de fogo (Ap 20.15). Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. Tragada foi a morte pela vitória. No céu não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No céu não há separação, acidente, morte, adeus.
III. O CÉU É CONHECIDO POR QUEM VAI ESTAR LÁ – V. 2
1. A cidade santa, a nova Jerusalém, a noiva adornada para o seu esposo
A igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo ES é a cidade santa, a nova Jerusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do pecado.
Ela é a noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz.
O Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa.
2. Essa noiva foi adornada para o seu esposo
O próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou. Ela será apresentada igreja santa, nova pura, imaculada, sem defeito. A noiva amada, comprada, amparada, consolada, restaurada e glorificada.
3. Essa noiva vai estar no céu pela graça – v. 6,7
Feito está! Deus já completou toda a obra da redenção (Jo 19.30; Ap 16.17; Ap 21.6).
Os sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar. Todos os que buscam encontram. Todos os que vêm a Cristo, ele os acolhe.
IV. O CÉU É CÉU PORQUE LÁ ESTAREMOS EM COMUNHÃO COM DEUS – V. 2,3,7
1. Porque a vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina – v. 2
As bodas passavam por quatro fases: 1) O compromisso; 2) A Preparação; 3) A vinda do Noivo; 4) A festa. O céu é uma festa. Alegria, celebração, devoção. Deleitar-nos-emos em seu amor. Ele se alegrará em nós como o noivo se alegra da sua noiva. Esta festa nunca vai acabar.
2. Porque o céu será profundamente envolvido pela presença de Deus – v. 3
O céu é céu porque Deus está presente. Depois que o véu do templo rasgou, Deus não habita mais no templo, mas na igreja. O Espírito Santo enche não o templo, mas os crentes. Agora somos santuário onde Deus habita. Veremos Cristo face a face. Vê-lo-emos como ele é. Ele vai morar conosco. Não vai mais haver separação entre nós e Deus. A glória do Senhor vai brilhar sobre nós.
3. Porque no céu teremos profunda comunhão com Deus – v. 3b
Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus. Aqui caem as divisas não só do Israel étnico, como das denominações religiosas. Lá não seremos um povo separado, segregado, departamentalizado. Lá não seremos presbiterianos, batistas ou assembleianos. Seremos a igreja, a noiva, a cidade santa, a família de Deus, povo de Deus.
4. Porque no céu desfrutaremos plenamente da nossa filiação – v. 7
A igreja é a noiva do Cordeiro e a filha do Pai. Tomaremos posse da nossa herança incorruptível.
V. O CÉU É DESCRITO PELO FULGOR DA NOIVA, A NOVA JERUSALÉM – V. 9-27
1. A nova Jerusalém é bonita por fora, ele reflete a glória de Deus – v. 11
Quando João tentou descrever a glória da cidade, a única coisa que pôde fazer foi falar em termos de pedras preciosas, como quando tentou descrever a presença de Deus no trono (4.3).
A glória de Deus habita na igreja. Essa glória é indescritível, como indescritível é Deus. A igreja é bela por fora. Ela é como uma noiva adornada. Suas vestes são alvas.
2. A nova Jerusalém é bonita por dentro – v. 19,20
Ninguém coloca pedras preciosas no fundamento. Mas no alicerce dessa cidade estão doze espécies de pedras preciosas. Há beleza, nobreza, riqueza e esplendor no seu interior. Não há coisa feia nem escondida dentro dessa igreja.
3. A nova Jerusalém é aberta a todos – v. 13,25
A cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo com Deus.
Venha de onde vier, as pessoas podem entrar. Os habitantes dessa cidade são aqueles que procedem de toda tribo, povo, língua e nação. São todos aqueles que foram comprados pelo sangue do Cordeiro.
Não há preconceito nem acepção de pessoas. Todos podem vir: pobres e ricos; doutores e analfabetos; religiosos e ateus; homens e mulheres.
A cidade é aberta a todos: Há portas para todos os lados. O noivo convida: Vem! A noiva convida: Vem! Quem tem sede recebe a água da vida.
4. A nova Jerusalém não é aberta a tudo – v. 8,12,27
A cidade tem uma grande e alta muralha. Muralha fala de proteção, de segurança. Embora haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos entrarão nessa cidade (v. 8,27). Embora as portas estejam abertas, em cada porta há um anjo (v. 12).
Os pecadores inconversos não podem entrar no céu (v. 8) – O universalismo está errado. A idéia de que toda religião é boa e todo caminho leva a Deus é um engano. NO céu só entrarão aqueles que se arrependeram de seus pecados, creram em Cristo e foram lavados em seu sangue. Só aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida podem entrar!
O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém (v.27) – Embora a igreja é aberta a todos, não é aberta a tudo. Muitas vezes, a igreja tem sido aberta a tudo e não a todos (Pedro e Jesus: Arreda Satanás).
5. A nova Jerusalém está construída sobre o fundamento da Verdade – v. 14
Esse símbolo fala da teologia da igreja. A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos. A igreja do céu está edificada sobre o fundamento dos apóstolos, sobre a verdade revelada, sobre as Escrituras.
6. A nova Jerusalém tem espaço para todos os remidos – v. 15-17
A cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura iguais. A cidade tem doze mil estádios, ou seja, 2.200 Km de comprimento, de largura e de altura. Não existe nada parecido no planeta. É uma cidade que vai de São Paulo a Aracaju. Na Nova Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico Everest, desaparece mais de 240 vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de glória e santidade.
É óbvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a totalidade da Nova Jerusalém.
Não existem bairros ricos e pobres nessa cidade. Não existem casebres. Existem mansões, feitas não por mãos. Deus é o arquiteto e fundador dessa cidade.
7. A nova Jerusalém é lugar onde se vive em total integridade – v. 18,21b
Não apenas a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a descoberto. Nada escondido.
8. A nova Jerusalém é o lugar de plena comunhão com Deus – v. 22
No Velho Testamento a presença de Deus estava no Tabernáculo, depois no Templo. Mas, agora, Deus habita na igreja. Na Nova Jerusalém não haverá templo, porque a igreja habitará em Deus e Deus habitará com a igreja. Isso é plena comunhão. A cidade será iluminada não mais pela luz do sol ou pela lua. A glória de Deus a iluminará.
9. A nova Jerusalém é o paraíso perdido, onde corre o rio da Vida – 22.1-2
A Nova Jerusalém é uma cidade, um jardim, uma noiva. O jardim perdido no Éden é o jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer a árvore da vida, aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu pelo pecado, aqui ele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado à morte, aqui ele toma posse da vida eterna.
No Jardim do Éden havia quatro rios. Nesse Jardim Celestial, há um único rio, o rio da Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de Deus. Por ele passa ele traz vida, cura e salvação.
10. A nova Jerusalém é onde está o trono de Deus – 22.3-5
O trono fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor governa sobre essa igreja.
Na nova Jerusalém vamos ter propósito. “Os seus servos o servirão”. Nosso trabalho será deleitoso. Vamos servir àquele que nos serviu e deu sua vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de Deus (Hb 4.9). Os salvos descansarão de suas fadigas (Ap 14.13), no porém do seu serviço.
Na ova Jerusalém vamos ter intimidade com o Senhor. “Contemplarão a sua face”. O que mais ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros de jaspes luzentes, nem as mansões ornadas de pedras preciosas, mas contemplar a face de Jesus! O céu é intimidade com Deus.
Na nova Jerusalém vamos reinar com Cristo eternamente – “e reinarão com ele para sempre”. Deus nos salvou não apenas para irmos para o céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a glória, mas também para o trono.
Nós seremos não apenas servos no céu, mas reis. Cristo vai compartilhar com sua noiva sua glória, sua autoridade e seu poder.
CONCLUSÃO
1. Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu lugar já está preparado nessa cidade?
2. Onde você tem colocado o seu coração? Na nova Jerusalém ou na grande Babilônia?
3. A qual igreja você pertence: à Noiva ou à grande Meretriz?
4. Qual é o seu destino: o paraíso ou o lago de fogo?
5. Para onde você está indo: para o Casa do Pai, onde o Cordeiro é a lâmpada eterna ou para as trevas exteriores?
6. Onde está o seu prazer: em servir a Deus ou deleitar-se no pecado?
7. Hoje é o dia da sua escolha, da sua decisão. Escolha a vida para que você viva eternamente!
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Referência: Rute 4.1-22
INTRODUÇÃO
1. A providência carrancuda revela uma face sorridente
John Piper, no seu livro O Sorriso escondido de Deus diz que por trás de toda providência carrancuda esconde-se uma face sorridente. O livro de Rute retrata essa verdade. Esse livro começa com a tristeza da morte e termina com a alegria do nascimento; começa com três funerais e termina com um casamento. Para o cristão é Deus quem escreve o último capítulo da vida. A noite escura da prova transforma-se numa manhã iluminada de gloriosa esperança. A Bíblia diz que o choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã. Deus ainda continua transformando vales em mananciais, desertos em pomares e o cenário cinzento de tristeza em jardins engrinaldados de flores.
Houve um tempo na vida de Jacó que ele lamentou os infortúnios da vida, dizendo: “… todas essas cousas me sobrevêm” (Gn 42.36). Jacó estava olhando o lado avesso, mas quando virou o lado direito percebeu que o plano de Deus era perfeito e tudo estava concorrendo para o seu bem.
2. As impossibilidades humanas tornam-se realidades pela ação divina
O livro de Rute revela as amargas impossibilidades humanas. Noemi olhou pelo túnel do tempo e não viu nenhuma saída. Na perspectiva humana seu destino estava lavrado e a alegria não fazia mais parte do seu futuro. Mas, Deus reverteu a situação e abriu-lhe a porta da esperança. Enquanto ela pensou que Deus estava ocupado trabalhando contra ela, na verdade Deus estava agindo em seu favor.
A vida cristã não é uma estrada reta rumo à glória, mas um caminho cheio de curvas e precipícios. John Bunyan expressou isso de forma inigualável no clássico O Peregrino. Há momentos que olhamos para frente, e nada enxergamos senão pontes estreitas, vales profundos e abismos imensos. Nessas horas, sentimo-nos impotentes, desanimados e chegamos até mesmo a lavrar a nossa sentença de derrota. Noemi fez isso ao retornar para Belém. Porém, os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. Ele continua fazendo com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Deus continua levando o pobre do monturo e fazendo-o assentar-se entre príncipes.
3. O fim da linha na perspectiva humana pode ser o começo de uma linda história traçada por Deus na própria eternidade
Noemi estava com os olhos embaçados pela amargura. Ela pensou que o resto de seus dias seria marcado pela tristeza. Mas, Deus tinha um plano perfeito, traçado na eternidade, que estava se desenrolando e nesse plano Noemi erguer-se-ia como protagonista de uma das mais lindas histórias. O filho de Rute com Boaz era o filho suscitado para a perpetuação da memória de Malom. Assim sendo, Obede seria mais do que um neto para Noemi, mas seu resgatador, seu consolador, a esperança da perpetuação da sua família sobre a terra.
4. Nenhum sucesso é final e nenhuma derrota é fatal
Ricardo Gondim diz que ninguém chega ao sucesso e descansa, e ninguém é derrotado e se acaba, porque nenhum sucesso é final e nenhuma derrota é fatal. O futuro ainda lhe reserva surpresas. Não se deixe embriagar pelo sucesso nem deixe derrotar pelo fracasso, porque Deus é quem está dirigindo o seu viver. A vida cristã não é uma estrada reta rumo à glória, antes é uma estrada cheia de curvas e surpresas. Tanto o sucesso quanto os fracassos são passageiros. Não podemos nos envaidecer com o sucesso nem nos desesperarmos com os fracassos, pois quando pensamos que chegamos ao fim da linha, Deus nos abre uma nova porta de esperança.
O capítulo quatro do livro de Rute trata de três assuntos importantes: um regaste (v. 1-9), um casamento (v. 10-12) e um descendente (v. 13-22). Vamos examinar esses três pontos e depois tirar algumas lições práticas.
I. UM RESGATE (4.1-9)
Boaz afeiçoou-se a Rute desde o primeiro momento que a encontrou. Ele era um homem rico, piedoso, e legalmente qualificado para ser o resgatador da família. Boaz já havia dado abundantes provas do seu amor por Rute e ela sabia disso. Por sua vez Rute já havia feito o pedido formal de casamento a Boaz e ele estava empenhado em resolver a questão, pois na lista dos parentes próximos havia um homem que tinha preferência para resgatá-la e casar-se com ela.
Boaz demonstra grande empenho no processo de ser o resgatador de Noemi, com vistas ao seu casamento com Rute. Vejamos alguns pontos:
1. Boaz tem pressa (4.1)
Noemi que conhecia bem a natureza masculina, pois tivera três homens em sua família sabia que Boaz não descansaria até resolver a pendência com o outro candidato (3.18). Agora, Boaz assentou-se à porta da cidade esperando encontrar-se com ele. Boaz é um homem decidido, resolvido, e tem pressa para agir. Ele não adia aquela decisão. Ele tem todo o interesse do mundo em desembaraçar-se para consumar o seu projeto de casar-se com Rute.
Se a precipitação é um mal que devemos evitar, a indecisão é outro erro que não podemos cometer. A liberdade de decidir é uma faculdade fundamental na vida humana. Na verdade somos escravos da nossa liberdade. Não podemos deixar de decidir. Somos como um homem dentro de um bote correnteza abaixo. Podemos decidir pular do bote e nadar para a margem do rio. Podemos decidir remar e alcançar um lugar seguro. Podemos fingir que não há perigo à frente e dormir passivamente dentro do bote. Podemos fazer muitas outras coisas. Só uma coisa não podemos deixar de fazer. Não podemos deixar de tomar uma decisão. A indecisão também é uma decisão. A decisão é a decisão de não decidir. E quem não toma decisão, decide fracassar.
2. Boaz tem compromisso com a justiça (4.1)
O portão da cidade era não apenas a entrada oficial da cidade, mas um lugar público, onde as questões legais eram resolvidas. Keil e Delitzsch dizem que o portão era um espaço aberto diante da cidade, o fórum da cidade, o lugar onde os negócios públicos da cidade eram discutidos. Naquele tempo o tribunal não funcionava num prédio, mas no portão da cidade. Leon Morris diz que o portão desempenhava papel importante nas cidades do antigo Judá. O portão era o centro da vida da cidade. Era o lugar de qualquer assembléia importante (1Rs 22.10). O portão era o lugar dos processos legais (2Sm 15.2). As pessoas eram condenadas diante dos “anciãos da cidade, à porta” (Dt 22.15). O portão é mencionado em conexão com execuções (Dt 22.24). A suprema tragédia de uma cidade era quando “os anciãos já não se assentam na porta” (Lm 5.14). David Atkinson nessa mesma trilha de pensamento, falando sobre a importância do “portão” da cidade, diz que junto à porta os pobres aguardavam auxílio (Pv 22.22). Ali eram feitos os negócios (Gn 23.10). Era à porta da cidade que os anciãos da sociedade se reuniam (Pv 31.23), como também os príncipes e os nobres, os jovens e os velhos (Jó 29.7-10).
Boaz estava ali no portão da cidade para tratar do assunto legalmente. Ele queria casar-se com Rute, mas não queria um concubinato, mas um casamento legal.
Boaz também estava disposto a ser o remidor de Noemi, mas queria fazer as coisas de forma legal e transparente. De acordo com a lei de Moisés, a terra não podia ser vendida em perpetuidade, por ser ela possessão do próprio Deus. Assim está escrito: “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos. Portanto, em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra. Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu” (Lv 25.23-25). Noemi era pobre e não podia reter suas terras. Contudo, a solene obrigação da família era cuidar que a propriedade não se perdesse.
3. Boaz tem prudência (4.2)
Boaz não vai sozinho conversar com o outro parente de Noemi, mas convida dez anciãos para serem testemunhas da conversa. David Atkinson diz que os anciãos geralmente confirmavam os contratos e acordos comerciais atendendo a este convite formal para “testemunhar”: uma função importante na vida comercial do povo, que conferia autoridade contratual às transações. Os anciãos de uma cidade eram particularmente encarregados da jurisdição nas questões de direitos de família tais como o levirato (Dt 25.7-9).
Esses anciãos exerciam uma função jurídica e legal. Eles eram uma espécie de tabeliões. Exerciam o papel de juízes. O acordo firmado tinha validade legal. Boaz toma toda a precaução para agir com pressa, mas também para agir com segurança e prudência.
4. Boaz tem integridade (4.3,4)
Boaz não sonega informação nem esconde a verdade. Ele informa ao outro parente de Noemi que este tinha preferência no resgate. Embora, o próprio Boaz estivesse interessado em fazê-lo não criou mecanismos ilícitos para ludibriar o outro nem tentou subornar os anciãos para colocar o seu nome na frente da lista. Integridade moral era uma marca distintiva de Boaz.
Leon Morris diz que esse outro remidor não é figura importante. Ele aparece apenas para renunciar seu direito sobre Rute, e em seguida desaparece. Assim, não importa seu nome. Permanece o fato instrutivo de que aquele que estava ansioso pela preservação de sua própria herança, agora não é conhecido nem pelo nome.
