novembro 08, 2012

O novo Nascimento

O motivo porque é necessário jo.3.3 Jesus falou do novo nascimento a Nicodemos, um dos principais dos judeus, o qual tinha vindo ter com ele de noite. Jesus lhe disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito". (João 3:3-8) Das palavras de Jesus sobre o novo nascimento se evidência que para entrar e para ver o reino de Deus é indispensável nascer de novo. As seguintes expressões: "...não pode ver o reino de Deus... não pode entrar no reino de Deus... Necessário vos é nascer de novo.." o demonstram. Portanto todos aqueles que querem entrar no Reino de Deus que está nos ceús têm que nascer de novo, de outro modo ficarão fora dele. Mas porque é que os homens têm que nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus? Porque eles estão mortos nas suas ofensas e nos seus pecados privados da vida de Deus (cfr. Ef. 2:1). O novo nascimento é de facto uma ressurreição espiritual que permite àquele que está morto espiritualmente ressuscitar e tornar-se vivo do ponto de vista espiritual e portanto apto a entrar no Reino de Deus. Como o se experimenta Mas como se faz para nascer de novo? Das pregações que Jesus Cristo dirigiu aos Judeus, tendo presente que as palavras que ele disse a Nicodemos : "Necessário vos é nascer de novo" eram dirigidas a todos os homens (e não Judeus naturalmente), se evidência que para nascer de novo é necessário arrependimento e crer no Evangelho conforme o que dizia Jesus aos Judeus: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mar. 1:15). Não é pois necessário o batismo na água para nascer de novo? Não; porque o novo nascimento se experimenta quando nos arrependemos e cremos no Filho de Deus, e não quando se é imerso nas águas batismais ou quando se sai fora delas. O Batismo representa o que o crente já experimentou pela fé no Cristo de Deus, ou seja, o novo nascimento; a imersão é o sepultamento com Cristo, a saída da água a ressurreição com Cristo. Alguém dirá: Mas não está porventura escrito que se nasce de novo da água? Sim, mas ela não é a água do batismo, mas a Palavra de Deus que na Escritura é simbolizada pela água conforme está escrito aos Efésios: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" (Ef. 5:25,26), e também em Isaías: "Assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is. 55:10-11). Notai com quanta clareza a Palavra de Deus é comparada à água que desce do céu para regar a terra e fazê-la brotar. Ora, João disse que "aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (João. 3:34), e de facto, Jesus, enviado por Deus, desceu do céu e anunciou-nos o que ele ouvira de seu Pai, isto é, a Boa Nova do Reino de Deus. E nós que estavamos mortos nas nossas ofensas, fomos regenerados exactamente pela Palavra da Boa Nova nos anunciada por Cristo, conforme está escrito: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre... E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada" (1 Ped. 1:23,25) e também: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade" (Tiago. 1:18). A palavra de Deus nos anunciada por Cristo é portanto o poder regenerador. Eis porque Jesus um dia disse: "As palavras que eu vos disse são espírito e vida" (João. 6:63). E porventura não é verdade que o evangelho da Graça de Deus nos vivificou comunicando-nos aquela vida da qual nós estavamos em tempos privados? Sim, é esta a verdade; nós nascemos de novo pela Palavra de Deus. Mas como disse Jesus, é preciso também nascer do Espírito de Deus. Vamos pois falar também daquilo que fez o Espírito de Deus para nos fazer renascer. Quando nós ouvimos a Palavra da Graça, o Espírito nos convenceu quanto ao pecado, à justiça, e ao juízo e de facto o Espírito Santo foi enviado do céu também para fazer esta obra de convencimento conforme o que disse Jesus antes de ser glorificado: "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado" (João 16:8-11). Irmãos, foi o Espírito Santo que nos convenceu de ser pecadores e incrédulos; nós, antes de nascer de novo considerávamos (apoiados no nosso falso discernimento) não ser pecadores que mereciam ir para o fogo eterno, porque também nós eramos escravos do pecado; nós não falavamos como deviamos porque éramos também nós filhos da rebelião; havia quem dizia: “Mas que mal fiz para merecer o juízo de Deus?’, quem: ‘não mato, não roubo, não blasfemo, do que tenho que me arrepender se não tenho pecados?’, enquanto a Palavra de Deus dizia e diz ainda: "Tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos" (Rom. 3:9-18; Sal. 