fevereiro 27, 2012

Pastores segundo o coração de Deus

Referência: Jeremias 3.15 INTRODUÇÃO 1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis. 2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja. 3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino. 4. Vejamos algumas lições desse texto: I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15 1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça • Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja. • Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça. 2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz • Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido. II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15 1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão • O que é um pastor? O que significa pastorear? a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado. b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho. c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho. III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15 1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus: 1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo; 2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão. 3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho. 4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis. 5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus. 6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja. IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15 1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento • O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra. • Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão. • Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado. • As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência. 2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência • Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe. • O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres. • O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais. • Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos. CONCLUSÃO 1. Hoje, comemoramos o aniversário do nosso querido pastor Aubério. Agradecemos a Deus pela sua vida, amizade, carinho, amor e pastoreio a esse precioso rebanho. 2. Parabenizamos você pelo seu dia. Que você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém! Rev. Hernandes Dias Lopes

A centralidade do reino do Ceu

INTRODUÇÃO 1.O Reino de Deus é a mensagem central do Novo Testamento. Foi o tema principal da pregação de Cristo e dos apóstolos. I. O QUE NÃO É O REINO DE DEUS 1.Não é minha igreja 2.Não é minha denominação 3.Não é a igreja em toda a terra O Reino é maior do que a igreja. É o governo de Deus. Onde uma pessoa se submete a Cristo aí está o Reino. O Reino de Deus é a presença do rei. Onde está o Rei, está o Reino. II. AS FASES DO REINO Strong divide o Reino em três fasesÇ 1.O Reino de Poder – Com respeito ao universo Deus governa o cosmo. Ele dirige as estrelas, os astros, a história, as nações (Is 40). 2.O Reino de Graça – Com respeito à igreja militante Jesus estabeleceu, legisla, salva, defende, dirige e edifica sua igreja na terra. 3.O Reino de Glória – Com respeito à igreja triunfante A igreja vai reinar com Cristo no novo céu e na nova terra. Teremos corpos glorificados numa nova ordem cósmica. III. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO O Reino de Deus não é físico nem geográfico nem político. Jesus disse para Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo”. 1.A porta de entrada do Reino é o arrependimento e a fé – Mc 1:15. 2.Só entra no Reino os que nascem de novo – João 3:3,5. 3.O Reino está dentro de nós – Lc 17:21. 4.O Reino fala de uma qualidade de vida – Rm 14:17: justiça, paz, alegria no Espírito Santo. 5.Os súditos desse Reino são pessoas diferentes – Mt 5:1-12 – Pobres, quebrantados, mansos, famintos de justiça, puros de coração, pacificadores, misericordiosos. Sua justiça excede à dos escribas e fariseus (Mt 5:20). 6.O Reino de Deus é o Reino de ponta-cabeça – Donald Kreybel a)O maior é o menor b)Quem quiser ser o primeiro, deve ser servo de todos c)Os que estão no topo da pirâmide, vão para baixo e os que estão em baixo, fazem uma viagem para cima. d)Revolução geral – dispersa os que no coração alimentam pensamentos soberbos. e)Revolução política – derruba dos seus tronos os poderosos. f)Revolução social – exalta os humildes. g)Revolução econômica – enche de bens os famintos e despede vazios os ricos. 7.O Reino de Deus vence os preconceitos a)Vence o preconceito religioso – Os gentios são alcançados por Jesus. O samaritano é exemplo de vida cristã. A proscrita mulher samaritana torna-se missionária. b)Vence o preconceito político ideológico – Jesus chama um de extrema direita (Mateus) e outro da extrema esquerda (Simão, o zelote). c)Vence o preconceito social e moral – Jesus transforma uma mulher prostituta e possessa na primeira missionária da sua ressurreição. Jesus transforma um louco, possesso num missionário em Decápolis. Jesus chama rudes pescadores e com eles transforma o mundo. Jesus transforma o maior perseguidor da igreja no maior apóstolo. 