5. Boaz tem sabedoria (4.5,6)
Boaz demonstra tato na forma de apresentar a situação ao concorrente. Rowley chama essa estratégia de Boaz de “golpe de mestre”. Ele apresentou o assunto em duas etapas. Ele colocou primeiro o resgate das terras de Noemi e só depois, revelou que no pacote havia também a necessidade de desposar Rute, a viúva moabita para suscitar um descendente e herdeiro a Malom. O importante aqui era a perpetuação do nome do falecido, o que se faria mediante um filho que receberia suas terras. Aqui transparece o profundo interesse pessoal de Boaz por Rute. Boaz engendrou esta trama para poder se casar com ela, mencionando primeiro a terra, e Rute, depois. E o seu “golpe de mestre” funcionou. Ele habilmente usou as possibilidades da lei, colocando o parente mais achegado numa posição impossível. O remidor anônimo percebeu que tinha duas responsabilidades e não uma só, e que as duas estavam interligadas. Ele não poderia aceitar uma sem a outra.
A estratégia de Boaz funcionou. O homem desistiu de resgatar as terras de Noemi e de casar-se com Rute abrindo o caminho para Boaz cumprir o seu sonho. Um resgatador era alguém que tinha de estar interessado nos necessitados e ser capaz de ajudá-los. De igual forma, devia estar pronto a se sacrificar para fazer isso. Não se tratava de um obrigação, mas, sim, de um ato de amor.
O outro resgatador percebeu que se ele redimisse o campo de Noemi não teria aumento de sua propriedade, ao contrário, uma diminuição do seu patrimônio, visto que ele terá de pagar pela terra, que não passará a pertencer à sua família, mas ao filho de Rute. Neste caso, ele tinha de comprar o campo e, além disso, sustentar Rute. As despesas poderiam ser bem elevadas. O remidor certamente estava disposto a comprar o campo, sem casar-se com Rute. Ele não estava disposto a fazer ambas as coisas.
6. Boaz tem zelo com a legalidade (4.7-9)
A decisão de resgatar as terras de Noemi tem dois procedimentos legais: a desistência formal do outro concorrente com a cerimônia de tirar o calçado (4.7,8) e a confirmação da compra das terras de Noemi diante de testemunhas (4.9). A cerimônia de tirar o sapato era uma transferência de direitos, não de propriedade. Boaz era um homem que vivia dentro da legalidade. Ele respeitava as leis vigentes. Sua riqueza não foi granjeada de forma ilegal. Ele era um homem piedoso e íntegro. Ele tinha um relacionamento certo com Deus e com os homens.
II. UM CASAMENTO (4.10-12)
O casamento de Boaz com Rute tem muitos aspectos cheios de encanto e beleza. Vamos destacar alguns desses aspectos:
1. Foi um casamento providenciado por Deus (2.20)
Rute antes de buscar um marido, buscou a Deus. Antes de buscar um lar, ele buscou abrigo debaixo das asas de Deus. O encontro de Rute com Boaz foi casual na perspectiva humana, mas agendado pela providência divina (2.20). A Bíblia diz que a esposa prudente é presente de Deus. A Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4).
2. Foi um casamento precedido por um belo relacionamento (2.10-12; 3.9-14)
Boaz sempre tratou Rute com cavalheirismo, honra, gentileza e amor desde o primeiro encontro. Embora tenha se afeiçoado a ela desde o começo, jamais se aproveitou dela. O caminho para um casamento feliz precisa ser pavimentado por atitudes nobres. Onde se vê sinais de desrespeito, há prenúncios de relacionamentos desastrosos.
Não houve intimidade física no relacionamento de Rute com Boaz antes do casamento (3.14). Eles só tiveram relacionamento sexual depois de casados (4.13). Esse é um princípio importante que está sendo desprezado pela sociedade contemporânea. O sexo é santo, é bom e prazeroso. Ele foi criado por Deus para ser plenamente desfrutado no contexto do casamento (Hb 13.4; Pv 5.15-19). Porém, a prática do sexo antes do casamento (1Ts 4.3-8) e fora do casamento (Pv 6.32) traz sofrimento e juízo.
3. Foi um casamento grandemente desejado por ambos (3.9; 3.11; 4.10,11)
O casamento não é um contrato temporário e experimental. É uma aliança para a vida toda. Não é sensato ir para o casamento com indecisão e insegurança. Ricardo Gondim em seu livro Creia na Possibilidade da Vitória fala sobre o amor de Boaz por Rute e diz que o verdadeiro amor se concretiza com gestos com a mesma profundidade que é proclamado pelos lábios. O verdadeiro amor procura legitimar-se sem relutância. Ele descarta os riscos e paga qualquer preço. O verdadeiro amor não teme assumir compromissos.
Hoje temos muitas palavras bonitas e pouco compromisso. Os vestidos das noivas estão ficando cada vez mais alvos e a pureza cada vez mais ausente. Os véus das noivas estão ficando cada vez mais longos e os casamentos cada vez mais curtos. Hoje, vemos ardentes paixões, mas pouca paciência; muitas promessas, mas poucos votos cumpridos. Vemos muitos que começam um casamento sem reflexão, mas poucos que investem nele com sincera devoção.
4. Foi um casamento apoiado pela família (3.1-5,18)
Rute não se casa com Boaz contra a vontade de Noemi. Sua sogra é sua conselheira e ela é sua discípula. O casamento de Rute com Boaz é alvo de oração e de regozijo na família. Esse é um dos principais princípios ainda hoje. O casamento não deveria ser uma decisão apenas dos dois que se casam, mas uma decisão maior em que toda a família fosse envolvida. Casar-se contra a vontade dos pais é tomar uma decisão para o desastre.
5. Foi um casamento público (4.10,11)
O casamento de Boaz e Rute foi um ato público e legal, feito perante os anciãos e juízes da cidade. Isso significa que ele casou-se de acordo com as leis vigentes da época. Nos dias de hoje, muitos consideram o casamento apenas como uma aliança particular entre duas pessoas, que pode ser feita (e até mesmo desfeita) à vontade delas, por sua escolha pessoal. Porém, o caso deve ser uma aliança pública.
Hoje, muitas pessoas estão desprezando o casamento civil, dizendo que papel não tem nenhum valor. Mas, o casamento é um contrato legal antes de ser uma união física. O princípio bíblico é claro: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Antes da união, deve existir um deixar pai e mãe. Esse é o lado legal da relação. Hoje, os jovens estão se unindo sexualmente para depois deixar pai e mãe. Isso é uma inversão do princípio estabelecido pro Deus. David Atkinson escreve sobre esse aspecto legal do casamento,
O “deixar pai e mãe” é uma declaração pública de que o casamento está sendo feito. É a ocasião na qual o casal recebe junto o apoio público dos seus amigos e da sociedade na nova unidade social que estão criando. É a ocasião em que o casal também aceita sua vocação para ser uma nova unidade dentro da sociedade.
O casamento coloca marido e mulher num posto de responsabilidade para com o mundo e a humanidade. O seu amor é propriedade particular de ambos, mas o casamento é uma coisa mais do que pessoal: é um status, um cargo que os liga um ao outro à vista de Deus e dos homens. O testemunho público sempre fez parte da aliança. Ele serve como um contraforte no casamento contra a desintegração nos períodos quando o relacionamento está sob tensão. Os votos assumidos na cerimônia de casamento não são um mero assunto particular, mas foram assumidos e testemunhados publicamente. A importância da celebração do casamento não deve ser desprezada, pois são festivais que celebram o começo de uma nova aventura. Diz o texto que todo o povo estava presente, não apenas para testemunhar, mas para fazer orações.
6. Foi um casamento proposital (4.10)
O principal propósito de um casamento no regime do levirato era suscitar um descendente ao marido morto. A família de Elimeleque estava nenhuma semente que pudesse germinar na terra. Ele morreu e seus dois filhos também morreram sem deixarem descendentes. Agora, Boaz se casa com Rute com o propósito de suscitar o nome de Malom sobre a sua herança para que seu nome não fosse exterminado dentre seus irmãos e da porta da sua cidade.
7. Foi um casamento abençoado pelas testemunhas (4.11,12)
Os anciãos de Belém rogaram três bênçãos especiais sobre o casamento de Boaz e Rute.
Em primeiro lugar, eles pediram que Rute fosse uma mulher fértil (4.11). Os estudiosos acreditam que Rute além de moabita era também estéril, pois somos informados que ela passou quase dez anos casada com Malom em Moabe sem ter filhos (1.4,5). Os anciãos estão pedindo a Deus que ela fosse como Raquel e Lia, as únicas esposas de Jacó, as progenitoras de toda a nação. Raquel também era estéril e Deus a curou. Quando Rute concebeu, somos informados que foi o Senhor que lhe concedeu que concebesse (4.13). Há orações em favor de Rute para que ela se torne antepassada de uma raça famosa. Que ela tenha muitos descendentes dentro da família e dos propósitos de Deus.
Em segundo lugar, eles pediram que Boaz fosse um homem próspero (4.11). Boaz já era senhor de muitos bens (2.1). Mas, agora, os anciãos estão abençoando sua vida e rogando a Deus que ele seja afamado em sua cidade. Que ele adquira poder e fama. Que através deste casamento com Rute, a própria família de Boaz também seja estabelecida.
Em terceiro lugar, eles pediram que a casa de Boaz fosse como a casa de Perez. Perez foi filho de Judá, ancestral de Boaz e principal tronco da tribo que trouxe ao mundo o grande rei Davi e o Messias, o Salvador do Mundo. Leon Morris diz que Perez era, aparentemente, o mais importante dos filhos de Judá. Aparentemente, a Tribo de Judá dependia dos descendentes de Perez, mais do que dos outros. Perez foi um dos ancestrais de Boaz e, assim, alguém muito oportuno para ser mencionado. Na verdade, parece que Perez foi o ancestral dos belemitas, em geral.
III. UM DESCENDENTE (4.13-22)
O livro de Rute termina colocando os holofotes no descendente. Obede, o filho de Rute e Boaz passa a ter um papel importante na conclusão do livro. Alguns pontos merecem destaque.
1. O descendente é visto como dádiva de Deus (4.13)
A Bíblia diz que os filhos são herança de Deus. Eles são dádivas do Senhor. Eles não são um acidente, mas presentes do céu. Pode ser que os pais não planejam os filhos ou até não queiram ter os filhos, mas eles são concedidos por Deus. Olhar para os filhos nessa perspectiva faz toda a diferença. Leon Morris diz que por todo o livro de Rute persiste o pensamento de que Deus está acima de tudo, e faz cumprir sua vontade. Os anciãos e as demais pessoas consideravam os filhos como dádivas de Deus (4.12).
David Atkinson diz que se há um tema que domina o livro de Rute acima dos outros, é o da providência soberana de Deus e da nossa dependência dele como humanos. Deus é a fonte da vida. A vida, assim como suas bênçãos, é um dom da sua mão. E particularmente aqui a concepção de um filho é entendida como um dom de Deus. Olhando para esse aspecto da concepção como um dom de Deus, o debate sobre o aborto deveria ganhar uma dimensão mais ampla. A interrupção da vida não deveria ser apenas uma discussão entre o médico e a mãe. Trata-se de uma nova vida, obra prima das mãos de Deus.
Warren Wiersbe diz que nos Estados Unidos a cada ano, um milhão e meio de bebês são legalmente mortos ainda no ventre, e seus pedaços são removidos como se fossem tumores cancerosos. Uma enfermeira cristã comentou: Numa parte de nosso hospital trabalhamos dia e noite para manter os bebezinhos vivos. Em outra parte, matamos essa crianças.
2. O descendente é visto como um presente para sua família (4.14-17)
John Piper, pregando sobre este texto, diz que o foco nos versículos 14 a 17 não é sobre Rute nem sobre Boaz, mas sobre Noemi. E por que? Porque voltou para Belém amargurada e não feliz (1.20). Ela voltou para Belém pobre e não próspera (1.21). Ela voltou para Belém olhando para Deus como inimigo e não como ajudador (1.21b). Ela voltou para Belém vendo a Deus como flagelador e não como consolador (1.21c). O livro de Rute mostra que a vida do justo não é uma pista reta rumo à glória, mas uma estrada cheia de curvas e surpresas. A história do livro de Rute começou com as perdas de Noemi e termina com os ganhos de Noemi. A história começa com morte e termina com nascimento.
Um filho para quem? O versículo 17 diz: “As vizinhas lhe deram nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi”. As mulheres disseram que um filho nasceu a Noemi e não a Rute. Por que? Para mostrar que o que Noemi havia dito acerca de Deus não era verdade (1.21). Se tivermos mais paciência para esperarmos o tempo oportuno de Deus veremos que ele trabalha para nós e não contra nós.
Não, Noemi não voltou pobre e vazia para Moabe (1.21). Foi Deus quem deu Rute a Noemi. Essa jovem viúva moabita disse para sua sogra: “… o teu Deus é o meu Deus” (1.16). Rute veio a Belém com Noemi para buscar abrigo sob as asas de Deus (2.12). Foi o próprio Deus quem trouxe Rute a Belém para abençoar a vida de Noemi. Noemi não está percebendo, mas é Deus quem a está conduzindo a esse destino feliz.
Noemi deu a impressão que não havia nenhuma esperança de Rute casar-se em Belém para suscitar um descendente à linhagem da sua família (1.12). Mas, foi Deus quem preservou Boaz, um homem rico, piedoso e parente da família, para casar-se com Rute. A própria Noemi precisa render-se a essa evidência (2.20). Noemi reconheceu que por trás daquele encontro casual de Rute com Boaz estava a bendita providência divina que não se esquece de sua benevolência com os vivos nem com os mortos. Em toda perda que o povo de Deus suporta na vida, Deus a transforma em ganho.
Foi Deus quem abriu o ventre de Rute para conceber. Foi Deus quem concedeu a Rute conceber e ter um filho (4.13). Ela foi alvo das orações dos anciãos da cidade nesse sentido (4.11). Continuamente Deus está trabalhando em favor de Noemi para provar-lhe seu favor. Quando ela perdeu seu marido e filhos, Deus deu a ela Rute. Quando ela pensou num resgatador, Deus deu a ela Boaz. Quando Rute casou-se com Boaz, Deus deu a ela um filho.
3. O descendente é visto como uma fonte de alegria para seu lar (4.14-17)
O neto de Noemi é alvo das orações das mulheres de Belém. Ele seria o resgatador de Noemi (4.14). A sua família se perpetuaria na terra por intermédio dele. Nesse sentido não foi Boaz o goel de Noemi, mas seu neto. Foi ele quem fez perpetuar o nome da família de Noemi sobre a terra e foi seu arrimo na velhice.23 Também, ele teria um nome afamado em Israel, para além das fronteiras da sua cidade (4.14b). Obede, ainda, seria o restaurador da vida de Noemi (4.15). Seria seu arrimo, seu provedor, seu sustentador. Finalmente, Obede seria o consolador da velhice de Noemi (4.15b). Noemi não teria uma velhice amargurada. Seus melhores dias não estavam enterrados no passado, mas estavam pela frente.
4. O descendente cresce numa família onde reina amor e harmonia (4.15,16)
Há duas coisas importantes aqui dignas de nota:
Em primeiro lugar, Rute ama sua sogra e lhe é melhor do que sete filhos (4.15). Transborda em todo o livro o belíssimo relacionamento entre Rute e Noemi. Agora, as mulheres da cidade dão um testemunho público acerca do amor de Rute pela sogra. E acrescentaram: “… pois tua nora, que te ama [...] te é melhor do que sete filhos” (4.15). Leon Morris diz que o tributo ela te melhor do que sete filhos é extraordinariamente relevante em face do valor comumente atribuído aos homens, em comparação com as mulheres. A ambição de todos os casados era uma prole masculina numerosa; assim, falar de Rute, como sendo mais valiosa para Noemi do que sete filhos (a expressão proverbial para a família perfeita) é o supremo tributo.
Em segundo lugar, Noemi cuida do neto sem qualquer atitude de ciúmes de Rute (4.16). Noemi não apenas tem a alegria de receber um neto, mas o privilégio de cuidar dele. Rute não tentou afastou o filho da avó, ao contrário, deu-lhe liberdade para instruí-lo. Noemi esperava amargar uma velhice solitária, quando perdera o marido e os filhos. Com a chegada do neto, ela voltou a ter uma família. Era amada, e tinha um lugar de honra. O bebê, num certo sentido, simbolizava tudo isto, e Noemi dedicou-se a ele.
5. O descendente trará ao mundo uma semente abençoada (4.17-22)
Todo bebê nascido neste mundo é um voto em favor do futuro. Ao segurar um bebê, se segura o futuro nos braços. O livro de Rute conclui com uma curta genealogia, ligando Perez (filho de Judá) com Davi. Obede, filho de Rute e Boaz, torna-se o pai de Jessé e Jessé, o pai de Davi, o maior rei de Israel. O próprio Messias viria ao mundo mil anos depois do grande monarca, sendo chamado de Filho de Davi. O autor do livro de Rute não olha apenas para Obedece. Ele levanta seus olhos e vê mais além. Ele olha para a história da redenção. Deus não estava trabalhando apenas para prover bênçãos materiais a Noemi, Rute e ao povo de Belém. Ele estava preparando o cenário para a chegada de Davi, o maior rei de Israel. O nome de Davi trazia consigo a esperança do Messias num novo tempo de paz, justiça e liberdade, onde o pecado e a morte seriam vencidos. A história do livro de Rute abre as cortinas da esperança nos aponta para Jesus!