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is. 59:7,8; Sal. 36:1). Mas Deus foi paciente conosco e esperou que nós reconhecessemos diante d`Ele ser pecadores, que nos arrependessemos e que o invocássemos para que Ele tivesse piedade de nós. Quantos de nós antes de crer no Senhor diziam crer? Muitos; mas não eramos crentes mas incrédulos, porque não tinhamos ainda crido com o nosso coração no Evangelho. Com efeito nós, quando diziamos: “Eu creio”, queriamos dizer: “Também eu ouvi falar dele”; para nós ter ouvido falar do evangelho e crer no evangelho era a mesma coisa, enquanto há uma grande diferença entre ter somente ouvido falar de Cristo (sem crer nele), e ter ouvido falar dele e ter crido nele com todo o coração; no primeiro caso está-se ainda perdido, no segundo está-se salvo com a certeza de ter a vida eterna. Nós todos, antes de nascer de novo eramos rebeldes e malvados, mas graças damos a Deus que pelo seu Espírito, primeiro nos convenceu quanto ao pecado, depois nos vivificou; "O Espirito é vida" (Rom. 8:10) e Ele nos vivificou conforme está escrito: "O Espírito é o que vivifica" (João. 6:63). Muitos sustentam que todos os homens são filhos de Deus, o que equivale a dizer que todos os homens são nascidos de Deus, mas esta afirmação é falsa porque a Escritura ensina que só aqueles que estão no caminho da salvação são filhos de Deus; todos os homens foram criados por Deus mas nem todos os homens foram regenerados por Deus. Jesus disse: "Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" (Mat. 7:13,14); Nós sabemos que a porta é Cristo, porque Jesus disse: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim salvar-se-á" (João. 10:9), e que o caminho que leva à vida é também Jesus Cristo, porque ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6), mas sabemos também que são poucos os que encontram o caminho que leva à vida e que o seguem, o que significa que o número daqueles que são nascidos de Deus e que estão sobre o caminho da salvação é pequeno comparado ao número dos incrédulos que caminham sobre o caminho da perdição. A Escritura ensina que só os que receberam Cristo Jesus são filhos de Deus, de facto está escrito: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1:12,13), e ainda: "Todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gal. 3:26). É crendo em Jesus Cristo que o homem se torna filho de Deus por isso os incrédulos não são filhos de Deus mas filhos do diabo porque não crêem no nome do filho de Deus e para confirmar-vos isto recordo-vos o que Jesus disse àqueles judeus que não criam nele e que queriam matá-lo; ele disse-lhes: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai" (João. 8:44). O apóstolo Paulo, em Chipre, chamou àquele falso profeta judeu de nome Bar-Jesus (que procurava desviar o procônsul da fé) ‘filho do diabo’. Nós sabemos que os falsos profetas são filhos do diabo porque não crêem no Filho de Deus e procuram desviar da fé os que creram no Senhor. Jesus, quando explicou a parábola do joio do campo, disse aos seus discípulos: " O que semeia a boa semente é o filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino e o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou, é o diabo" (Mat 13:37-39); das palavras do Senhor se entende claramente que neste mundo há os filhos de Deus e os filhos do diabo, por isso não podemos dizer que todos os homens são filhos de Deus. O novo nascimento é uma experiência real que se está perfeitamente consciente de experimentar quando ela acontece e se está perfeitamente seguro de tê-la vivido depois que a se experimentou; e isto apesar de nós não conseguirmos explicar como ele pôde fazer-se na nossa vida porque é uma obra inescrutável operada por Deus pela sua Palavra e o seu Santo Espírito. Podemos compará-lo à saída de um morto da sepultura onde tinha sido sepultado; à saída de um prisioneiro de uma prisão, à saída para a luz do sol de uma pessoa fechada anos em um quarto escuro; a recuperação da vista por um cego de nascença, a um ser libertado de fortes e pesadas correntes; em suma queremos dizer que quem o experimentou sabe o que provou quando nasceu de novo porque é uma experiência que marca a sua existência de maneira radical. O que se experimenta quando se nasce de novo é a salvação, o perdão de todos os velhos pecados. O