8.O Reino de Deus deve ser a maior aspiração do crente O Reino é a pérola de grande valor. A oração do crente é: “Venha o teu Reino”. 9.O Reino de Deus é o nosso maior tesouro O Reino é como um tesouro escondido. Quando você o acha, abre mão de tudo o que tem para comprar esse tesouro. Ficar fora do Reino é ficar fora da festa do Rei, das bodas do Filho do Rei. IV. A OFERTA DO REINO DE DEUS 1.Boas novas para os deserdados da ordem econômica – v. 18 Aonde chega o Reino chega a justiça do Reino, pois os súditos têm fome e sede de justiça. O arrependimento que é a porta de entrada do Reino diz: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida faça o mesmo”. Os gadarenos expulsaram Jesus, porque davam mais valor aos porcos do que ao bem-estar das pessoas. Os súditos do Reino serão julgados: “Tive com fome e não me destes de comer…”. 2.Boas novas aos deserdados da ordem político-social – v. 18 Aonde o Reino de Deus chega, quebram-se as correntes da opressão. Jesus veio para levantar a cabeça das pessoas para uma nova vida, um novo mundo, uma nova realidade. Aonde o evangelho do Reino chegou as nações saíram da escuridão, da ignorância, da escravidão. No Reino grande é o que serve. O Rei se cinge com a toalha e a bacia. Lucas 23:5 “ele alvoroça o povo, começando desde a Galiléia”. O irritante para os acusadores era que Jesus tivesse começado com os pobres, doentes, fracos e miseráveis galileus e não com as classes sacerdotais de Jerusalém. 3.Boas novas aos deserdados de saúde física – v. 18 A salvação é para o homem integral. Cristo resgatará o nosso corpo. Ele curou os cegos, coxos, paralíticos, aleijados, hemorrágicos, leprosos e lunáticos. Ele sempre alivia o sofrimento. Devemos ter compaixão dos aflitos. O cristianismo foi o maior braço da misericórdia de Deus na história: hospitaiis, creches, escolas, leprosários. Os filhos do Reino sentem a compaixão do Rei. 4.Boas novas aos deserdados da ordem moral e espiritual – v. 18 Jesus veio para quebrar o jugo do pecado. Ele veio para soltar as ligaduras e algemas potentíssimas do mal. Muitos vivem no calabouço, numa masmorra existencial. São escravos do vício, do pecado, do mundo, da carne, do diabo. Quando o Reino chega, chega a nova vida. Não podemos viver no Reino de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas. Somos livres, somos santos, somos novas criaturas. Cristo é o ano do jubileu de Deus para o homem (v. 19). V. A DINÂMICA DO REINO DE DEUS – v. 18 Este Reino não é implantado pela força, pela guerra, pelas armas ou pelo derramamento de sangue, mas pelo Espírito Santo. Lênin disse: “Os grandes problemas na vida das nações só podem ser solucionados com a força”, mas Deus diz: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”. Daniel 2 fala que os Reinos deste mundo passarão. Apocalipse 11:15 diz: “O Reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”. Mateus 6, a igreja ora: “Venha o teu Reino”. Toda vez que o Espírito Santo regenera um coração, o Reino vem e o Rei governa. Não política, mas o evangelho! VI. OS HERDEIROS DO REINO DE DEUS – v. 20,22-29 Os judeus ouviram até que Jesus falou que o Reino estava aberto para os gentios (viúva de Sarepta e Naamã). O Reino quebra as barreiras sociais e denominacionais. Não há raças, classes nem denominações messiânicas. A natureza humana despreza a soberania do Rei. O Reino de Deus avança ainda quando o rejeitamos. VII. A VITÓRIA ABSOLUTA DO REINO DE DEUS – v. 30 Quando o povo encharcado de ira rejeitou o Rei e o Reino, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”. Não puderam deter Jesus. Podemos rejeitar Jesus, nunca detê-lo. O rei avança. O Reino é vitorioso. Várias foram as tentativas usadas para afastar Jesus do projeto de implantar o Reino: 1) Herodes quis mata-lo; 2) O diabo quis desvia-lo; 3) As multidões quiseram fazê-lo um rei político; 4) Os religiosos o acusaram de blasfemo e impostor; 5) Os sacerdotes por inveja se uniram aos políticos para o prender. Todos se mancomunaram para deter Jesus e o seu Reino. Mas ainda quando na cruz, Jesus era o dono da situação. Ali abriu as portas do Reino para o ladrão arrependido. Os homens quiseram detê-lo pregando-o na cruz, mas na cruz ele abriu as portas do Reino para você e para mim. CONCLUSÃO – v. 21 Hoje se cumpriu esta escritura! Em Jesus esse programa começou. Ele é o Reino presente. Quando Jesus governa sua vida, começa o Reino. Ore: “Venha o teu Reino”. Viva como filho do Rei. Viva como cidadão do Reino. Trabalhe para que esse Reino venha na sua plenitude.