Leon Morris nessa mesma linha de pensamento, escreve:
O propósito do casamento de Boaz com Rute era conduzir, no devido tempo, ao grande rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, o homem em quem os propósitos de Deus foram executados de modo extraordinário. Estes acontecimentos em Moabe e Belém desempenharam seu papel em conduzir àqueles que redundariam no nascimento de Davi. Os crentes considerarão, também, cuidadosamente, a genealogia que aparece no começo do evangelho de Mateus, e refletirão que a mão de Deus cobre a história toda. Ele executa seu propósito, geração após geração. Visto que somos limitados a uma única vida, cada um de nós vê apenas um pouquinho daquilo que acontece. Uma genealogia é maneira extraordinária de trazer diante de nossos olhos a continuidade dos propósitos de Deus, através dos tempos. O processo histórico não é casual. Há um propósito em tudo. Esse propósito é o propósito de Deus.
As dez pessoas cuja genealogia é registrada nos últimos cinco versículos do livro de Rute podem ser encontradas na passagem de Mateus 1.3-6 como formadores de elos importantes na linhagem do Messias. Assim, os nomes que aparecem na genealogia desde Perez até Davi (4.18-22) são os mesmos que aparecem na genealogia de Jesus, conforme o relato de Mateus (Mt 1.1-6). Assim, o livro de Rute deseja nos ensinar que o propósito de Deus para a vida do seu povo é conectado com alguma coisa maior do que nós mesmos. Deus deseja que saibamos que quando andamos com ele nossa vida sempre significa mais do que pensamos que ela significa. Para o cristão sempre haverá uma conexão entre os eventos ordinários da vida e a estupenda obra de Deus na história. O livro de Rute aponta para Davi. Davi aponta para Jesus e Jesus aponta para a glória final, quando reinaremos com ele na glória eterna, onde Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Ap 21.4).
Que possamos como Rute declarar a nossa disposição e obediência amorosa em aceitar o gracioso convite de Deus para desfrutar do nosso lugar sob o refúgio de suas asas.
O melhor ainda está por vir. Esta é uma gloriosa verdade a seu respeito, se você anda com Deus.
IV. LIÇÕES PRÁTICAS DO TEXTO
1. Você tem um grande valor para Deus
Não importa sua nacionalidade, sua família, sua cultura, seus bens, você tem um grande valor para Deus. Sua vida pode não ter sido planejada pelos seus pais, mas foi planejada por Deus. Você não veio ao mundo pelo acaso. Há um plano perfeito e um propósito eterno que rege sua vida. Rute era uma viúva moabita. Além de estrangeira era pobre e desamparada. Deus providenciou para ela não apenas uma família e riquezas, mas perpetuou seu nome, fazendo dela a genitora de uma abençoada descendência. Aquela viúva que viveu em tempos tão remotos tem seu nome relembrado com honra por gerações sem fim.
2. O casamento é uma grande fonte de bênção quando feito dentro da vontade de Deus
Boaz era um homem rico, mas sua vida carecia de um propósito maior. Antes de Rute Boaz trabalhava, ganhava dinheiro, vivia bem, mas não tinha um propósito. O casamento nos dá um elevado propósito para viver. Boaz, tão logo conheceu Rute buscou esse propósito com todas as forças da sua alma. Seu casamento abriu novos horizontes para intervenções gloriosas de Deus.
Por outro lado, nada é mais frustrante do que um casamento feito às pressas, sem reflexão, sem apoio da família, sem alegria das testemunhas, sem convicção do amor. O casamento pode ser um jardim marchetado de flores ou um deserto árido. O casamento pode ser como um vôo de liberdade ou uma prisão torturante.
3. Os filhos são presentes de Deus
Os filhos são herança de Deus. Eles valem mais do que as riquezas. Logo que Obede nasce o texto silencia a respeito dos bens de Boaz. Nada se compara a riqueza que os filhos representam. A chegada de Obede foi celebrada com mais alegria do que as abundantes colheitas de tribo. Pessoas valem mais do que coisas. Os filhos valem mais do que o dinheiro. O nosso maior investimento deveria ser nos relacionamentos. Nenhum sucesso compensa o fracasso no relacionamento com os filhos.
4. A vida deve ser vida com a eternidade em perspectiva
A última palavra do livro de Rute é DAVI. Noemi, Rute e Boaz não viveram em vão porque eles fizeram parte de um propósito divino. O destino deles estava sendo conduzido pelo céu e não pela terra. Tinha sido desenhado na eternidade e não no tempo. O casamento de Rute com Boaz que trouxe ao mundo Davi desembocou no próprio Messias. O casamento de Rute aconteceu em Belém. Davi nasceu em Belém. Jesus nasceu em Belém e de Belém esparramou-se a salvação de Deus para todos os povos.
Hoje, você pode não entender os planos de Deus na sua vida. Hoje as providências de Deus podem parecer carrancudas e assustadoras para você. Mas, no andar de cima, na sala de controle do universo, as coisas estão meticulosamente planejadas e determinadas. E Deus as levará a cabo para o seu bem, para a glória do seu próprio nome. Hoje seus problemas podem parecer intrincados, difíceis e você pode pensar em dizer: “Não tem jeito!” Mas, olhe na perspectiva da eternidade e entenda que Deus quer transformar sua vida em algo extraordinário.
5. O melhor de Deus ainda está por vir
Nós não caminhamos como os discípulos de Emaús para o entardecer da história. Não estamos fazendo uma viajem rumo ao ocaso. Nossa jornada é para o romper da alva. O fim da nossa jornada não será um túmulo frio coberto de pó, mas uma eternidade cheia de glória, onde reinaremos para sempre com Cristo. Aqui, como Rute, cruzamos vales e montes, atravessamos pontes estreitas e pântanos lodacentos. Aqui nosso corpo é surrado pela doença e até tomba pela fúria implacável da morte. Mas, a morte não tem mais a última palavra em nossa. Seguimos as pegadas daquele que arrancou o aguilhão da morte. O nosso Redentor é a Ressurreição e a Vida.
Não estamos viajando num bonde que se afundará nas águas encapeladas do mar da vida. Em breve, a trombeta de Deus soará. Em breve, a voz do arcanjo será ouvida. Em breve todos os inimigos serão colocados debaixo dos pés do nosso Senhor. Em breve todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é Senhor. Em breve, deixaremos esse corpo de humilhação e seremos revestidos com um corpo de glória. Em breve, estaremos para sempre com o Senhor. Não importa se agora o caminho é estreito. Não importa se os inimigos são muitos e estão furiosos contra nós. Nosso destino é glória e é o nosso próprio Senhor vitorioso que nos conduzirá ao lar!
Imprimir este artigo.esperança, realidade, RuteJonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-40770286904781712512011-10-16T06:13:00.000-07:002011-10-16T06:14:23.621-07:00A felicidade no larO lar, fonte de grande alegria<br />Referência: Rute 3.1-18<br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />Warren Wiersbe afirma corretamente que o livro de Rute é muito mais do que o relato do casamento de uma estrangeira rejeitada com um israelita respeitado. Também é um retrato do relacionamento de Cristo com sua igreja. O casamento é um estado honroso. Ele foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Devemos orar fervorosamente, pedindo a orientação de Deus para esta decisão vital da vida. Os pais devem aconselhar cuidadosamente seus filhos acerca deste importante assunto para que sejam bem-sucedidos. O casamento pode ser um canteiro engrinaldado de flores ou um deserto árido; pode ser uma fonte de alegria, um poço de amargura; pode ser um antegozo do céu ou o prenúncio do tormento do inferno.<br /><br />O casamento está sendo ameaçado por muitos inimigos. O homem contemporâneo está banalizando essa sacrossanta e vetusta instituição divina. Faz-se mais apologia do divórcio do que acerca do casamento. Os casamentos mais decantados e badalados pela imprensa estão ruindo antes mesmo de lançar suas raízes. Multiplicam-se os casos de infidelidade e o número de divórcios. Poucos casais estão dispostos a enfrentarem juntos os desafios da vida e vencerem juntos as crises próprias da vida conjugal.<br /><br />Nesse contexto turbulento, a mensagem do livro de Rute é de vital importância. O casamento foi planejado por Deus para ser uma fonte de alegria e não um flagelo para a alma. O cônjuge deve ser um aliviador de tensões e não um verdugo emocional. A vida conjugal deve erigida sobre o sólido fundamento do amor puro e não sobre os rotos fundamentos da paixão carnal.<br /><br />Antes de entrarmos na exposição do capítulo três de Rute, à guisa de introdução, destacamos três pontos importantes:<br /><br />1. As tragédias que nos atingem não têm a última palavra em nossa vida<br /><br />O livro de Rute fala da saga de uma família temente a Deus que num tempo de fome deixou a sua cidade em busca de sobrevivência e encontrou a própria morte.<br /><br />Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom eram pessoas abastadas, que moravam em Belém, a Casa do Pão (1.1,2). Eles pertenciam à aristocracia de Belém e tinham uma vida abastada. Aquele era o tempo dos juízes, uma época de crises repetidas e de grande instabilidade política, econômica, moral e espiritual. Cada um seguia o seu próprio caminho. O povo andava errante e sem o norte da verdade. Nesse tempo faltou pão na Casa do Pão. Em vez de buscar a direção de Deus, essa família foge para Moabe. Buscando, segurança, encontraram a doença. Correndo atrás da vida, toparam com a própria morte. Em Moabe Elimeleque, Malom e Quiliom buscaram a sobrevivência e encontraram a morte. Eles não encontraram a prosperidade, mas uma sepultura.<br /><br />Agora Noemi ficou só, desemparada, com duas noras viúvas, em terra estrangeira. Mas, houve um rumor em Moabe de que Deus visitara o seu povo, dando-lhe pão (1.6). Para Noemi não era apenas uma questão econômica ou um novo horizonte social que se despontava, mas uma visitação de Deus. Ela olhava para a vida na perspectiva de Deus.<br /><br />Nessa volta à sua terra, sua nora Rute voltou com ela e fez com ela uma aliança. Prometeu segui-la pelos caminhos da vida e da morte. Prometeu ser fiel a ela, a seu povo e ao seu Deus (1.16,17). Aqui começa uma das mais belas histórias da Bíblia. A carranca da tragédia abre um largo sorriso para aquelas duas viúvas pobres. Do meio da escuridão brota uma luz aurifulgente. A pobreza extrema vislumbra a chegada de uma grande riqueza. A solidão acachapante defronta-se com a vida mais plena de alegria. Noemi vislumbrou um novo horizonte na vida de Rute que mudaria para sempre sua vida. Essa mudança radical e bendita passaria pela experiência do casamento de Rute com Boaz. Noemi buscou um lar para a sua nora (3.1). Ela queria que sua nora se casassee, fosse feliz e tivesse um filho para perpetuar a memória de sua família.<br /><br />2. O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã<br /><br />A crise não dura para sempre. A vida não é feita só de turbulências. Depois da tempestade vem a bonança. Depois do choro vem a alegria. Depois da dor vem o refrigério. Depois de anos de tristeza uma porta se abre para Rute e Noemi e um novo futuro se descortina diante dos seus olhos. Deus não apenas preparou um marido para Rute, mas um remidor para ambas. Deus não apenas deu um lar a Rute, mas um lar feliz. Deus não apenas fez dela uma mulher rica, mas a avó do grande rei Davi e a ancestral do Messias (4.17; Mt 1.5).<br /><br />3. A felicidade não é um lugar aonde se vai, mas uma maneira como se caminha<br /><br />Muitos buscam a felicidade com sofreguidão e não a encontram, porque ela não é um fim em si mesma. A felicidade não está aqui, ali, ou alhures. A felicidade tem muito mais a ver como a maneira com se caminha do que com o lugar aonde se chega. Rute buscou abrigo sob as asas de Deus e ele satisfez os desejos do seu coração. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4).<br /><br />Não há nada de errado em desejar a felicidade. Deus nos criou para a experimetarmos em sua plenitude. O problema é nos contentarmos com uma felicidade mundana, carnal e passageira. Deus nos criou para o maior de todos os prazeres: conhecê-lo e amá-lo. O maior de todos os prazeres da vida é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Esse é o maior propósito da existência humana. Esse é o fim principal do homem. Deus é o nosso maior deleite. Nele e só nele a felicidade pode tornar-se realidade. Rute buscou a Deus e ele lhe deu um lar e a fez feliz.<br /><br />Neste texto vamos examinar algumas lições sobre como ter felicidade no lar:<br /><br />I. A NOSSA FELICIDADE PRECISA SER CONSTRUÍDA A PARTIR DO LAR (3.1-5)<br /><br />1. A felicidade não é um fim em si mesmo (3.1)<br /><br />Muitas pessoas buscam a felicidade como se ela fosse um tesouro que se descobre no fim da jornada. Mas a felicidade é conhecida em como se vive mais do que aonde se chega. Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante das Esmeraldas, emprenhou-se nas matas em busca das encantadoras pedras verdes. Fez dessa busca a maior obsessão da sua vida. No final, com um embornal cheio de pedras, mas com os dedos crispando de febre, caiu ao chão no estertor da morte, apertando a sacola de pedras contra o peito, como que desejando enterrá-las em seu coração. Pobre homem! O brilho das pedras não puderam satisfaze-lhe a alma nem bafejar seu coração da verdadeira felicidade.<br /><br />Muitos buscam a felicidade no lugar errado: no dinheiro, no poder, na fama, no sucesso. Muitas pessoas chegam ao topo da pirâmide social, mas continuam infelizes. Deus colocou a eternidade no coração do homem e coisas não podem satisfazê-lo. Há um vazio dentro do homem que nada neste mundo pode preencher.<br /><br />O rei Salomão distorceu como ninguém o sentido do casamento e da família. Ele teve mil mulheres: setecentas princesas e trezentas concubinas. Mas, longe de encontrar a felicidade nessa multiplicidade de relacionamentos, encontrou a decepção. Esse rei que granjeou riquezas e acumulou muitos tesouros buscou a felicidade na bebida, no dinheiro, no sexo e na fama. Porém, tudo o que encontrou foi a vaidade (Ec 2.1-11). A palavra “vaidade” significa bolha de sabão. Tem colorido, mas não conteúdo; é bonito aos olhos, mas vazio de conteúdo.<br /><br />2. A felicidade não pode ser construída à parte da família (3.1)<br /><br />Muitas pessoas querem a felicidade a qualquer preço. Muitos buscam construir sua felicidade sobre os escombros da infelicidade alheia. Querem uma felicidade egoísta, uma felicidade no pecado, uma felicidade que custa o casamento e a vida dos filhos. Essa felicidade dura pouco e no fim tem um sabor amargo.<br /><br />Quantas pessoas que na busca da riqueza, esquecem o cônjuge e abandonam os filhos. Quantos que traem os votos firmados no altar, quebram as promessas feitas na presença de Deus e rompem com a aliança do matrimônio para viverem aventuras pejadas de paixão. Nessa corrida ensandecida pisam no cônjuge, ferem a família, esmagam emocionalmente os filhos e deixam para trás um rastro inglório de grandes infortúnios. O diabo é um estelionatário e o pecado é um fraude. O pecado não compensa. O prazer que ele oferece tem cheiro de enxofre. A morte está presente no DNA do pecado. Assim como é impossível colher figos dos espinheiros, também é impossível experimentar a verdadeira felicidade no pecado. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família.<br /><br />Muitos se deixam seduzir pelo fascínio da riqueza, e acabam levando sua família para a destruição. O filme O Advogado do Diabo retrata em cores vivas o perigo de se inverter as prioridades da vida, sacrificar o casamento e tripudiar sobre os valores absolutos para alcançar riqueza. O fim dessa linha é a dor, a frustração e a morte.<br /><br />3. As pessoas mais felizes são aquelas que entenderam que a felicidade precisa ser centrada na família (3.1)<br /><br />A Bíblia diz que Ló na busca da riqueza, levou sua família para Sodoma e lá perdeu não só suas riquezas, mas também sua família. Davi para satisfazer um desejo sexual proibido com Bate-Seba, afundou sua família num mar de sangue, de conspirações e mortes. Salomão na busca da felicidade em seus múltiplos casamentos, perdeu seu coração e sua fé genuína em Deus.<br /><br />A verdadeira felicidade deve ser construída em torno da família. É melhor ser pobre havendo harmonia no lar do que celebrar banquetes com contenda. Melhor é o bom nome do que a riqueza. A mulher virtuosa vale mais do que finas jóias. Um casamento feliz é mais excelente do que a mais pujante fortuna. John Rockfeller disse que nunca havia conhecida tão pobre como aquele que só possuia dinheiro. O dinheiro em si não traz felicidade. As pessoas mais felizes não são aquelas que mais têm. As mais mais felizes não são aqueles que vivem empavonadas, mas aquelas que chegam em casa com a roupa suja de graxa. Nada se compara a uma família unida, onde o amor é o alicerce da comunhão.