desaparecimento portanto daquele sentido de culpa que aflige o homem sem Deus. Por isso quem nasce de novo está seguro de ter no instante sido salvo, de ter sido purificado de todos os seus pecados e de não ter mais a consciência que o acusa. E isto logo produz nele um grande gozo, um gozo profundo que jorra de Cristo que vem morar no seu coração; e juntamente com o gozo uma paz profunda, verdadeira, que vem ainda de Cristo. Ele torna-se assim um Filho de Deus; como? Já o vimos; pelo arrependimento e a fé em Cristo. Mas está seguro de ser um filho de Deus? Com certeza. Com que fundamento pode dizer ser um filho de Deus? Em virtude daquilo que diz a palavra de Deus; "Mas , a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (João. 1:12), e ainda: "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus!" (1 João. 3:1); e em virtude do testemunho do Espírito Santo que veio morar no seu coração de facto está escrito: "Recebestes o Espírito de adopção de filhos, pelo qual clamamos: Aba! Pai! O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rom. 8:15-16). E portanto ele está seguro de ser um herdeiro de Deus e um co-herdeiro de Cristo; ele está seguro de ter a vida eterna porque tem no coração aquele que é a vida eterna; e por isso sabe que quando morrer irá habitar no céu com Cristo e com os outros santos à espera da ressurreição. Além disso, dizemos que todos os que crêem, sendo que nasceram de novo, são também sacerdotes de Deus; de facto Pedro depois de ter dito no início da sua primeira epístola: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos..." (1 Ped. 1:3-4), afirma: "Mas vós sois... o sacerdócio real.." (1 Ped. 2:9). Veis? Todos aqueles que foram gerados de novo, ou seja, que renasceram são sacerdotes de Deus. E portanto todos aqueles que creram no Filho de Deus são sacerdotes. E, ainda segundo a Escritura, todos aqueles que creram foram feitos também reis e reinarão com Cristo sobre a terra de facto João diz que Cristo "nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai" (Ap. 1:6), e que ouviu as criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos afirmar: ".. E com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap. 5:9-10). Quantos podem nascer de novo A este ponto é lícito perguntar-se: “Mas quantos podem nascer de novo?” Todos os que o querem. Precisamos porém que com esta expressão não entendemos dizer que os que nascem de novo experimentam o novo nascimento porque o querem eles, porque eles o experimentam porque o quer Deus de facto está escrito que eles “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João. 1:13), e também: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tiago 1:18). Com a expressão acima referida queremos dizer somente que nós não conhecemos o número exacto daqueles que Deus decretou gerar pela sua Palavra e por isso dizemos a todos os homens que eles têm que nascer de novo para entrar no Reino de Deus. Como se reconhecem os nascidos de novo Ora, mas como se reconhecem os filhos de Deus neste mundo? Como se faz para perceber se alguém é nascido de Deus? Ÿ Os que são nascidos de Deus são novas criaturas, na sua vida as coisas velhas (isto é os velhos e maus hábitos ) já passaram e tudo se fez novo de facto está escrito aos Coríntios: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.(2 Cor. 5:17); portanto se alguém diz ser um cristão mas não é uma nova criatura, ele não é nascido de Deus. Alguns dizem que são cristãos mas não são de todo novas criaturas porque a sua conduta dissoluta e malvada mostra que eles ainda são filhos da desobediência e escravos de toda a sorte de concupiscências; João diz: "Quem comete o pecado é do diabo porque o diabo peca desde o príncipio" (1 João. 3:8) e também: "Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: Qualquer que não pratica a justiça não é de Deus..." (1 João 3:10). Também neste tempo há uma raça de gente que se diz cristã mas adora ídolos e entra em delírio por eles, mas a Escritura diz que "aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 João 2:4), portanto todos os que recusam obedecer ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não são nascidos de Deus e não são filhos de Deus. Ÿ Os que são nascidos de Deus crêem que Jesus é o Cristo, de facto está escrito: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo [do grego christos que significa “Ungido”], é nascido de Deus” (1 João 5:1), por isso todos os que