Agloria do ceu

As glórias do Céu Referência: Apocalipse 21.1-27 – 22.1-5 INTRODUÇÃO 1. A história já fechou suas cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago do fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro. 2. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de Deus triunfou. 3. A pregação sobre o céu traz profundas lições morais para a igreja: 1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouro no céu; 2) Paulo diz que devemos pensar nas coisas lá do alto; 3) Jesus ensinou que devemos orar: “seja feita a tua vontade na terra como no céu”; 4) O céu nos estimula à santidade (2Pe 3.14); 5) O céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento (Rm 8.18); O céu nos livra do medo da morte (Fp 1.21). I. NO CÉU TEREMOS A RESTAURAÇÃO DO PRÓPRIO UNIVERSO – V. 1 1. A redenção alcançou todo o cosmos – v. 1 A natureza escravizada pelo pecado (Rm 8.20,21), agora está completamente restaurada. Deus não cria um novo céu e uma nova terra, mas torna-os novo, como do nosso corpo, fará um novo corpo. Não é aniquilamento, mas renovação. 2. Não haverá mais nenhuma contaminação – v. 1 “E o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a Ilha de Patmos. Também o mar é o que contamina (Is 57.20). Do mar surgiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação nem pecado. II. O CÉU É CONHECIDO PELO QUE NÃO EXISTE LÁ – v. 4 1. No céu não haverá dor A dor é conseqüência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não vai entrar no céu. Não haverá mais sofrimento, enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição. 2. No céu não haverá mais lágrima Não haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas. Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja, pela nossa pátria. Entramos no mundo chorando e saímos dele com lágrimas. Mas Deus é quem vai enxugar nossas lágrimas. Não é auto-consolo. 3. No céu não haverá luto nem morte A morte foi lançada no lago de fogo (Ap 20.15). Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. Tragada foi a morte pela vitória. No céu não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No céu não há separação, acidente, morte, adeus. III. O CÉU É CONHECIDO POR QUEM VAI ESTAR LÁ – V. 2 1. A cidade santa, a nova Jerusalém, a noiva adornada para o seu esposo A igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo ES é a cidade santa, a nova Jerusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do pecado. Ela é a noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz. O Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa. 2. Essa noiva foi adornada para o seu esposo O próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou. Ela será apresentada igreja santa, nova pura, imaculada, sem defeito. A noiva amada, comprada, amparada, consolada, restaurada e glorificada. 3. Essa noiva vai estar no céu pela graça – v. 6,7 Feito está! Deus já completou toda a obra da redenção (Jo 19.30; Ap 16.17; Ap 21.6). Os sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar. Todos os que buscam encontram. Todos os que vêm a Cristo, ele os acolhe. IV. O CÉU É CÉU PORQUE LÁ ESTAREMOS EM COMUNHÃO COM DEUS – V. 2,3,7 1. Porque a vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina – v. 2 As bodas passavam por quatro fases: 1) O compromisso; 2) A Preparação; 3) A vinda do Noivo; 4) A festa. O céu é uma festa. Alegria, celebração, devoção. Deleitar-nos-emos em seu amor. Ele se alegrará em nós como o noivo se alegra da sua noiva. Esta festa nunca vai acabar. 2. Porque o céu será profundamente envolvido pela presença de Deus – v. 3 O céu é céu porque Deus está presente. Depois que o véu do templo rasgou, Deus não habita mais no templo, mas na igreja. O Espírito Santo enche não o templo, mas os crentes. Agora somos santuário onde Deus habita. Veremos Cristo face a face. Vê-lo-emos como ele é. Ele vai morar conosco. Não vai mais haver separação entre nós e Deus. A glória do Senhor vai brilhar sobre nós. 3. Porque no céu teremos profunda comunhão com Deus – v. 3b Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus. Aqui caem as divisas não só do Israel étnico, como das denominações religiosas. Lá não seremos um povo separado, segregado, departamentalizado. Lá não seremos presbiterianos, batistas ou assembleianos. Seremos a igreja, a noiva, a cidade santa, a família de Deus, povo de Deus. 4. Porque no céu desfrutaremos plenamente da nossa filiação – v. 7 A igreja é a noiva do Cordeiro e a filha do Pai. Tomaremos posse da nossa herança incorruptível. V. O CÉU É DESCRITO PELO FULGOR DA NOIVA, A NOVA JERUSALÉM – V. 9-27 1. A nova Jerusalém é bonita por fora, ele reflete a glória de Deus – v. 11 Quando João tentou descrever a glória da cidade, a única coisa que pôde fazer foi falar em termos de pedras preciosas, como quando tentou descrever a presença de Deus no trono (4.3). A glória de Deus habita na igreja. Essa glória é indescritível, como indescritível é Deus. A igreja é bela por fora. Ela é como uma noiva adornada. Suas vestes são alvas. 2. A nova Jerusalém é bonita por dentro – v. 19,20 Ninguém coloca pedras preciosas no fundamento. Mas no alicerce dessa cidade estão doze espécies de pedras preciosas. Há beleza, nobreza, riqueza e esplendor no seu interior. Não há coisa feia nem escondida dentro dessa igreja. 