<br /><br />II. AS FRUSTRAÇÕES DO PASSADO NÃO PODEM IMPEDIR SUA FELICIDADE HOJE (3.1)<br /><br />Os problemas que nos afligem podem trazer-nos grandes transtornos: O marido e os filhos de Noemi haviam morrido prematuramente. Abraão morreu farto de dias. Jó viu os filhos dos filhos até a quarta geração. Mas Elimeleque e seus filhos morreram sem deixar sequer um descendente. A morte prematura traz grandes transtornos e profundas angústias. Um médico amigo, que perdera seu filho de dezessete anos, acadêmico de medicina, vitimado por uma doença súbita, chorava desconsolado dizendo não aceitar que seu filho tenha furado a fila e passado em sua frente. Aquele homem nunca conseguiu superar aquela dor que assolou seu peito.<br /><br />Noemi agora não tem marido, não tem filhos, nem dinheiro. Parece que tudo havia acabado. Mas, das sombras espessoas do sofrimento brota uma luz de esperança. Das cinzas da derrota levanta-se um prenúncio de inaudita vitória. Nas miragens do deserto, ela vislumbra o oásis que lhe dessedentou a alma. Quando nossos recursos acabam os celeiros de Deus continuam abarrotados. Quando perdemos o controle, Deus continua nos conduzindo em triunfo.<br /><br />Alguns fatos nos chamam a atenção:<br /><br />1. As tragédias do passado podem produzir grande amargura em nossa alma (1.20)<br /><br />Noemi partiu de Belém feliz e voltou amarga. Em dez anos ela perdeu seus bens, seu marido, seus filhos, seus sonhos. Ela quer mudar de nome. Noemi significa feliz, alegre. Ela quer ser chamada de Mara, amargura. Os problemas da vida podem azedar a nossa alma, podem roubar os nossos sonhos. Noemi perdeu a razão para sorrir. A felicidade fugiu da sua vida e ela começou a amargar uma tristeza sem consolo e uma dor sem cura. Torrentes caudalosas de perdas desabaram sobre sua casa. Avalanches rolaram dos penhascos alcantilados e inundaram sua vida, enchendo seu peito de dor e mágoa. Ela ergueu um monumento permanente para celebrar a sua dor. Ele trocou de nome. Ela reescreveu a sua história e a nova versão era mais sombria que a primeira.<br /><br />2. As tragédias do passado podem embassar nossa percepção espiritual (1.21)<br /><br />Noemi pensou que Deus estava contra ela. Ela estava olhando para a vida com lentes escuras e interpretando as providências divinas por uma perspectiva falha. Ela só conseguia ver o castigo de Deus e não a sua providência. Noemi não só estava triste, ela estava triste com Deus. Ela responsabilizou Deus pela sua tragédia. Noemi viu Deus como seu inimigo e não como seu refúgio. Ela pensou que Deus estava trabalhando contra ela e não por ela. Ela ergueu sua voz para extravasar sua mágoa contra Deus em vez de exaltar e glorificar a Deus.<br /><br />Muitos ainda hoje, olham a vida pelo avesso. Enxergam as providências de Deus como um emaranhado de grande confusão sem nenhum propósito. Assim, perdem a doçura, perdem a alegria e perdem a comunhão com Deus. Vêem-no como carrasco e não como consolador. Encontram nele não abrigo, mas pesado tormento.<br /><br />3. As tragédias do passado não são permanentes, a crise não dura para sempre (3.1)<br /><br />Não apenas Noemi, mas Rute também tinha tudo para desesperar-se da vida. Ela era gentia. Ela havia perdido o sogro, o cunhado, o marido. Rute não teve filhos. Ela tem uma sogra viúva, pobre e desamparada. Ela está em terra estrangeira, longe da sua família. Naquela época ser viúva pobre era estar em total desamparo.<br /><br />Mas quando você está no fim da linha, no fundo do poço, no esgotamento dos seus recursos, sentindo-se em terra estranha Deus pode intervir, pode mudar o cenário, pode abrir-lhe a porta da esperança. À pobre viúva Deus lhe deu não apenas um marido íntegro, bondoso e leal, mas um marido rico e cheio da graça de Deus. A providência divina lhe proporcionou não apenas uma casa farta de bens, mas também cheia de felicidade. Deus pode lhe fazer feliz ainda hoje.<br /><br />4. A felicidade não está apenas em ter um cônjuge, mas um lar (3.1)<br /><br />Noemi não buscou um marido para Rute, mas um lar. Muitos querem apenas se casar e por isso tomam decisões apressadas. É melhor ficar sozinho do que fazer um casamento precipitado. A Bíblia diz que do Senhor vem a esposa prudente. A Palavra de Deus diz que quem encontra uma esposa, achou a benevolência do Senhor. Não busque apenas um cônjuge, busque um lar!<br /><br />O casamento é um passo muito sério para ser tomado sem reflexão. Um casamento precipitado pode ser motivo de mais dor que alegria, de mais choro que sorriso, de mais infelicidade do que prazer. Ouça os conselhos dos mais experientes. Tenha cautela na busca de um cônjuge. Você precisa de um lar e não apenas de um cônjuge.<br /><br />III. A FELICIDADE DO LAR PRECISA SER EDIFICADA SOBRE O FIRME FUNDAMENTO QUE É DEUS (3.10)<br /><br />1. A felicidade de Rute está no fato de que ela converteu-se primeiro a Deus, antes de buscar um marido (2.12; 2.16,17; 3.10)<br /><br />Rute era uma moabita. Ela era adoradora de uma divindade pagã, o deus Camos. Ela não conhecia o Deus vivo. Mas logo que o seu marido morreu, ela deixou sua terra, sua parentela, seus deuses e abraçou o Deus da sua sogra. Ela converteu-se ao Deus vivo. Ela disse: “Aonde quer que tu fores, irei também; aonde quer que pousares, ali pousarei; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. onde quer que morreres, morrerei eu e ali eu serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (1.16,17).<br /><br />Um dos grandes problemas do casamento misto é que primeiro a pessoa busca o cônjuge antes de buscar a Deus; busca a sua vontade mais do que a vontade de Deus.<br /><br />Porque Rute buscou a Deus em primeiro lugar, Deus lhe deu um marido crente, rico, generoso, e ela tornou-se avó do grande rei Davi e membro da genealogia do Messias. Deus honra aqueles que o honram!<br /><br />2. A felicidade de Rute está no fato de que ao buscar a Deus em primeiro lugar, não apenas encontrou um marido, mas também um remidor (3.9)<br /><br />Boaz foi para Rute um levir e um remidor. A Lei de Moisés requeria que quando um homem morria sem deixar filhos, um parente próximo poderia casar-se com a viúva (Dt 25.5-10), perpetuando assim o nome da família. Rute era um viúva sem filhos. Sua sogra não tinha mais filhos para ela desposar. Boaz, por sua vez, era um parente próximo de Elimeleque. Assim, ele estava qualificado para ser o remidor de Rute, casando-se com ela. O que é importante é que ele não só estava qualificado, mas também estava desejoso de casar-se com ela. Boaz perpetuou a descendência de Elimeleque e Malom, bem como tirou Rute e Noemi da pobreza. A Palavra de Deus diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração” (Sl 37.4).<br /><br />A Bíblia diz que casualemente Rute foi rebuscar no campo de Boaz. Casualmente Boaz a viu. Casualmente ele se afeiçoou a ela. Porém, as nossas casualidades são expressas manifestações da providência divina (2.20). Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.<br /><br />IV. A FELICIDADE DO LAR PRECISA PASSAR PELA INTEGRIDADE DOS CÔNJUGES (3.11)<br /><br />1. Rute era uma mulher de grandes qualidades morais (3.11)<br /><br />A felicidade de Rute foi pavimentada pela sua própria vida. Vejamos alguns atributos dessa jovem viúva moabita:<br /><br />Em primeiro lugar, Rute era uma mulher convertida ao Deus vivo (1.16,17). Rute, à semelhança de Abraão, deixou sua parentela e foi para uma terra distante por causa da sua fé no Deus vivo. Deus passou a ser o seu Senhor. Rute buscou abrigo debaixo das asas de Deus (2.12) e Boaz a chama de bendita de Deus (3.10).<br /><br />Em segundo lugar, Rute era uma mulher trabalhadora (2.2,15-17). Rute é uma mulher que tem expediente, que tem coragem para trabalhar e faz tudo quanto está ao seu alcance. Rute não era uma peça de porcelana, uma taça de cristal. Ela tinha fibra, tinha punhos de aço e mãos adestradas para o trabalho.<br /><br />Em terceiro lugar, Rute era uma mulher que tinha um lindo relacionamento com sua sogra (1.16,17; 2.11,12,18,22,23; 3.1; 4.15). Rute fez uma aliança de amor com sua sogra. Noemi trata Rute como a uma filha. O amor e o cuidado de Rute por Noemi já era um fato conhecido na cidade de Belém (2.11,12). A fama de Rute a precedeu em Belém. Rute é uma mulher leal. Ela não despreza a sua sogra logo que as coisas começam a melhorar para ela. As duas têm um profundo amor uma pela outra. Noemi é conselheira de Rute; Rute, discípula de Noemi. Mesmo depois que Rute se casou e teve um filho, é dito sobre ela: “sua nora te ama e é melhor de que sete filhos” (4.15).<br /><br />Em quarto lugar, Rute era uma mulher de bom testemunho em toda a cidade (3.11). Rute foi uma mulher que impactou a cidade não pela sua beleza, mas pelas suas virtudes. Sua beleza interior era mais esplêndida do que sua beleza exterior. O maior patrimônio que possuímos é o nosso nome, o nosso caráter. O bom nome vale mais do que as riquezas.<br /><br />2. Boaz era um homem de grandes qualidades morais (3.8-10)<br /><br />Três atributos de Boaz destacam-se neste texto:<br /><br />Em primeiro lugar, Boaz era um homem íntegro (3.8-10). Uma mulher jovem, bonita, bem-vestida, perfumada, está aos seus pés à meia-noite. Se não fosse um homem íntegro teria abusado de Rute naquela circunstância. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. O segredo mais secreto aqui na terra é um escândalo aberto no céu.<br /><br />Um pastor que estava viajando para o exterior, resolveu beber. Depois da oitava dose, já com fala pastosa, pediu mais uma dose e a aeromoça lhe disse: “pastor, eu acho que o senhor devia parar”. A aeromoça era crente e conhecia o pastor.<br /><br />Ricardo Gondim diz que Boaz manteve-se íntegro em duas circunstâncias diferentes:<br /><br />Ser íntegro é manter-se fiel aos seus princípios às escondidas. O maior desafio da integridade é quando nenhum olho está sobre você. Boaz permanece íntegro depois de ter bebido vinho, à noite, no recesso da sua eira, tendo uma mulher bonita deitada aos seus pés. O conceito de integridade não é agir hipocritamente na presença dos conhecidos. Você é a pessoa que se revela quando está longe dos holofotes.<br /><br />Ser íntegro é saber lidar com a vulnerabilidade do próximo. Há muitos que manipulam, exploram, aproveitam a fraqueza dos outros para tirar vantagem. Ser íntegro é ser respeitador. Boaz não se aproveita de Rute. Ele a abençoa. Ele a ama, mas quer fazer as coisas direito, no seu tempo. Ele sabe esperar!<br /><br />Em segundo lugar, Boaz era um homem generoso (3.15-17). Boaz fazia mais do que a lei exigia. Ele ia além. Ele era generoso (2.15,16). Agora, Boaz não permite Rute voltar para sua sogra de mãos vazias. Ele é um abençoador. Ele tem seu coração cheio de generosidade e suas mãos abertas para ofertar. Você tem sido generoso na sua casa? Você é generoso com as pessoas. Tive o grande privilégio de hospedar-me certa feita na casa de um pesbítero na cidade de Brasília. Ele é um homem próspero e generoso. Ao descer do quarto para tomar o café da manhã, no domingo antes do culto, ele me deu um envelope. Pensei que se tratasse de algum pedido de oração. Quando abri, era uma oferta. Ele, então, me explicou: Deus tem me dado mais do que preciso. Ele tem sido generoso comigo. Então, resolvi que toda vez que hospedar uma pessoa ou encontrar um pastor, servo de Deus, darei a ele uma oferta de amor. Meu coração ficou comovido com aquele gesto e mais uma vez, vi cumprida a Palavra de Deus: “A alma generosa prosperará”.<br /><br />Em terceiro lugar, Boaz era um homem leal (3.12,13). Boaz afeiçoou-se a Rute desde o primeiro dia em que ele a viu. As virtudes de Rute saltaram aos seus olhos e ele fez questão de revelar isso a ela e aos demais através da generosidade com que a tratou. Porém,quando Rute lhe pediu para ser o seu remidor, ele foi honesto com ela, dizendo que havia um outro que tinha a preferência na ordem de redimi-la. Boaz não fez nenhuma manobra nem lançou mão de nenhum artifício para buscar seus próprios interesses. Boaz era um homem de caráter.<br /><br />V. A FELICIDADE NO LAR PRECISA PASSAR PELO CUIDADO DA BELEZA INTERIOR E EXTERIOR – (3.3,4)<br /><br />1. Rute cuida da sua beleza interior (3.11)<br /><br />Rute era uma mulher conhecida na cidade de Belém por sua integridade: “…toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa” (3.11). A Bíblia diz: “Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). A Palavra de Deus ainda afirma: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.3,4).<br /><br />A Bíblia diz: “…as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada, e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1Tm 2.9,10).<br /><br />As virtudes de Rute são mais destacas que os seus dotes físicois. A base de um casamento feliz não é a beleza física. Essa acaba com os anos. As rugas chegam. Os cabelos ficam brancos. O nosso vigor murcha como uma flor à expoção do calor do sol. Mas a beleza interior resplandece ainda mais.<br /><br />2. Rute cuida da sua beleza exterior (3.3,4)<br /><br />Rute quer constituir um lar. Ela quer perpetuar a memória do seu sogro e do seu marido. Naquela época um homem morrer sem deixar descendência era acabar de vez com o sonho de fazer parte da descendência do Messias.<br /><br />Rute, então, prepara-se como uma noiva para o seu casamento. Ela se unge, veste seus melhores vestidos. Rute procura um marido, um lar feliz, mas se prepara para isso. Ela se cuida. Ela cuida da sua aparência. O homem é despertado pelo olhar. Os homens gostam de olhar e as mulheres gostam de ser olhadas.<br /><br />Alguns pontos merecem destaque aqui:<br /><br />Em primeiro lugar, Rute seguiu à risca as orientações da sua sogra, uma mulher mais experiente (3.5,6). Noemi era uma mulher experiente. Ela já estava velha para se casar, mas ainda sabia as regras mais adequadas para se conquistar um homem de caráter. Obeceder os conselhos das pessoas mais experientes pode pavimentar o caminho da felicidade.<br /><br />Em segundo lugar, Rute associa a apresentação pessoal com prudência (3.3). Rute preparou-se para encontrar-se com Boaz. Havia outros homens que não teriam hesitado em se casar com ela (3.10), mas estes não poderiam tê-la redimido. Somente um parente resgatador poderia fazer isso, e Boaz era esse parente. Nessa preparação Rute fez cinco coisas: lavou-se, ungiu-se, trocou de roupas, aprendeu como apresentar-se a Boaz prometeu obedecer. Rute está bem-vestida e perfumada, mas espera a hora certa de fazer a abordagem a Boaz. A paciência é a primeira característica do amor. A precipitação pode botar tudo a perder. Hoje temos dois extremos: desleixo ou sensualidade. A sensualidade não pode tomar o lugar da pureza interior e do recato. Rute deita-se aos pés de Boaz e não no colo dele.<br /><br />Em terceiro lugar, Rute é ousada na sua abordagem, mas recatada em seus gestos (3.4,8). Ela não espera o milagre de um casamento assentada em sua casa. Ela vai na direção de Boaz. Ela caminha na direção da realização do seu sonho. Ela não fica passiva, de braços cruzados esperando algo acontecer. Ela toma a iniciativa. Porém, Rute não se joga sobre Boaz, deitando em seu colo. Ela se deita ao seus pés. Ela não seduz Boaz com seus dotes físicos, mas conquista seu coração pelas suas virtudes morais.<br /><br />Em quarto lugar, Rute é específica e elegante no seu pedido de casamento (3.9). Ela pede a Boaz para lançar sobre ela a sua capa, porque ele era o candidato legítimo e legal para casar-se com ela e suscitar uma descendência legítima à família de Elimeleque. Ele era o resgatador. Leon Morris diz que “atirar o manto sobre uma mulher seria pedi-la em casamento”. David Atkinson na mesma linha de pensamento, citando Ezequiel 16.8, diz que estender a capa era um delicado pedido de casamento. Rute havia se colocado sob as asas de Iavé (2.12). Agora, ela procura colocar-se sob as asas de Boaz (3.9). A palavra para “manto” que apareci aqui em Rute 3.9 é a mesma palavra “asas” que aparece em Rute 2.12.<br /><br />Em quinto lugar, Rute e Baoz são puros no seu agir (3.14). É importante observar que Boaz e Rute só se relacionaram sexualmente depois do casamento público (3.14; 4.13). Isso está de acordo com o princípio de Deus em Gênesis 2.24. Sexo antes do casamento está em total desacordo com os princípios de Deus!<br /><br />VI. A FELICIDADE NO LAR PASSA PELA OBEDIÊNCIA AOS SÁBIOS CONSELHOS (3.5)<br /><br />A felicidade passa pelo mentoreamento das pessoas mais experientes. Noemi torna-se conselheira de Rute e Rute discípula de Noemi. Algumas coisas nos chamam a atenção:<br /><br />Em primeiro lugar, a obediência de Rute (3.5). Noemi orienta, sua nora obedece. Os costumes judaicos do levirato eram estranhíssimos para Rute, mas ela obedece. O grande fruto da fé é a obediência. A Bíblia fala do conselho de uma empregada doméstica na casa do comandante da Síria. Ele foi curado da sua lepra ao atender o conselho do profeta Eliseu de mergulhar no Rio Jordão sete vezes.<br /><br />Muitas pessoas sofrem porque seguem conselhos errados, buscam fontes venenosas. Mas o bom conselho, na hora certa, com a motivação certa pode ser uma bênção.