não crêem que Jesus é o Messias (palavra que deriva de um termo hebraico que significa “Ungido”) não são nascidos de Deus e não são filhos de Deus Ÿ Os que são nascidos de Deus amam Deus e a irmandade porque está escrito: "Qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7); os que amam por obra e em verdade os irmãos são nascidos de Deus e conhecem Deus porque Deus é amor, mas "quem não ama permanece na morte... e não conhece a Deus; porque Deus é amor " (1 João 3:14; 4:8), isso significa que os que nos odeiam, mesmo se dizem ser cristãos, não são nascidos de Deus. João diz: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos" (1 João 3:14). Nós, antes de conhecer Deus não amavamos os irmãos, eles não eram pessoas que nos agradavam, com as quais amavamos estar e falar, nós não gostavamos visitar e ajudar os irmãos, porque estavamos na morte; nós que estavamos mortos desejávamos estar e falar com aqueles que estavam mortos como nós, nós tinhamos orgulho de ser amigos e companheiros dos pecadores e amavamos o seu perverso modo de viver e de falar, mas graças sejam dadas a Deus que nos fez renascer; no dia que nascemos de novo a nossa mente foi renovada pelo Espírito Santo e nós começamos a amar os santos, pelo amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito. Mas então, porque é que também nesta nação, muitos dizem ser cristãos e nos odeiam, nos desprezam, nos olham mal, não gostam de estar conosco, nem falar conosco e nos definem uma “seita” como se fossemos os seguidores de um qualquer impostor? A razão é que estes estão nas trevas mesmo se dizem estar na luz; eles são do mundo e nos odeiam porque nós não somos do mundo, de facto Jesus disse: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia” (João 15:19). Irmãos, Cristo nos resgatou do presente século mau, por esta razão os que são deste mundo de trevas nos odeiam; eles dizem ser cristãos como nós e dizem ter o mesmo Pai nosso, mas não são de Deus mas do diabo. Ÿ Os que são nascidos de Deus estão seguros de ter sido perdoados de todos os seus pecados e de terem a vida eterna, porque creram no Filho de Deus; está escrito: “Porque nele nós temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça..." (Ef. 1:7), por isso nós que somos de Deus fomos purificados dos nossos pecados porque eles nos foram perdoados pela fé em Cristo. Todos os que dizem que quando morrerem irão para o purgatório para serem purgados dos seus pecados não são nascidos de Deus e não são dos nossos porque a Escritura diz: "Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7); o purgatório não existe e os que crêem na sua existência enganam-se a si mesmos. Os que dizem que vão confessar os seus pecados aos padres e que fazendo assim os seus pecados lhes são perdoados não são nascidos de Deus e enganam-se a si mesmos, porque o padre não tem o poder de perdoar a um homem os pecados que ele cometeu contra Deus. A Escritura ensina que só Deus pode perdoar os pecados ao pecador, conforme está escrito: "Ele é o que te perdoa todas as tuas iniquidades" (Sal. 103:3). Os que vão confessar-se aos padres não são de modo nenhum purificados dos seus pecados, de facto continuam a ter consciência de pecado, porque a confissão dos pecados, o pecador a deve fazer a Deus para ser perdoado e para renascer, conforme está escrito: "Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado" (Sal. 32:5). Nós que somos nascidos de Deus temos a vida eterna porque cremos no Filho de Deus; Jesus disse: "Aquele que crê em mim tem a vida eterna" (João. 6:47) e João nos escreveu: "Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 João. 5:13). Se alguém diz ser um Cristão, mas diz de não ter a vida eterna não é nascido de Deus; muitos nos consideram presunçosos porque dizemos de ter a vida eterna mas o que dizemos é a verdade, porque está escrito: "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho" (1 João 5:11). Os que dizem ser Cristãos mas ao mesmo tempo dizem que não têm a vida eterna porque estão ainda fazendo do seu melhor para ganhá-la não são nascidos de Deus; a vida eterna não pode ser ganha fazendo boas obras porque ela não está à venda; a vida eterna não é a recompensa que Deus dá ao pecador que se esforça para a conseguir ganhar, mas o seu dom que Ele dá gratuitamente a todos os que se arrependem e crêem em Jesus Cristo, conforme está escrito: "O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:23).