3. A nova Jerusalém é aberta a todos – v. 13,25 A cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo com Deus. Venha de onde vier, as pessoas podem entrar. Os habitantes dessa cidade são aqueles que procedem de toda tribo, povo, língua e nação. São todos aqueles que foram comprados pelo sangue do Cordeiro. Não há preconceito nem acepção de pessoas. Todos podem vir: pobres e ricos; doutores e analfabetos; religiosos e ateus; homens e mulheres. A cidade é aberta a todos: Há portas para todos os lados. O noivo convida: Vem! A noiva convida: Vem! Quem tem sede recebe a água da vida. 4. A nova Jerusalém não é aberta a tudo – v. 8,12,27 A cidade tem uma grande e alta muralha. Muralha fala de proteção, de segurança. Embora haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos entrarão nessa cidade (v. 8,27). Embora as portas estejam abertas, em cada porta há um anjo (v. 12). Os pecadores inconversos não podem entrar no céu (v. 8) – O universalismo está errado. A idéia de que toda religião é boa e todo caminho leva a Deus é um engano. NO céu só entrarão aqueles que se arrependeram de seus pecados, creram em Cristo e foram lavados em seu sangue. Só aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida podem entrar! O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém (v.27) – Embora a igreja é aberta a todos, não é aberta a tudo. Muitas vezes, a igreja tem sido aberta a tudo e não a todos (Pedro e Jesus: Arreda Satanás). 5. A nova Jerusalém está construída sobre o fundamento da Verdade – v. 14 Esse símbolo fala da teologia da igreja. A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos. A igreja do céu está edificada sobre o fundamento dos apóstolos, sobre a verdade revelada, sobre as Escrituras. 6. A nova Jerusalém tem espaço para todos os remidos – v. 15-17 A cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura iguais. A cidade tem doze mil estádios, ou seja, 2.200 Km de comprimento, de largura e de altura. Não existe nada parecido no planeta. É uma cidade que vai de São Paulo a Aracaju. Na Nova Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico Everest, desaparece mais de 240 vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de glória e santidade. É óbvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a totalidade da Nova Jerusalém. Não existem bairros ricos e pobres nessa cidade. Não existem casebres. Existem mansões, feitas não por mãos. Deus é o arquiteto e fundador dessa cidade. 7. A nova Jerusalém é lugar onde se vive em total integridade – v. 18,21b Não apenas a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a descoberto. Nada escondido. 8. A nova Jerusalém é o lugar de plena comunhão com Deus – v. 22 No Velho Testamento a presença de Deus estava no Tabernáculo, depois no Templo. Mas, agora, Deus habita na igreja. Na Nova Jerusalém não haverá templo, porque a igreja habitará em Deus e Deus habitará com a igreja. Isso é plena comunhão. A cidade será iluminada não mais pela luz do sol ou pela lua. A glória de Deus a iluminará. 9. A nova Jerusalém é o paraíso perdido, onde corre o rio da Vida – 22.1-2 A Nova Jerusalém é uma cidade, um jardim, uma noiva. O jardim perdido no Éden é o jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer a árvore da vida, aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu pelo pecado, aqui ele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado à morte, aqui ele toma posse da vida eterna. No Jardim do Éden havia quatro rios. Nesse Jardim Celestial, há um único rio, o rio da Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de Deus. Por ele passa ele traz vida, cura e salvação. 10. A nova Jerusalém é onde está o trono de Deus – 22.3-5 O trono fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor governa sobre essa igreja. Na nova Jerusalém vamos ter propósito. “Os seus servos o servirão”. Nosso trabalho será deleitoso. Vamos servir àquele que nos serviu e deu sua vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de Deus (Hb 4.9). Os salvos descansarão de suas fadigas (Ap 14.13), no porém do seu serviço. Na ova Jerusalém vamos ter intimidade com o Senhor. “Contemplarão a sua face”. O que mais ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros de jaspes luzentes, nem as mansões ornadas de pedras preciosas, mas contemplar a face de Jesus! O céu é intimidade com Deus. Na nova Jerusalém vamos reinar com Cristo eternamente – “e reinarão com ele para sempre”. Deus nos salvou não apenas para irmos para o céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a glória, mas também para o trono. Nós seremos não apenas servos no céu, mas reis. Cristo vai compartilhar com sua noiva sua glória, sua autoridade e seu poder. CONCLUSÃO 1. Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu lugar já está preparado nessa cidade? 2. Onde você tem colocado o seu coração? Na nova Jerusalém ou na grande Babilônia? 3. A qual igreja você pertence: à Noiva ou à grande Meretriz? 4. Qual é o seu destino: o paraíso ou o lago de fogo? 5. Para onde você está indo: para o Casa do Pai, onde o Cordeiro é a lâmpada eterna ou para as trevas exteriores? 6. Onde está o seu prazer: em servir a Deus ou deleitar-se no pecado? 7. Hoje é o dia da sua escolha, da sua decisão. Escolha a vida para que você viva eternamente! Imprimir este artigo.Apocalipse, céu, glórias, juízo final Compartilhe este artigo! 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fevereiro 09, 2012