<br /><br />A Bíblia diz que as mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas a amarem seus maridos: “quanto às mulheres idosas… sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovem recém-casadas a amarem ao marido e aos seus filhos” (Tt 2.3,4).<br /><br />Em segundo lugar, a humildade e o recato de Rute (3.9). Boaz já tinha se agradado de Rute no campo. E ela sabia disso, as mulheres percebem essas coisas, mas quando ele lhe pergunta: ela responde “tua serva”. Ela não disse: “tua paixão, o novo amor da tua vida”.12 Agostinho disse: “O orgulho trasnformou anjos em demônios, a humildade trasnforma homens em santos”.<br /><br />Em terceiro lugar, a confiança de Rute em Deus (3.10). Rute não saiu correndo atrás de nenhum jovem ou qualquer outro homem. Ela dirigiu-se a Boaz e por isso foi abençoada. Ela confiou na providência divina e Deus a honrou. Ela não manipulou nem engendrou artifícios. Ela não fez nenhuma armação, mas agiu de acordo com a orientação recebida de sua sogra.<br /><br />Em quarto lugar, o descanso de Rute na promessa de Boaz (3.11). Boaz empenhou sua honra e sua palavra de que cumpriria os desejos do coração de Rute e trabalharia na direção de atender plenamente o seu pedido. A razão que ele apresenta é a excelente reputação de Rute. Ela tornara-se muitíssimo popular entre todos os habitantes da cidade. Todos sabiam das suas excelentes qualidades morais.<br /><br />Em quinto lugar, a paciência de Rute (3.18). Noemi era uma profunda conhecedora da natureza masculina. Afinal de contas, ela convivera com três homens em sua casa, seu marido e seus dois filhos. Ela sabia que Boaz já estava ligado emocionalmente a Rute. Ela sabia que ele não descansaria até desembaraçar-se das questões legais e desposar Rute e tê-la para si. A paciência de Rute era um ingrediente fundamental no processo para a consumação daquele feliz casamento. Quem ama sabe esperar.<br /><br />CONCLUSÃO<br /><br />O livro de Rute nos ensina que o caminhado da felicidade é traçado pela mão soberana da providência. William Cowper disse que “por traz de toda providência carrancuda, esconde-se uma face sorridente”.<br /><br />Deus mudou a sorte de Noemi e de Rute. Elas foram consoladas. Deus ainda continua transformando o desespero em porta da esperança e a amargura em felicidade. Deus continua transformando a pobreza em riqueza e a solidão em cenários de abundante felicidade.<br /><br /> Imprimir este artigo.alegria, família, fonte, lar, Rute<br />Compartilhe este artigo!<br />TwitterDiggFacebookDeliciousStumbleUponGoogle BookmarksLinkedInYahoo BookmarksTechnorati Favorites. Este artigo foi escrito por Pr. Hernandes em 26 de setembro de 2011 às 9:57, e está arquivado em Sermões. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta ou fazer um trackback do seu próprio site.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-60215616818964216302011-06-20T04:40:00.000-07:002011-06-20T04:42:31.252-07:00O grão de mostardaO GRÃO DE MOSTARDA<br /><br />PR. ALEJANDRO BULLÓN<br /><br /><br />"O texto para a mensagem de hoje, queridos, está no Evangelho de S. Mateus, capítulo 13:31 e 32: "Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos."<br /><br /><br />Para começar gostaria de apresentar-lhes o momento histórico no qual o Senhor Jesus apresentou a parábola da semente de mostarda. O povo de Israel estava prisioneiro do poder romano e as profecias falavam da libertação do jugo romano. Os judeus esperavam o cumprimento da profecia, esperavam o Reino de Deus, esperavam a vinda do libertador, só que eles tinham um conceito errado de como o libertador apareceria. Eles o esperavam como um guerreiro dirigindo suas hostes militares para derrotar o Império Romano e estabelecer o Reino de Deus nesta terra. Eles esperavam um reino de luxo, de luzes, de glórias terrenas.<br /><br /><br />Quando o Senhor Jesus apareceu, veio de modo completamente diferente do que eles esperavam. Apareceu como uma criança indefesa. Nasceu numa manjedoura, rejeitado e desprezado pelos homens. Não era esse o tipo de libertador que o povo judeu esperava. Então, esse humilde carpinteiro começou a chamar homens para fundar Seu reino nesta terra. Chamou pescadores, publicanos, cobradores de impostos e esse grupo de doze homens começou a seguir o Senhor Jesus, temeroso e perguntando-se: "Será que estamos tomando a decisão correta?" "Será que estamos acertando, deixando o nosso trabalho, que é a fonte do nosso sustento, para arriscar o nosso futuro com Alguém que prega o Reino de Deus, mas parece que não vai transformar nada?"<br /><br /><br />O Senhor Jesus observou a dúvida que martelava o coração dos seus dicípulos e então apresentou a parábola da semente de mostarda, querendo dizer que o Reino de Deus pode parecer pequeno no início mas que crescerá e um dia todas as aves do céu chegarão para fazer seus ninhos nessa árvore. O Senhor Jesus apresenta Seu Reino, muitas vezes, de uma maneira completamente diferente de como os homens esperam que seja. Ele diz, por exemplo, que: "Mas o maior dentre vós será vosso servo." (Mateus 23:11)<br /><br /><br />Ninguém quer, em nossos dias, ser o menor. Todos querem ser os maiores mas o Senhor Jesus coloca uma filosofia contrária à filosofia dos homens. "... o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve." (Lucas 22:26)<br /><br /><br />Em nossos dias, ninguém quer ser servo, mas quem quer participar do Reino de Deus, tem que estar disposto a servir pra poder ser o primeiro. <br /><br /><br />O Reino de Deus é comparado sempre a coisas pequenas. A morte é vida no Reino de Deus. Aquele que quer encontrar a realização pessoal tem que renunciar a si mesmo. Vivemos em dias quando todo mundo quer tudo para si. Jesus vem e diz: "... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue..." (Mateus 16:24)<br /><br /><br />Jesus está dizendo que se você quiser participar do Reino de Deus tem que andar na contramão desta vida. Não combina com a filosofia dos homens. Os homens, para vencer, matam. Cristo para vencer, morre. Os homens para se realizarem, pisam, humilham. Cristo para se realizar, renuncia a Si mesmo. O reino dos homens é feito de luzes, pompa, luxo, poder e forças militares. O Reino de Deus é como a semente de mostarda, pequena, desprezada, rejeitada.<br /><br /><br />Você quer participar do Reino de Deus? Tem que pedir a Deus que mude sua maneira de pensar. Tem que estar disposto a ser enterrado como o grão de mostarda para renascer, para quebrar a crosta da terra e ressurgir para uma nova vida. Você quer participar do Reino de Deus? Não tenha medo quando as pessoas rirem de você, fizerem pouco caso ou o ridicularizarem por causa de sua fé. Não tenha vergonha quando o humilharem, quando você, às vezes, tiver que perder o emprego por causa dos princípios que conhece, quando você tiver que ser honesto em meio a um mundo corrupto. Não tenha medo porque o Reino de Deus sempre andará na contramão da vida.<br /><br /><br />Ao apresentar a parábola da semente de mostarda o Senhor Jesus está falando de três coisas. Primeira: a certeza do Seu reino. Segunda: o crescimento do Seu reino; e terceira: a universalidade do Seu reino.<br /><br /><br />Quero analisar, em primeiro lugar, a certeza do Seu reino. Em Mateus 12:28, o Senhor Jesus disse: "Se, porém, eu expulso os demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós."<br /><br /><br />O que Ele está querendo dizer é que onde Jesus entra, onde Seu Reino se estabelece, as forças do inimigo tremem, o inimigo foge, não pode suportar a presença do Senhor Jesus. Ele é a vida e onde entra a vida, a morte não tem mais lugar. O diabo pode ferir seu corpo, mas não pode ferir sua alma. Pode matar o seu corpo, mas não pode matar a esperança da vida eterna quando Cristo voltar.<br /><br /><br />O grão de mostarda é o símbolo da certeza do Reino de Deus. Quando a semente é enterrada, passa um dia, passam dois, três dias e parece que nada acontece, parece que tudo acabou. Se porventura você abrir a terra vai encontrar a semente apodrecida, vai pensar: "acabou mesmo." Mas o que você não sabe é que para que brote nova vida é preciso que essa semente seja enterrada e que apodreça e então, de onde parece que não há mais esperança, brota uma nova planta com nova vida, para produzir muitos frutos. O Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário. E quando Ele morreu, o diabo deu a maior gargalhada do mundo. Pensou que tinha vencido: "Morreu, eu O matei!" Mas no terceiro dia, Jesus ressuscitou e estabeleceu para sempre o Seu Reino. Querido, os homens podem destroçar o seus sonhos por um dia, dois dias talvez, mas ao terceiro dia seus sonhos ressuscitarão. Os homens podem humilhá-lo por causa da sua fé, na sexta-feira, no sábado, mas chegará no domingo e você será glorificado no conceito do Reino de Deus. Os homens podem ferir o seu corpo por um dia, dois dias, mas ao terceiro, você ficará curado. Esta é a promessa da semente da mostarda. E tem algo mais, quando você pensa que a mostarda desapareceu, acabou e que a semente apodreceu, ela lhe dá uma grande surpresa. A planta florece novamente.<br /><br /><br />Estou pregando para alguém que está orando por seu filho há muito tempo, mas parece que o filho não reage? Não desanime! <br /><br /><br />Outro dia, num estado brasileiro do Sul, um pastor se aproximou de mim e disse: "Pastor, está vendo aquele velhinho de cabelo branco? Ele orou quarenta e cinco anos por seu filho, três vezes por dia. De manhã, ao meio-dia e à noite. Agora, está vendo aquele homem ao lado do velhinho de cabelos brancos? É seu filho! Está de volta à igreja e a Jesus, depois de quarenta e cinco anos." <br /><br /><br />Estou pregando para um pai cujo filho está completamente fora da igreja? Pergunto: há quanto tempo você está orando por este filho três vezes ao dia? Quando minha mãe aceitou a Cristo pela primeira vez, meu pai ouviu falar do Evangelho mas fechou seu coração, não quis saber nada de Jesus. Passaram-se dez anos, vinte, trinta anos. Eu vi minha mãe todo este tempo ajoelhada, orando pelo meu pai. Trinta e quatro anos depois, meu pai abriu o coração a Jesus. <br /><br /><br />Estou falando para uma esposa que está orando por seu marido? Há quanto tempo você está orando por ele? Em algum momento tem se apoderado de seu coração a sensação de que Deus não está ouvindo você? Por que seu marido, esposa, filho, pai, mãe ou irmão parece que não reage? Dá a impressão que se endurece cada vez mais? Não desanime! A semente cai e é enterrada e pode dar a impressão de que tudo acabou. Porém, você ficará surpreso com o resultado que um dia o Senhor Jesus lhe mostrará.<br /><br /><br />Em nome de Jesus quero lhe dizer uma coisa: tenha esperança! Continue orando por seu filho, por seu esposo, por sua esposa, por seu vizinho, por seu primo, por seu irmão. Continue clamando dez, vinte, trinta, cinqüenta anos, continue orando por eles. Um dia você terá a alegria de vê-los voltando aos braços de Jesus. Esta é a promessa que está incluída na parábola da mostarda. Quando você pensa que está tudo perdido, ainda resta a oportunidade divina. E de onde você acha que não brotará nada, brotará a vida. Esta é a mensagem da semente da mostarda.<br /><br /><br />No entanto, esta parábola nos fala também, do crescimento do Seu Reino, dos filhos e da Igreja de Deus. A Igreja, teve um começo humilde: doze pescadores incultos. Gente que o mundo olhava e nunca imaginava que poderia dar origem a uma igreja que hoje é a igreja cristã. No início, perseguidos, queimados vivos, jogados nos circos para serem despedaçados pelos leões. Mas hoje, a Igreja Cristã é o que é no mundo. O Senhor Jesus está querendo dizer que tudo no Reino de Deus começa pequeno, mas vai crescendo, crescendo, e um dia chega a ser tão grande, que todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos ramos da árvore.<br /><br /><br />Quem é você? Há quanto tempo você nasceu no Reino de Deus? Está pronto a crescer como a semente da mostarda? Prepare-se, porque todo processo de crescimento é doloroso, porque envolve mudança. Os seres humanos às vezes não queremos mudar. Muita gente, quando começa a descobrir as verdades bíblicas, pergunta: "Quer dizer que estive equivocado em toda a minha vida até agora?" Não, querido, você não pode encarar a vida desta maneira. Você não estava equivocado antes, nem está certo hoje. Você está crescendo na sua experiência cristã.<br /><br /><br />Faço uma ilustração: quando você está no primeiro grau, você aprende a somar, subtrair, multiplicar e a dividir. Quando você vai para o segundo grau, você aprende Trigonometria, Física e Química. Mas, quando você vai para a Faculdade, aprende Física Nuclear e Trigonometria Espacial. Seria justo agora, que você está na Faculdade, olhar para os seus tempos de escola primária e dizer: "quando eu sabia somente somar e multiplicar estava equivocado?" Não! Você estava crescendo! Só que você não ficou somente sabendo somar, diminuir e multiplicar, você cresceu, e o crescimento envolve dor, porque quando se estuda Física é mais complicado que aprender a somar e você muitas vezes chora.<br /><br /><br />Muitas vezes, tem que passar a noite sem dormir analisando, estudando e resolvendo os problemas. Todo crescimento envolve dor e por isso tem gente que não quer crescer na experiência espiritual porque não quer pagar o preço. Muita gente aprende a somar e quer passar a vida inteira somente sabendo somar. Não quer sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau. Não quer sair do Segundo Grau e entrar para a Faculdade.<br /><br /><br />Amigo querido, será que hoje estou falando para alguém que começou a estudar a Bíblia e de repente seus olhos começaram a se abrir para verdades que antes não conheciam? Você tem que tomar uma decisão? Você tem que sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau? Tem que dar mais um passo, tem que crescer, tem que mudar? Eu sei que não existe mudança sem dor. Não existe crescimento sem dor. Estou pregando para alguém que não consegue tomar uma decisão? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que tem que crescer. Você não pode ficar acreditando nas coisas que sempre acreditou. À luz da Palavra de Deus você tem que avançar. E não olhe para o seu passado, pensando que você estava equivocado. Não, não estava. Você estava crescendo. Você está crescendo, você não está mudando de igreja. Você não está mudando de religião, você está crescendo em sua experiência cristã. Você está entendendo os novos planos que Deus tem para você, mas que você não compreendia. Estou orando em meu coração para que o Espírito de Deus o ajude a tomar sua decisão. Eu sei que não é fácil, porém, chegou o momento de crescer.<br /><br /><br />O terceiro e último pensamento desta parábola, apresenta a universalidade do Reino de Deus. Começa como uma pequena semente de mostarda e cresce e torna uma árvore frondosa e todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos seus ramos.<br /><br /><br />Nós todos somos as aves, dos céus. No Reino de Deus há lugar para todos. Não importa a cor da sua pele, nem o grau de instrução que você tem. Não importa a sua posição social, nem a língua que você fala. Não importa o país de onde você vem, nem o seu passado, nem seu presente, nem seu futuro. Não importa se sua família tem um nome importante, ou não. Na árvore simbolizando o Reino de Deus há lugar para todas as aves do céu. <br /><br /><br />Estou falando hoje para uma ave ferida, com a asa quebrada? Uma ave que se sente derrotada, impotente, incapaz, humilhada e rejeitada? Na árvore que é o Reino de Deus há um lugar para você. Pode vir e pousar. Estou pregando para alguém afundado nos vícios, simpatizante de seitas espirituais, prisioneiro das drogas, do homosexualismo, da bebida, do orgulho, do ciúme, da cobiça? Venha, trazendo toda sua vida, seu caráter, sua personalidade: na Igreja de Deus, há um lugar para você. Pode vir confiantemente. Há um ninho preparado para você. Um ninho. Não pode haver figura mais eloqüente para expressar o clima de calor, de amor, de receptividade do que um ninho. Está você com frio? O gelo da indiferença dos homens está deixando você congelado? Venha, há lugar pra você no Reino de Deus. Estou falando para alguém cansado de viver? Você tem oitenta anos? Oitenta e cinco? Há um lugar para você no Reino de Deus. Há um ninho preparado para receber você. Você foi traído pela esposa, pelo marido, pelos pais, pelos filhos, pelos melhores amigos? Venha, há um lugar para você. Há um ninho preparado para que você descanse e sinta o calor de Jesus, acariciando você. Estou falando para alguém que se sente usado pela família ou pelos amigos? Todo mundo o procura só porque você pode dar alguma coisa? Ah, querido, há lugar para você no Reino de Deus. <br /><br /><br />Venha para Jesus, traga sua vida como está. Quando o Senhor Jesus entrar em sua vida, Ele colocará tudo em ordem. Ele reestruturará a sua família e devolverá seus filhos. Ele colocará paz em seu coração. Nunca mais você passará noites de angústia, sem dormir. Ele colocará alegria em seu viver e finalmente você olhará para o futuro sem medo. Abra seu coração para Jesus. <br /><br /><br />ORAÇÃO<br /><br />Pai querido, obrigado porque há um lugar para todos Teus filhos em Teus braços de amor. Obrigado porque, embora cansados e feridos, podemos correr a Ti e achar descanso para nossas almas. Aceita-nos, ó Pai, e dá-nos o beijo de Tua paz. Em nome de Jesus, amém.