outubro 17, 2012

A voz de Deus

Milhões de pessoas estão procurando hoje uma vós de autoridade : que merece confiança a palavra de Deus é a única autoridade real que merece esta confiança. A bíblia é o livro que merece confiança, e primazia porque é a palavra de Deus. Javé é o nome sagrado de Deus aparece na bíblia 6.855 vezes , É o único nome que é a autoridade máxima.; Não há Deus maior e nem Deus melhor; Não precisa acrescentar nada para ser perfeito. Exd; 19; 5. Agora, pois, se diligentemente ouvir a minha voz, e guardares o meu concerto, então serei a minha propriedade peculiar...... hora quem tem uma propriedade....cuida..; Dt: 28 1-14................................................................................................................................; Serás porem que, se não deres, ouvidos a voz do Senhor teu Deus : Nós queremos que Deus ouça a nossa vós, nossas orações, mas. Não ouvimos a voz de Deus. Ouvimos a vos do ímpio Sal 1;1, voz do encantador Is: 58:5. Querendo ouvir Baal I Reis 18; 28. Mas; o profeta is: ouviu uma vóz; Isaias 6;8. A quem enviaremos? Heb; 4 7-8 Porquanto se ouvires hoje a sua voz ;não endureçais o vossos corações como a provação no dia da tentação no deserto . Sal; 29;8 A voz do senhor faz tremer o deserto; Sal 46;6 As nações se embraveceram e o reino se moveram ele levantou a sua voz e a terra se estremeceu. Serto dia Jesus, chamou, Pedro, Tiago, e João, e subiu ao monte a horar , aponto que seus vestidos tornaram resplandecentes em extremo branco como a neve E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra. E saiu uma voz do céu que dizia este é o meu filo amado; a este ouvi,;Jo; 10: 16as minha ovelha ouvi a minha voz. Luc; 18:37, Os mortos ouviram a sua voz Jo:5;25,A filha de Jairo Luc: 8;54. Mat. 8:5-8

outubro 16, 2012

o caminho de Deus e o caminho do homem

O caminho de Deus e o caminho do homem (Ex 13.17-22) INTRODUÇÃO: A Bíblia nos revela ao longo de sua história que nem sempre o caminho de Deus é o caminho mais curto, o caminho mais perto, o caminho mais fácil, o caminho mais cômodo, nem tampouco o caminho que do ponto de vista humano parece ser o mais certo ou o mais lógico. Nem sempre o caminho do homem é o caminho de Deus e nem sempre o caminho de Deus é o caminho do homem. Deus disse através do profeta Isaias: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8). Há momentos que tudo parece confuso, as coisas não acontecem como esperamos, fica difícil acreditar que Deus está ao nosso lado, a impressão que temos é que Ele está totalmente indiferente a tudo que está acontecendo conosco. Isso acontece porque queremos que as coisas saiam do jeito que planejamos, procuramos às vezes o caminho mais curto, mais lógico, mais fácil para alcançar os nossos objetivos. Nós trabalhamos no campo da lógica e da razão e Deus trabalha no campo da fé e da obediência; daí porque as expressões "O justo viverá da fé" (Hb 10.38) e "Abraão, sendo chamado, obedeceu" (Hb 11.8). Quando Deus tirou seu povo do Egito a bíblia diz: "E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos Filisteus, posto que era mais perto...;" (Ex 13.17) "Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho...;" (Ex 13.18). Para Israel Deus preparou um caminho no mar e no deserto; para José, filho de