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-80546996906279540892011-04-15T07:33:00.000-07:002011-04-15T07:35:46.767-07:00A oração eficazA eficácia da oração<br />Referência: Tiago 5.13-20<br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />1. Sete vezes neste parágrafo Tiago menciona oração. Um cristão maduro é aquele que tem uma vida plena de oração diante das lutas da vida. Em vez de ficar amargurado, desanimado, reclamando, ele coloca a sua causa diante de Deus e Deus responde ao seu clamor.<br /><br />2. Tiago é uma carta prática e por isso ele começa e termina esta carta com oração. Desperdiçamos tempo e energia quando tentamos viver a vida sem oração.<br /><br />3. Neste parágrafo Tiago encoraja-nos a orar, descrevendo quatro situações em que Deus responde as nossas orações.<br /><br />I. DEVEMOS ORAR PELOS QUE PASSAM POR PROBLEMAS – V. 13<br /><br />1. Nos problemas não murmure, ore!<br /><br />O sofrimento aqui é provado por circunstâncias adversas: saúde, finanças, família, relacionamentos, decepções. Em vez de murmurar contra Deus ou falar mal dos irmãos (5:9), devemos apresentar essa causa a Deus em oração, pedindo sabedoria para usar essa situação para a glória de Deus (1:5).<br /><br />2. Deus pode transformar problemas em triunfo pela oração<br /><br />A oração remove o sofrimento quando essa é a vontade de Deus. Mas também a oração nos dá poder para enfrentar os problemas e usá-los para cumprir os propósitos de Deus.<br /><br />Paulo orou para Deus mudar as circunstâncias da sua vida, mas Deus lhe deu poder para suportar as circunstâncias (2 Co 12:7-10).<br /><br />Jesus clamou ao Pai no Getsêmani para passar dele o cálice, mas o Pai lhe deu forças para suportar a cruz e morrer pelos nossos pecados.<br /><br />3. Nem todas as pessoas passam por problemas ao mesmo tempo<br /><br />Ao mesmo tempo há pessoas sofrendo e há pessoas alegres (5:13). Deus equilibra a nossa vida dando-nos horas de sofrimento e horas de regozijo. O cristão maduro, entretanto, canta mesmo no sofrimento (Jó 35:10).<br /><br />Paulo e Silas cantaram na prisão (At 16:25). Josafá cantou no fragor da batalha (2 Cr 20:21).<br /><br />II. DEVEMOS ORAR PELOS DOENTES – V. 14-16<br /><br />1. O que o enfermo faz?<br /><br />a) A pessoa está doente por causa do pecado (5:15b-16) – Nem toda doença é resultadso de pecado pessoal, mas o caso mencionado por Tiago é de uma doença hamartiagênica.<br /><br />b) O doente reconhece a autoridade espiritual dos presbíteros da igreja (5:14) – O crente impossibilitado de ir à igreja, chama os presbíteros da igreja à sua casa. O doente, reconhece assim, que os presbíteros e não um homem ou mulher que tem o dom de curar é que devem orar por ele.<br /><br />c) O doente confessa seus pecados (5:16) – A confissão é feita aos santos e não a um sacerdote. Devemos confessar o nosso pecado a Deus (1 Jo 1:9) e também àqueles que foram afetados por ele. Jamais devemos confessar um pecado além do círculo que afetado por aquele pecado. Pecado privado, deve ter confissão privada. Pecado público requer confissão pública. É uma postura errada lavar roupa suja em público.<br /><br />2. O que os presbíteros fazem?<br /><br />a) Eles oram pelo enfermo com imposição de mãos a oração da fé (5:14-15) – Os presbíteros são bispos e pastores do rebanho. Eles velam pelas almas daqueles que lhes foram confiados. Eles oram com imposição de mãos, num gesto de autoridade espiritual. A oração da fé é a oração feita na plena convicção da vontade de Deus (1 Jo 5:14-15).<br /><br />b) Eles ungem o enfermo com óleo em nome do Senhor (5:14) – Não é a unção que cura o enfermo, mas a oração da fé. Quem levanta o enfermo não é o óleo, é o Senhor. O óleo é apenas um símbolo da ação de Deus.<br /><br />Unção com Óleo<br /><br />1. Desvios quanto ao ensino bíblico da unção com óleo<br /><br />a) Extrema Unção – A igreja Romana desde o século XII e XIII criou o dogma da extrema unção com base em Tiago 5:14. Esse dogma foi mudado e reafirmado pelo Concílio Vaticano II, quando se tira a expressão “extrema unção” e muda para “unção de enfermos”. A extrema unção é para a alma e não para o corpo. É preparação para a morte e não cura para a vida. Enquanto o propósito de Tiago é claro: unção para cura e não preparação para a morte.<br /><br />b) Posição Neopentecostal – A crença que toda doença procede do diabo e consequentemente é da vontade de Deus curar a todos em todas as circunstâncias.<br /><br />c) A Prática da Unção Generalizada – Pastores que ungem todas as pessoas que estão dentro da igreja, bem como objetos.<br /><br />d) A Prática da Unção Realizada por todas as Pessoas – São os presbíteros que ungem e não outros membros da igreja.<br /><br />2. A Prática da Unção com Óleo na Bíblia<br /><br />a) O óleo como cosmético – Mt 6:17<br /><br />b) O óleo como remédio – Lc 10:25-37; Is 1:6<br /><br />c) O óleo como símbolo espiritual – Mc 6:13; Tg 5:14<br /><br />3. A unção com óleo em Tiago é remédio ou um símbolo espiritual da cura divina?<br /><br />a) A posição de que o óleo é remédio – Jay Adams é o maior defensor desta tese. Seu principal argumento é a palavra usada por Tiago aleipho = friccionar + lipo (gordura) em vez de Chrio. Thomas Goodwin defendia tese parecida e usava os seguintes argumentos: 1) Os presbíteros são os administradores da unção e não tinham necessariamente o dom de cura; 2) A generalidade da unção – A todos os crentes, enquanto os milagres nunca foram generalizados; 3) Os receptores da unção – eram membros da igreja, enquanto os milagres se estendiam a todas as pessoas; 4) Os limites do dom – O dom de cura não estava limitado ao uso do óleo; 5) Os resultados da unção – se toda unção significasse cura eficaz, então, os cristãos teriam encontrado uma forma de escapar da morte.<br /><br />b) A posição de que o óleo é um símbolo espiritual – Calvino entendia que a unção com o óleo não era remédio, mas tinha o mesmo significado do dom extraordinário de cura em Mc 6:13. Mas cria que esse dom era restrito ao tempo dos apóstolos.<br /><br />Tanto aleipho quanto Chrio significam ungir. Então, por que Tiago usou aleipho e não Chrio? Porque Chrio jamais é usado para o ato físico de unção. Chrio é sempre usado no sentido metafórico (Lc 4:18; At 10:38).<br /><br />Josefo usava aleipho e chrio como palavras sinônimas.<br /><br />LXX traduz aleipho e chrio como sinônimos e respectivos.<br /><br />O óleo em Tiago 5:14 não é medicinal porque não é o óleo que cura, nem o óleo mais a oração que curam, mas a oração da fé.<br /><br />São os presbíteros, autoridades espirituais e não sanitárias que devem aplicar o óleo em nome do Senhor. Se a unção fosse medicinal, poderia ser feita por qualquer outra pessoa sem a necessidade de convocar os presbíteros.<br /><br />As palavras “em nome do Senhor” colocam os limites da cura. O poder está no nome de Jesus. A cura vem pelo poder do nome de Jesus e não pelo efeito terapêutico do óleo. Isso faz da unção com óleo um exercício espiritual e não uma prática medicnal.<br /><br />O óleo era usado apenas para algumas doenças, enquanto para outras era totalmente ineficaz.<br /><br />O caso mencionado por Tiago era de uma doença hamartiagênica e nesse caso o óleo não teria qualquer valor terapêutico.<br /><br />Mc 6:13 usa também aleipho e é impossível interpretar esse texto como remédio. Os apóstolos estavam curando os enfermos pelo imediato poder de Deus e não através do remédio.<br /><br />Richard Trench diz que aleipho é usado para todo tipo de unção (física e espiritual) enquanto Chrio é usado apenas para unção espiritual. Daí Tiago usar aleipho.<br /><br />Aleipho não era apenas medicinal. Era usado também como cosmético (Mc 6:17) e até em mumificação (Mc 16:1).<br /><br />Calvino e Lutero discordavam da interpretação medicinal do óleo em Tiago 5:14. Moody pediu para ser ungido quando estava doente. Martyn Lloyd-Jones defende a tese do símbolo espiritual.<br /><br />3. O que Deus faz?<br /><br />a) Deus cura o enfermo através da oração da fé –<br /><br />b) Deus levanta o enfermo –<br /><br />c) Deus perdoa o enfermo –<br /><br />III. DEVEMOS ORAR PELA NAÇÃO – V. 17-18<br /><br />1. Quando a nação se desvia de Deus os profetas de Deus devem orar e pregar<br /><br />Israel se afastou de Deus, e Elias apareceu no cenário para confrontar o Rei, o povo, e os profetas de Baal.<br /><br />Elias não só falou aos homens, ele falou com Deus, clamando chuva para Isarel.<br /><br />2. Os crentes, embora não perfeitos, podem ter vitória na oração<br /><br />Elias era homem sujeito às mesmas fraquezas (teve medo, fugiu, sentiu depressão, pediu para morrer), mas era justo e a oração pode muito em sua eficácia.<br /><br />O poder da oração é o maior poder no mundo hoje. A história mostra o progresso da humanidade: poder do braço, poder do cavalo, poder da dinamite, poder da bomba atômica. Mas o maior poder é o poder da oração.<br /><br />3. Elias orou fundamentado na promessa de Deus<br /><br />Em 1 Rs 18:1 Deus disse que enviaria a chuva e em 1 Rs 18:41-46, Elias ora pela chuva. Não podemos separar a Palavra de Deus da oração. Em sua Palavra Deus nos dá as promessas pelas quais devemos orar.<br /><br />4. Elias orou com persistência<br /><br />Muitas vezes nós fracassamos na oração porque desistimos muito cedo, no limiar da bênção.<br /><br />5. Elias orou com intensidade<br /><br />A palavra com “instância” (5:17) significa que Elias orou em oração. Ele pôs o seu coração na oração.<br /><br />Devemos orar pela nação hoje, para que Deus traga convicção de pecado e um reavivamento para a igreja.<br /><br />IV. DEVEMOS ORAR PELOS DESVIADOS – V. 19-20<br /><br />1. Devemos orar pelos membros que se desviam da verdade, da Palavra de Deus<br /><br />Quando um crente se desvia devemos falar de Deus para ele (Gl 6:1) e dele para Deus (Tg 5:19). Salomão diz que “um só pecador destrói muitas coisas boas” (Ec 9:18).<br /><br />Há sempre o perigo de uma pessoa se desviar de verdade – “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hb 2:1).<br /><br />O resultado desse desvio é pecado e possivelmente a morte (5:20). O pecado na vida de um crente é pior do que na vida de um não crente.<br /><br />2. Devemos ajudar os membros que se desviam da verdade<br /><br />Essa pessoa precisa ser “convertida” ou seja, voltar para o caminho da verdade (Lc 22:32).<br /><br />Precisamos nos esforçar para salvar os perdidos. Mas também precisamos nos esforçar para restaurar os salvos que se desviam.<br /><br />Judas 23 usa a expressão “salvar do fogo”.<br /><br />CONCLUSÃO<br /><br />Tiago neste parágrafo deu sua última instrução: oração pelos que sofrem, pelos enfermos e cuidado e restauração aos que se desviam.<br /><br />Neste parágrafo Tiago falou sobre 4 coisas básicas:<br /><br />a) O indivíduo em oração – O princípio básico – v. 13<br /><br />b) Os presbíteros em oração – Uma oração respondida – v. 14-15<br /><br />c) Os amigos em oração – Um espírito de reconciliação – v. 16a: procura por espírito de penitência, espírito de reconciliação e espírito de oração.<br /><br />d) O profeta em oração – um agente humano, um resultado sobrenatural – v. 17-18.<br /><br />e) A busca da comunhão – pastoral cuidado e restauração – v. 19-20.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-77657066658706300682011-04-15T06:38:00.000-07:002011-04-15T06:39:53.350-07:00a Influencia da Igreja no mundoA influência da igreja no mundo<br />A igreja é uma agência do reino de Deus no mundo. Ela está no mundo, mas não é do mundo. Ela tem uma origem diferente, uma natureza diferente, uma missão diferente e um destino diferente. A igreja não é uma instituição puramente humana; ela tem sua origem em Deus. A igreja, como um lírio que cresce no lodo, é santa num mundo corrupto. A igreja tem o ministério da reconciliação num mundo marcado pelo ódio. A igreja está firmada em Cristo e caminha para a glória, enquanto o mundo jaz no maligno e marcha célere rumo à perdição. Três figuras neotestamentárias ilustram a influência da igreja no mundo:<br /><br />1. A igreja é sal que inibe a corrupção (Mt 5.13). Jesus diz: “Vós sois o sal da terra”. O sal tem o poder de preservar da decomposição. É um elemento antisséptico que inibe o processo da corrupção. A igreja é uma força preventiva no mundo. Sua presença no mundo freia e desacelera o processo galopante da maldade induzido pelo pecado. A igreja presente no mundo é a manifestação mais eloquente da graça restringente de Deus. Se a igreja não existisse, o mundo já teria se chafurdado de forma irremediável no pecado. Jesus, porém, alerta para o perigo do sal perder o seu poder de salgar. Sal que não salga só presta para ser pisado pelos homens. Sal no saleiro não protege da corrupção o mundo à sua volta. A igreja não é sal da igreja; ela é sal da terra. Ela não é sal no saleiro; ela é sal no mundo. Ela não é sal inútil e insípido; é sal que que coíbe o mal e dá sabor à vida.<br /><br />2. A igreja é luz que aponta a direção (Mt 5.14-16). A igreja tem o poder interno de salgar e o poder externo de influenciar. A luz existe para se manifestar. É como uma cidade no alto de um monte; é impossível escondê-la. A luz é símbolo de pureza, conhecimento e verdade. A luz tem o poder de apontar a direção. O mundo está em trevas, pois o diabo cega o entendimento dos incrédulos. Os ímpios vivem no reino das trevas. Aqueles que vivem nas trevas nem sabem em que tropeçam. Eles estão caminhando para a morte, mas não sabem para onde estão indo. É nesse berço de cegueira que a igreja deve se levantar como luz do mundo. A igreja conhece o caminho e deve apontá-lo para aqueles que vivem errantes. A igreja conhece a verdade e deve proclamá-la àqueles que vivem no engano. A igreja conhece a vida e deve compartilhá-la com aqueles que jazem mortos em seus delitos e pecados. A igreja é a luz do mundo, que anuncia aos pecadores Jesus, a verdadeira luz que vinda ao mundo, ilumina a todo o homem.<br /><br />3. A igreja é perfume que atrai a atenção (2Co 2.15,16). A igreja é o perfume de Cristo e o perfume tem o poder de atrair. O perfume é sempre notado. Jamais passa despercebido. Assim é a igreja. Ela é o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para aqueles que perecem, a igreja é cheiro de morte para a morte; para aqueles que são salvos, aroma de vida para a vida. A igreja nunca é neutra. A Palavra de Deus que sai da sua boca é uma espada de dois gumes, que anuncia salvação aos arrependidos e morte aos impenitentes. Ela tem voz profética no mundo. Ela denuncia o pecado desde o palácio até à choupana. Como embaixadora de Deus, chama os pecadores ao arrependimento com senso de urgência. Aqueles que ouvem o sonido da trombeta e buscam o refúgio da graça salvadora, celebrarão a festa da vida; e para esses, a igreja é aroma de vida para a vida. Mas, aqueles que se mantêm rebeldes ao Filho de Deus e escarnecem do evangelho da salvação, chorarão o drama irremediável da condenação eterna; e para esses, a igreja é cheiro de morte para a morte.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-36090520885649324502011-04-15T06:26:00.000-07:002011-04-15T06:28:51.490-07:00A oração eficázA eficácia da oração<br />Referência: Tiago 5.13-20<br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />1. Sete vezes neste parágrafo Tiago menciona oração. Um cristão maduro é aquele que tem uma vida plena de oração diante das lutas da vida. Em vez de ficar amargurado, desanimado, reclamando, ele coloca a sua causa diante de Deus e Deus responde ao seu clamor.<br /><br />2. Tiago é uma carta prática e por isso ele começa e termina esta carta com oração. Desperdiçamos tempo e energia quando tentamos viver a vida sem oração.<br /><br />3. Neste parágrafo Tiago encoraja-nos a orar, descrevendo quatro situações em que Deus responde as nossas orações.<br /><br />I. DEVEMOS ORAR PELOS QUE PASSAM POR PROBLEMAS – V. 13<br /><br />1. Nos problemas não murmure, ore!<br /><br />O sofrimento aqui é provado por circunstâncias adversas: saúde, finanças, família, relacionamentos, decepções. Em vez de murmurar contra Deus ou falar mal dos irmãos (5:9), devemos apresentar essa causa a Deus em oração, pedindo sabedoria para usar essa situação para a glória de Deus (1:5).<br /><br />2. Deus pode transformar problemas em triunfo pela oração<br /><br />A oração remove o sofrimento quando essa é a vontade de Deus. Mas também a oração nos dá poder para enfrentar os problemas e usá-los para cumprir os propósitos de Deus.