Jacó, Deus preparou um caminho na cova, no cárcere; o caminho da cova dos leões para Daniel; para Sadraque, Mesaque e Abedenego, o caminho da fornalha ardente aquecida sete vezes mais. E todos eles trilharam o caminho que Deus traçou. "Deus tem o seu caminho na tormenta e na tempestade..." (Na 1.3). O propósito de Deus nos seus caminhos: A pergunta que se impõe aqui é: Qual o objetivo de Deus em nos fazer passar por caminhos tão difíceis e tão dolorosos às vezes? Deus quer nos ensinar, nos fazer crescer espiritualmente, quer nos dar maturidade cristã e há lições que só aprendemos na dor, às vezes só o caminho do sofrimento nos faz crescer e nos torna capaz de superar as dificuldades da vida. A diferença entre os dois caminhos: • O caminho do homem: Quando o homem decide seguir o seu próprio caminho, ele segue só, arcando com as conseqüências da sua escolha. • O caminho de Deus: No caminho de Deus o homem pode contar com seu cuidado, sua ajuda e proteção, "coluna de nuvem de dia e coluna de fogo à noite" (Ex 13.21,22). Exemplos: • Israel no deserto: Água, pão, carne, etc • José do Egito: Sai do cárcere para o trono • Daniel na cova dos leões: Deus enviou o seu anjo • Os jovens na fornalha de fogo: Entrou na fornalha com eles CONCLUSÃO: Se Deus tem te levado por caminhos que do ponto de vista humano não parece ser o mais lógico, nem o mais certo, continue confiando e esperando no Senhor; Deus quer te ensinar algo e às vezes há lições que só aprendemos na dor, mais tenha certeza, Deus está contigo e a vitória será certa e grande na sua vida. "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia Nele, e Ele tudo fará" (Sl 37.5). Pastor Jonas de Brito
São J do R Preto 16/10/2012. Doutrina da Predestinação Pg1 Pastor Jonas de Brito Introdução: Todos os estudantes da Bíblia devem Possuir bons livros, em especial aquele cuidadoso cristão, que zela pela sua salvação eterna. O apostolo Paulo elogia os cristão que estavam e Bèreia At;17;11 e os classifica a suas atitudes mais nobre que os cristão de tessalonica At.: 17; 1-6. Jesus disse:Errai não conhecendo as escrituras nem o por de Deus.Mat. 22:29; Jo. 5:39; examinai as escrituras e cuidai ter nela a vida eterna,porque são ela que testificam de mim;ver; 40 não queres vir a mim para ter vida?. O apóstolo Paulo mesmo aprisionado numa sombria masmorra fria e úmida e poça luz. Abandonado pelo seus companheiros ele buscava consolo nas boas leituras edificante. Faz um pedido para Timóteo teu filho na fé, quando vires ter comigo traga a capa, que deixei em troa na casa de carpo, e os livros e principalmente o pergaminho; llTem:4;13 Em outra palavra me traga a bíblia, mas não se esqueça dos livros. Em ll Pedro 3:1-4,Amado escre vos agora esta segunda carta, em ambas as quais eu despertando em vosso animo sincero.: Para que lembreis das palavras que principalmente foram ditas pelo santos Profetas e do mandamento do nosso Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos. Sabendo primeiro isto que nos últimos dias virão escarnecedores andando segundo as suas próprias concupiscências, e Prossegue; no verso 1i-16 Também nosso irmão Paulo escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada em todas suas epistolas, entre as quais há ponto difíceis de entender que os indoutos e encostastes