<br /><br />Paulo orou para Deus mudar as circunstâncias da sua vida, mas Deus lhe deu poder para suportar as circunstâncias (2 Co 12:7-10).<br /><br />Jesus clamou ao Pai no Getsêmani para passar dele o cálice, mas o Pai lhe deu forças para suportar a cruz e morrer pelos nossos pecados.<br /><br />3. Nem todas as pessoas passam por problemas ao mesmo tempo<br /><br />Ao mesmo tempo há pessoas sofrendo e há pessoas alegres (5:13). Deus equilibra a nossa vida dando-nos horas de sofrimento e horas de regozijo. O cristão maduro, entretanto, canta mesmo no sofrimento (Jó 35:10).<br /><br />Paulo e Silas cantaram na prisão (At 16:25). Josafá cantou no fragor da batalha (2 Cr 20:21).<br /><br />II. DEVEMOS ORAR PELOS DOENTES – V. 14-16<br /><br />1. O que o enfermo faz?<br /><br />a) A pessoa está doente por causa do pecado (5:15b-16) – Nem toda doença é resultadso de pecado pessoal, mas o caso mencionado por Tiago é de uma doença hamartiagênica.<br /><br />b) O doente reconhece a autoridade espiritual dos presbíteros da igreja (5:14) – O crente impossibilitado de ir à igreja, chama os presbíteros da igreja à sua casa. O doente, reconhece assim, que os presbíteros e não um homem ou mulher que tem o dom de curar é que devem orar por ele.<br /><br />c) O doente confessa seus pecados (5:16) – A confissão é feita aos santos e não a um sacerdote. Devemos confessar o nosso pecado a Deus (1 Jo 1:9) e também àqueles que foram afetados por ele. Jamais devemos confessar um pecado além do círculo que afetado por aquele pecado. Pecado privado, deve ter confissão privada. Pecado público requer confissão pública. É uma postura errada lavar roupa suja em público.<br /><br />2. O que os presbíteros fazem?<br /><br />a) Eles oram pelo enfermo com imposição de mãos a oração da fé (5:14-15) – Os presbíteros são bispos e pastores do rebanho. Eles velam pelas almas daqueles que lhes foram confiados. Eles oram com imposição de mãos, num gesto de autoridade espiritual. A oração da fé é a oração feita na plena convicção da vontade de Deus (1 Jo 5:14-15).<br /><br />b) Eles ungem o enfermo com óleo em nome do Senhor (5:14) – Não é a unção que cura o enfermo, mas a oração da fé. Quem levanta o enfermo não é o óleo, é o Senhor. O óleo é apenas um símbolo da ação de Deus.<br /><br />Unção com Óleo<br /><br />1. Desvios quanto ao ensino bíblico da unção com óleo<br /><br />a) Extrema Unção – A igreja Romana desde o século XII e XIII criou o dogma da extrema unção com base em Tiago 5:14. Esse dogma foi mudado e reafirmado pelo Concílio Vaticano II, quando se tira a expressão “extrema unção” e muda para “unção de enfermos”. A extrema unção é para a alma e não para o corpo. É preparação para a morte e não cura para a vida. Enquanto o propósito de Tiago é claro: unção para cura e não preparação para a morte.<br /><br />b) Posição Neopentecostal – A crença que toda doença procede do diabo e consequentemente é da vontade de Deus curar a todos em todas as circunstâncias.<br /><br />c) A Prática da Unção Generalizada – Pastores que ungem todas as pessoas que estão dentro da igreja, bem como objetos.<br /><br />d) A Prática da Unção Realizada por todas as Pessoas – São os presbíteros que ungem e não outros membros da igreja.<br /><br />2. A Prática da Unção com Óleo na Bíblia<br /><br />a) O óleo como cosmético – Mt 6:17<br /><br />b) O óleo como remédio – Lc 10:25-37; Is 1:6<br /><br />c) O óleo como símbolo espiritual – Mc 6:13; Tg 5:14<br /><br />3. A unção com óleo em Tiago é remédio ou um símbolo espiritual da cura divina?<br /><br />a) A posição de que o óleo é remédio – Jay Adams é o maior defensor desta tese. Seu principal argumento é a palavra usada por Tiago aleipho = friccionar + lipo (gordura) em vez de Chrio. Thomas Goodwin defendia tese parecida e usava os seguintes argumentos: 1) Os presbíteros são os administradores da unção e não tinham necessariamente o dom de cura; 2) A generalidade da unção – A todos os crentes, enquanto os milagres nunca foram generalizados; 3) Os receptores da unção – eram membros da igreja, enquanto os milagres se estendiam a todas as pessoas; 4) Os limites do dom – O dom de cura não estava limitado ao uso do óleo; 5) Os resultados da unção – se toda unção significasse cura eficaz, então, os cristãos teriam encontrado uma forma de escapar da morte.<br /><br />b) A posição de que o óleo é um símbolo espiritual – Calvino entendia que a unção com o óleo não era remédio, mas tinha o mesmo significado do dom extraordinário de cura em Mc 6:13. Mas cria que esse dom era restrito ao tempo dos apóstolos.<br /><br />Tanto aleipho quanto Chrio significam ungir. Então, por que Tiago usou aleipho e não Chrio? Porque Chrio jamais é usado para o ato físico de unção. Chrio é sempre usado no sentido metafórico (Lc 4:18; At 10:38).<br /><br />Josefo usava aleipho e chrio como palavras sinônimas.<br /><br />LXX traduz aleipho e chrio como sinônimos e respectivos.<br /><br />O óleo em Tiago 5:14 não é medicinal porque não é o óleo que cura, nem o óleo mais a oração que curam, mas a oração da fé.<br /><br />São os presbíteros, autoridades espirituais e não sanitárias que devem aplicar o óleo em nome do Senhor. Se a unção fosse medicinal, poderia ser feita por qualquer outra pessoa sem a necessidade de convocar os presbíteros.<br /><br />As palavras “em nome do Senhor” colocam os limites da cura. O poder está no nome de Jesus. A cura vem pelo poder do nome de Jesus e não pelo efeito terapêutico do óleo. Isso faz da unção com óleo um exercício espiritual e não uma prática medicnal.<br /><br />O óleo era usado apenas para algumas doenças, enquanto para outras era totalmente ineficaz.<br /><br />O caso mencionado por Tiago era de uma doença hamartiagênica e nesse caso o óleo não teria qualquer valor terapêutico.<br /><br />Mc 6:13 usa também aleipho e é impossível interpretar esse texto como remédio. Os apóstolos estavam curando os enfermos pelo imediato poder de Deus e não através do remédio.<br /><br />Richard Trench diz que aleipho é usado para todo tipo de unção (física e espiritual) enquanto Chrio é usado apenas para unção espiritual. Daí Tiago usar aleipho.<br /><br />Aleipho não era apenas medicinal. Era usado também como cosmético (Mc 6:17) e até em mumificação (Mc 16:1).<br /><br />Calvino e Lutero discordavam da interpretação medicinal do óleo em Tiago 5:14. Moody pediu para ser ungido quando estava doente. Martyn Lloyd-Jones defende a tese do símbolo espiritual.<br /><br />3. O que Deus faz?<br /><br />a) Deus cura o enfermo através da oração da fé –<br /><br />b) Deus levanta o enfermo –<br /><br />c) Deus perdoa o enfermo –<br /><br />III. DEVEMOS ORAR PELA NAÇÃO – V. 17-18<br /><br />1. Quando a nação se desvia de Deus os profetas de Deus devem orar e pregar<br /><br />Israel se afastou de Deus, e Elias apareceu no cenário para confrontar o Rei, o povo, e os profetas de Baal.<br /><br />Elias não só falou aos homens, ele falou com Deus, clamando chuva para Isarel.<br /><br />2. Os crentes, embora não perfeitos, podem ter vitória na oração<br /><br />Elias era homem sujeito às mesmas fraquezas (teve medo, fugiu, sentiu depressão, pediu para morrer), mas era justo e a oração pode muito em sua eficácia.<br /><br />O poder da oração é o maior poder no mundo hoje. A história mostra o progresso da humanidade: poder do braço, poder do cavalo, poder da dinamite, poder da bomba atômica. Mas o maior poder é o poder da oração.<br /><br />3. Elias orou fundamentado na promessa de Deus<br /><br />Em 1 Rs 18:1 Deus disse que enviaria a chuva e em 1 Rs 18:41-46, Elias ora pela chuva. Não podemos separar a Palavra de Deus da oração. Em sua Palavra Deus nos dá as promessas pelas quais devemos orar.<br /><br />4. Elias orou com persistência<br /><br />Muitas vezes nós fracassamos na oração porque desistimos muito cedo, no limiar da bênção.<br /><br />5. Elias orou com intensidade<br /><br />A palavra com “instância” (5:17) significa que Elias orou em oração. Ele pôs o seu coração na oração.<br /><br />Devemos orar pela nação hoje, para que Deus traga convicção de pecado e um reavivamento para a igreja.<br /><br />IV. DEVEMOS ORAR PELOS DESVIADOS – V. 19-20<br /><br />1. Devemos orar pelos membros que se desviam da verdade, da Palavra de Deus<br /><br />Quando um crente se desvia devemos falar de Deus para ele (Gl 6:1) e dele para Deus (Tg 5:19). Salomão diz que “um só pecador destrói muitas coisas boas” (Ec 9:18).<br /><br />Há sempre o perigo de uma pessoa se desviar de verdade – “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hb 2:1).<br /><br />O resultado desse desvio é pecado e possivelmente a morte (5:20). O pecado na vida de um crente é pior do que na vida de um não crente.<br /><br />2. Devemos ajudar os membros que se desviam da verdade<br /><br />Essa pessoa precisa ser “convertida” ou seja, voltar para o caminho da verdade (Lc 22:32).<br /><br />Precisamos nos esforçar para salvar os perdidos. Mas também precisamos nos esforçar para restaurar os salvos que se desviam.<br /><br />Judas 23 usa a expressão “salvar do fogo”.<br /><br />CONCLUSÃO<br /><br />Tiago neste parágrafo deu sua última instrução: oração pelos que sofrem, pelos enfermos e cuidado e restauração aos que se desviam.<br /><br />Neste parágrafo Tiago falou sobre 4 coisas básicas:<br /><br />a) O indivíduo em oração – O princípio básico – v. 13<br /><br />b) Os presbíteros em oração – Uma oração respondida – v. 14-15<br /><br />c) Os amigos em oração – Um espírito de reconciliação – v. 16a: procura por espírito de penitência, espírito de reconciliação e espírito de oração.<br /><br />d) O profeta em oração – um agente humano, um resultado sobrenatural – v. 17-18.<br /><br />e) A busca da comunhão – pastoral cuidado e restauração – v. 19-20.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-52523058715882943462011-02-03T06:24:00.000-08:002011-02-03T06:39:59.770-08:00Jesus é tudo em todos,S E N S A C I O N A L <br /><br /><br /><br /><br /> Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.<br /> <br /><br /> Paz seja covosco: vine amim todos vós que estais cansados e sobre caregados eu vos aliviarieis.<br /><br /><br />Jesus é dudo em todos<br /> <br /> <br /> <br /><br />Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade! <br /> <br /><br />Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos. <br /><br />Que médico mais excelente poderia existir? <br /><br />Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher. <br /><br />Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem. <br /><br />Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo! <br /><br /> Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças, porque delas é o reino de Deus!” <br /><br />Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas. <br /><br />Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença. <br /><br />Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias. <br /><br />Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento? O poder de seu amor. <br /><br />Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento! <br /><br />Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história! <br /><br />A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença. <br /><br />Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso. <br /><br />Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber! <br /><br />O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes! Ele fez isso por nós! <br /><br />Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna! <br /><br />No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa! Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu! <br /><br />O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver! <br /><br />Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele. <br /><br />Seu nome é Jesus. <br /><br /> A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão!Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-39564974431746065672011-01-17T04:42:00.000-08:002011-01-17T04:43:19.309-08:00Igreja, uma comunidade terapêuticaIgreja, uma comunidade terapêutica<br />A igreja de Deus é a coluna e baluarte da verdade. Ela é filha da verdade, anda na verdade, é santificada na verdade e embaixadora da verdade. A igreja, porém, tempera a verdade com o amor. Ela fala a verdade em amor. Verdade sem amor fere; amor sem verdade engana. Para ser uma comunidade terapêutica, a igreja precisa falar a verdade e ao mesmo tempo amar as pessoas. Nas palavras de Jesus, a igreja “não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega”. O apóstolo Paulo exorta as igrejas da Galácia: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o, com espírito de brandura, e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gl 6.1). Para que a igreja seja uma comunidade terapêutica, alguns princípios devem ser observados à luz do texto supra:<br /><br />1. Uma igreja terapêutica não faz provisão para o pecado. Aqueles que vivem na prática do pecado não pertencem à igreja de Deus, pois quem vive pecando não conhece a Deus. O pecado na vida do crente é um acidente e não uma prática. O crente não pode pecar deliberadamente, intencionalmente. Não podemos fazer provisão para o pecado e ao mesmo tempo pertencermos à igreja do Deus vivo. Deus nos salvou do pecado e não no pecado; fomos chamados à santidade e à irrepreensibilidade.<br /><br />2. Uma igreja terapêutica é conduzida pelo Espírito Santo. Quando Paulo fala: “vós, que sois espirituais” não está referindo-se a uma elite dentro da igreja. Os crentes em Cristo são aqueles que receberam o Espírito (Gl 3.2), nasceram do Espírito (Gl 4.29), andam no Espírito (Gl 5.16), produzem o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), e vivem no Espírito (Gl 5.25). A igreja de Deus é uma comunidade terapêutica, porque os crentes, sendo espirituais, são agentes da cura e não instrumentos da morte.<br /><br />3. Uma igreja terapêutica trata com sensibilidade os que tropeçam. O apóstolo ordena: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura”. A palavra usada pelo apóstolo procede da medicina. Foi usada no grego clássico para reparar um osso quebrado. Precisamos lidar com tato e sensibilidade com as pessoas que caem. Devemos ser intransigentes com o pecado, mas cheios de ternura com aqueles irmãos que são surpreendidos por ele. Não podemos esmagar aqueles que já estão quebrados nem ferir ainda mais aqueles que já estão machucados pela queda. A correção ao faltoso precisa ser com espírito de brandura e não com truculência. A disciplina visa a restauração do caído e não sua destruição.<br /><br />4. Uma igreja terapêutica mantém-se vigilante para não cair em pecado. Paulo diz que devemos nos guardar para não sermos também tentados a cair nos mesmos pecados que reprovamos nos outros. Hipocrisia e soberba são armadilhas perigosas que aprisionam e adoecem a igreja. Seria hipocrisia condenar na vida do irmão o pecado que acariciamos no coração. Somos tendentes a projetar nossos próprios erros em alguém e condenar nesse alguém o que não temos coragem de enfrentar em nós mesmos. Vemos com mais facilidade um cisco no olho do irmão do que uma trave em nosso próprio olho. Coamos mosquitos e engolimos camelos. Uma igreja terapêutica não coloca fardos nas costas das pessoas, mas leva as cargas uns dos outros.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-73481835634373151912011-01-11T18:45:00.000-08:002011-01-11T18:49:11.954-08:00Como viver na dimensão da eternidadeComo viver na dimensão da eternidade<br />O apóstolo Paulo em sua Segunda Carta aos Coríntios, capítulo quatro, versículos dezesseis a dezoito nos ensina a viver na dimensão da eternidade. Nossos pés estão na terra, mas nosso coração está no céu. Vivemos neste mundo como peregrinos, mas estamos a caminho da nossa Pátria permanente. Três verdades saltam aos nossos olhos no texto em apreço. Essas verdades nos direcionam nessa caminhada rumo à glória.<br /><br />1. Temos um corpo fraco, mas um espírito renovado.“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia” (2Co 4.16). Nossa fraqueza física é notória e indisfarçável. O tempo esculpe em nossa face rugas profundas. Nossas pernas ficam bambas, nossos joelhos trôpegos e nossas mãos descaídas. Cada fio de cabelo branco que surge em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Nosso homem exterior, ou seja, nosso corpo enfraquece-se progressivamente. Mas, ao mesmo tempo, nosso homem interior, ou seja, nosso espírito renova-se de dia em dia, sendo transformado de glória em glória na imagem de Cristo. Ao mesmo tempo em que o nosso corpo se enfraquece, nosso espírito se fortalece. Na mesma proporção que o exterior se corrompe, o interior se renova. Temos um corpo fraco, mas um espírito forte.<br /><br />2. Temos um presente doloroso, mas um futuro glorioso. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17). Aqui pisamos estradas juncadas de espinhos, cruzamos vales escuros e atravessamos desertos tórridos. Aqui nossos olhos ficam empapuçados de lágrimas e nosso corpo geme sob o látego da dor. Aqui enfrentamos ondas encapeladas, rios caudalosos e precisamos atravessar fornalhas ardentes. Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras. O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória. Nossa jornada não termina num túmulo gélido, mas na Jerusalém celeste. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna. O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar com alegria a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para arrostar as limitações de quem somos. Vivemos na dimensão da eternidade!<br /><br />3. Temos as coisas visíveis que são temporais, mas as coisas invisíveis que são eternas. “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4.18). O visível e tangível que enche nossos olhos e tenta seduzir nosso coração é aquilo que não vai permanecer. Tem prazo de validade e não vai durar para sempre. Mas, as coisas que não vemos são as que têm valor e vão permanecer para sempre. Investir apenas naquilo que é terreno e temporal é fazer um investimento insensato, pois é investir naquilo que não permanece. Investir, porém, nas coisas invisíveis e espirituais, é investir para a eternidade. Jesus diz que devemos ajuntar tesouros lá no céu, pois o céu é nossa origem e nosso destino. O céu é nosso lar e nossa pátria. Nosso Senhor está no céu. Muitos dos nossos irmãos já foram para o céu e nós, que fomos remidos e lavados no sangue de Jesus estamos a caminho do céu. Lá está o nosso tesouro. Lá está a nossa herança. É lá que devemos investir o melhor do nosso tempo e dos nossos recursos. Atentar apenas nas coisas que se veem e que são temporais é viver sem esperança no mundo; mas buscar as coisas que os olhos não veem nem as mãos apalpam é viver na dimensão da eternidade, com os pés na terra, mas com o coração no céu!Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-79421139329958978462010-12-25T06:51:00.000-08:002010-12-25T06:53:27.402-08:00O justo viverá da féA) "O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ." Gálatas 3.11<br /><br />A fé é indispensável a todos que doam-se ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)<br />O que é viver pela fé?<br />É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.<br />Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor . (Gl 5.16-21)<br />Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para o Senhor. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouví-Lo.<br />O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto alimentar-se; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.<br />Disse Paulo: <br />"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17) <br />Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás o que Deus faz através de um santo!<br />Existe aqueles que enxergam esta situação como uma grande aventura floreada e romantizada, entendem que é preciso abandonar tudo - trabalho, bens, cidade etc.- e ficar esperando confiante na graça de Deus, algo parecido com o acontecido ao profeta Elias, quando foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.1-7 ). É um entendimento errôneo da verdade e vontade de Deus, pois o viver pela fé é para todos, envolve as 24 horas do dia. Não é um mandamento direcionado especificamente a alguns que se acham chamados para o "ministério, obras missionárias, etc". Estes espelham-se em narrativas de homens que viveram uma situação diferente em suas vidas.<br /><br />Muitos descobrem esta realidade um pouco tarde e tornam-se blasfemos, murmuradores diante do Pai.<br />Lembre-se: "Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!"<br /><br />B) "SE ALGUÉM QUER VIR APÓS MIM, A SI MESMO SE NEGUE, TOME A SUA CRUZ E SIGA-ME." Mateus 16.24<br /><br />Ultimamente temos visto uma onda de "conversões": nomes famosos, artistas, empresários e alguns homens ricos.<br />E muitos mestres estão entusiasmados com estas novas ovelhas, para não espantá-las do meio da igreja, procuram dar um jeitinho de encaixar o evangelho em suas vidas, nem que para tal seja necessário passar de forma relaxada sobre alguns ensinamentos fundamentais do Senhor Jesus. E estas "novas ovelhas" continuam na mesma vida, fazendo as mesmas coisas, adequando a palavra do Senhor às suas vidas, quando deveria ser o contrário, adequar-se à Palavra.<br />Carregam orgulhosamente sobre si o rótulo de "crentes" envergonhando os verdadeiros servos e ao Senhor Jesus. São os mestres da terra que para não contrariar e correr o risco de perder um novo membro (rico ou famoso), preferem calar-se e ser conivente com a situação.<br />É preciso disciplinar, ensinando a Palavra Viva que é alimento de vida!<br />Os seguidores de Cristo, devem negar a si mesmos; abandonando o pecado e sua prática, Os costumes, profissões, aparência, etc. contrários à realidade de uma nova vida, santa e pura devem ser abandonadas.<br />Mestres, não aceitem a vida de pecado dos seus discípulos, disciplinem e ensinem as boas novas e a necessidade de serem imitadores do Senhor, como filhos; homens puros, retos, santos, amorosos e cheios do Espírito Santo.<br />Sejam fiéis ao Senhor, neguem-se, façam morrer a velha vontade e cultive a vontade do Pai em suas vidas. Amém!Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-71621675141560808442010-11-19T05:10:00.000-08:002010-11-19T05:12:21.391-08:00Quando o fracasso não Tem a ultima palavraQuando o fracasso não tem a última palavra<br />Há pessoas que começam bem, mas terminam mal. Elas têm um brilhante começo, mas um fim trágico. Assim foi a história de Demas. Ele é citado apenas três vezes no Novo Testamento. A primeira vez que Demas aparece, ele é apresentado como um cooperador de Paulo (Fm 24). Da segunda vez, nada se acrescenta a seu respeito; apenas seu nome é mencionado (Cl 4.14). Da última vez, porém, nos é dito que ele abandonou Paulo (2Tm 4.10). Há muitas pessoas cuja vida é uma descida ladeira a baixo. Há muitos indivíduos que em vez de caminhar para frente, recuam; em vez de subir, descem; em vez de crescerem no conhecimento e na graça de Deus, retrocedem na fé.<br /><br />Mas, graças a Deus, muitos também fazem o caminho inverso. Esses caminham para a frente. Esses aprendem com os fracassos e se levantam na força do onipotente para prosseguirem firmes e resolutos nas veredas da justiça. Citamos, aqui, o exemplo do jovem João Marcos. Quem foi esse jovem?<br /><br />Em primeiro lugar, João Marcos foi um cooperador(At 13.5). João Marcos era um jovem humilde e prestativo. Ele foi auxiliar de Barnabé e Paulo (At 13.5). Nesse tempo, João Marcos era ainda muito jovem e inexperiente, mas sentiu o desejo de acompanhar os dois missionários rumo à região da Galácia. Seu propósito era servir aos dois missionários separados por Deus para tão sublime tarefa. Nesse tempo João Marcos era um jovem idealista e corajoso. Dispôs-se a deixar o conforto da sua casa em Jerusalém (At 12.12), para enfrentar as agruras de uma viagem missionária por regiões inóspitas e perigosas.<br /><br />Em segundo lugar, João Marcos foi um desertor(At 13.13). Não sabemos os motivos, mas no meio do caminho, João Marcos desistiu da viagem, apartou-se de Paulo e Barnabé e voltou para sua casa em Jerusalém. Faltou-lhe coragem e maturidade para prosseguir. Faltou-lhe perseverança para não retroceder. Faltou-lhe forças para continuar servindo aos dois missionários da igreja. Aquele foi um capítulo sombrio na vida desse jovem. Ele foi um desertor. Ele capitou-se diante das dificuldades. Ele não teve coragem de seguir adiante.<br /><br />Em terceiro lugar, João Marcos foi um missionário (At 15.36-39). Era tempo de voltar à segunda viagem missionária. Barnabé, porém, queria levar consigo a João Marcos (At 15.37). Paulo, porém se recusou terminantemente dar uma segunda chance ao jovem desertor. Barnabé contendeu com Paulo, mas não desistiu de João Marcos (At 15.38,39). Levou-o consigo para Chipre e fez dele um missionário. João Marcos tornou-se um homem valoroso nas mãos de Deus. Além de Barnabé, o apóstolo Pedro também investiu na vida de João Marcos, a ponto de chamá-lo de filho (1Pe 5.13). Esse jovem mais tarde tornou-se o escritor do primeiro evangelho a ser escrito, o evangelho segundo Marcos, destacando nessa obra preciosa as gloriosas obras de Cristo, apresentando-o como servo perfeito.<br /><br />Em quarto lugar, João Marcos foi um homem útil (2Tm 4.11). Paulo estava preso numa masmorra romana. A hora do seu martírio havia chegado. Do interior desse cárcere insalubre e frio Paulo escreve a seu filho Timóteo, rogando que ele fosse rápido vê-lo em Roma. Chama-nos atenção, uma recomendação do apóstolo a Timóteo: “Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério” (2Tm 4.11). O jovem rejeitado por Paulo, é agora prezado por ele. Aquele que um dia desertou e foi rejeitado, é agora desejado. Paulo muda de opinião acerca de João Marcos e deseja tê-lo ao seu lado antes de morrer. João Marcos fraquejou um dia na vida, mas se levantou. Ele nos prova que é possível recomeçar, quando colocamos nossa vida nas mãos de Deus.Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-51042500696622659132010-11-19T04:58:00.000-08:002010-11-19T05:00:20.259-08:00A criação Vedade ou mito? .Criação: verdade ou mito?<br />Richard Dawkins escreveu recentemente um livro insolente, cujo título é: Deus, um delírio. O propósito deste proclamado autor é ridicularizar a fé cristã e negar acintosamente a criação. Em breve, porém, tanto Richard Dawkins quanto sua obra estarão cobertos de poeira e Deus estará, como sempre esteve, imperturbavelmente assentado em seu trono de glória. Nenhuma doutrina é mais combatida atualmente do que a verdade exposta em Gênesis 1.1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. De onde veio o universo? Para responder a essa questão, várias teorias foram criadas:<br /><br />1. A teoria da geração espontânea - A teoria da geração espontânea diz que o universo deu a luz a si mesmo. Não houve um criador nem uma causa primeira. Essa posição pode ser sintetizada na seguinte sentença: “Ninguém vezes nada é igual a tudo”. A ciência prova que o universo é formado de massa e energia. Também a ciência atesta que o universo é governado por leis. Sabemos que massa e energia não criam leis nem as leis criam a si mesmas. Logo, as leis foram criadas. Por quem? Pelo acaso? A resposta está na Bíblia: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Se é inimaginável para nós ver um relógio sem pensar que um relojoeiro o fez. Se é impossível para nós ver uma casa sem pensar que um pedreiro a construiu. Muito mais estonteante é pensar que esse vasto universo surgiu espontaneamente.<br /><br />2. A teoria da explosão (Big Bang) - A teoria do Big Bang diz que o universo surgiu de uma gigantesca explosão cósmica. A pergunta é: Será que o caos pode gerar o cosmos? Será que a desordem pode gerar a ordem? Será que uma colossal explosão pode gerar um universo com leis, movimentos, harmonia e propósito? Seria mais fácil acreditar que se jogássemos para o ar milhões de letras, elas cairiam na forma de uma enciclopédia. Seria mais fácil acreditar que se lançássemos uma bomba atômica numa região, levantar-se-ia dessa poeira uma cidade com praças e jardins. A desordem não produz ordem nem o caos produz o cosmos. Os astrônomos chegam a dizer que o diâmetro do universo deve chegar a 10 bilhões de anos-luz. A velocidade da luz é 300 mil quilômetros por segundo. Sendo assim, se tomássemos uma nave espacial percorrendo a fantástica velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, gastaríamos 10 bilhões de anos para ir de um extremo ao outro. Será que uma gigantesca explosão produziu esse vasto universo governado por leis? Sabemos que a terra é o lugar adequado para nossa sobrevivência. Seria isso produto do acaso ou de uma explosão? Se estivéssemos mais pertos do sol, seríamos queimados; se estivéssemos mais longe, morreríamos congelados. Precisaríamos mais fé, para aceitarmos a teoria da explosão como origem do universo do que crer que, no princípio criou Deus os céus e a terra.<br /><br />3. A teoria da evolução das espécies - Charles Darwin em 1859 lançou em Londres o livro Origem das Espécies. Esse livro tornou-se o credo de milhões de pessoas a partir do século dezenove. Hoje, ensina-se a evolução nas Escolas e Universidades como se essa teoria fosse uma verdade científica. Segundo Darwin o mundo é o produto de uma evolução de milhões e milhões de anos. Essa evolução é regida pela seleção das espécies, ou seja, a sobrevivência do mais apto. O supracitado livro de Darwin tem mais de oitocentos verbos no futuro do subjuntivo (suponhamos). Trata-se de um amontoado de suposições. O relato de Gênesis, porém, está de acordo com as descobertas da ciência. Somos seres programados geneticamente. Deus colocou em nós os códigos de vida. Podemos ver mutação de espécies, mas não transmutação. Você pode ter diversos tipos de cães, mas jamais verá um cachorro se transformando num leão. Você pode ter diversos tipos de macacos, mas jamais verá um macaco se transformando em homem. Está correto o enunciado: “A ciência corretamente analisada jamais entrará em contradição com a Bíblia corretamente interpretada, pois ambas têm o mesmo autor: Deus”. Reafirmamos, portanto, nossa fé: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2466955604811715403.post-82934605439103364262010-11-19T03:57:00.000-08:002010-11-19T04:01:00.834-08:00Aborto; o guito de quem aida não nasceu.Aborto, o grito silencioso dos que não nasceram<br />A questão do aborto esteve no topo da lista das grandes discussões políticas em nossa nação. Este é um assunto solene, que merece nossa maior atenção. Não devemos ser frívolos em sua análise. O aborto sempre foi e ainda é assunto de debates entre juristas e legisladores; é tema da ética cristã que exige um posicionamento da igreja. Algumas ponderações precisam ser feitas no trato dessa matéria: Quando começa a vida? Quem tem o direito de decidir sobre a interrupção da vida? Em que circunstâncias um aborto pode ser justificado? O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre o assunto? Não queremos, neste artigo, discutir aqueles casos de exceção, onde a medicina e a ética cristã precisam fazer uma escolha entre a vida da mãe ou do nascituro. Queremos, sim, alertar para a prática indiscriminada e irresponsável do aborto, fruto muitas vezes, de uma conduta imoral.<br /><br />Embora seja ainda matéria de discussão, é consenso geral que a vida começa com a fecundação. A ciência apresenta o fato de que a vida humana inicia com a fecundação e termina com a morte. Desde a concepção, todos os componentes da vida já estão potencialmente presentes para o seu pleno desenvolvimento. É desse óvulo fertilizado que se desenvolve o ser humano pleno, corpo e alma. Na perspectiva bíblica, Deus é o autor da vida e ele mesmo é quem forma o nosso interior e nos tece no ventre da nossa mãe. É Deus quem nos forma de maneira assombrosamente maravilhosa. O salmista diz: “Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.15,16). A Bíblia fala do ser antes do nascer. Davi diz: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Jó descreve sua existência pré-natal afirmando: “Porventura não me vazaste como leite e não me coalhaste como queijo? De pele e carne me vestiste, e de ossos e tendões me entreteceste” (Jó 10.10). Fica claro na perspectiva da Escritura, que a vida começa na concepção.<br /><br />A lei de Deus é enfaticamente clara: “Não matarás” (Ex 20.13). Deus é o autor da vida e só ele tem autoridade para tirá-la (1Sm 2.6). A decisão acerca do aborto não pode ser apenas uma discussão restrita à mãe e ao seu médico. O direito à vida é um direito sagrado e deve ser amplamente discutido, sobretudo, à luz da ética cristã. O aborto é a eliminação de uma vida. É um assassinato. E o mais grave: um assassinato com requintes de crueldade. O aborto é matar um ser indefeso, incapaz de proteger-se. É tirar uma vida que não tem sequer o direito de erguer a voz e clamar por socorro. Ah! Se os milhões de crianças que não chegaram a nascer pudessem gritar aos ouvidos do mundo, ficaríamos estarrecidos diante dessa barbárie. Ficamos chocados com o Holocausto, onde seis milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração e nos paredões de fuzilamento. O aborto, entretanto não é menos perverso. O ventre materno em vez de ser um refúgio da vida, torna-se o corredor da morte; em vez de ser o berço da proteção, torna-se o patíbulo da tortura; em vez de ser o reduto mais sagrado do direito à vida, torna-se a arena mais perigosa da morte. O aborto é um crime com vários agravantes, pois não raro, a criança em formação é envenenada, esquartejada e, sugada do ventre como uma verruga pestilenta e indesejável. Oh, que Deus tenha misericórdia da nossa sociedade! Que Deus tenha piedade daqueles que legislam! Que Deus tenha compaixão daqueles que favorecem ou praticam tamanha crueldade!Jonashttp://www.blogger.com/profile/01918556636186072001noreply@blogger.com0