torce e igualmente as outras escrituras, para a sua própria Perdição. Quando nós analisamos sistemática mente a doutrina da salvação; nós deparamos com uma de suas divisões que sistematicamente Paulo chama se doutrina da Predestinação. Para muito leitores da bíblia essa doutrina é um pouco obscura em sua forma de aplicação, Pedimos a Deus: que na dministração destes estudos, que todos sejam agraciados pela palavra de Deus, Que não usamos a bíblia como os judeus de tessalonica, mas como os tiberianos, At:17;13, ler o texto sem os contexto; é pretexto que , é heresia. Pg2 Jo:5;39-40.Jesus nos ensino: Examinai as escrituras porque vos cuideis ter nela a vida eterna são elas que de mim testificam, E, queres vir a m im para ter vida. Isaias 34;16,Buscai o livro do Senhor e lede que nenhuma destas coisas faltara nem uma nem outra falhará. Tiag:1;16,Tiago escreve não erreis meus amados irmãos. Mat;22;29.Errai não conhecendo as escrituras nem o poder de Deus Deus falando na boca de Oseias diz: O meu povo é destruído por falta de conhecimento. A Bíblia fala sobre predestinação; claro que sim, o senhor crê na predestinação claro que sim. A predestinação condicional; que a bíblia ensina e que Paulo defende e escreve por (4) sua s cartas. Efésios. 1:5; 11. Atos. Rom. 8:29-30.Há 3 pontos para observar mos 1º predestinação incondicional ensinada por João Calvino e seus seguidores. 2º predestinação, restrita por Arminio e seus seguidores. 3º predestinação; condicional defendida por Paulo, e a maiorias dos Cristãos, O vocabulo “predestinação” vêm de uma palavra grega; proordzo;seu prefixo ;Pró indica uma atividade feita de antemão. Ou seja, determinar o futuro. Porque eu creio?Porque Deus é onipotente tudo pode; é onipresente esta em todos os lugares, Deus é onisciente sabe todas as coisas, E na sua Presciência, Ele sabe todas as coisas, do passado presente e do futuro. Deus chamou; Abrão; e determinou o seu Futuro= predestinação. Israel a para conquistar Canaã os ímpios Sal 9;17 para o inferno a igreja. Para o céu; I Tes. 4.16-17. Observa que a palavra predestinação sempre esta no plural e não no singular. Gente quem vai para o inferno? os ímpios são lançado no inferno e toda as nações que se esquece de Deus. E ,quem vai para o céu, a igreja; Deus na sua onisciência sabe, mas a onisciência de Deus é um atributo de Deus,e não um salva vida. O que não acreditamos é na escolha i hora ele não faz acepções de pessoas. Se alguém guando nasce já estão decretada a salvação e outra a condenação; por que o juízo final. É uma contradição. Porque Jesus veio morrer na cruz; Jo. 3;16 Porque pregar o evangelho? Deus não manda ninguém para o inferno,pessoas vão por que quer, Salvação é = Fe+ obediência, perdição é = incredulidade + desobediência= inferno. Pg3 Deus quer que todos se salva, Tito 2:11; Heb;5,9;I Timóteo;2.6.a responsabilidade é pessoal;Ezequiel 18:20-28. Agora: Necessariamente, três pontos Importantes deve ser aqui anotado;O que diz a respeito á doutrina da Predestinação, para que o leitor tenha uma maior compreensão do Significado do pensamento: 1º Predestinação Icodicional. (Calvino seus seguidores ). 2º Predestinação Restritas (Arminio e seus seguidores). 3º Predestinação condicional ( sistematizada por Pulo e aceita por a maioria dos cristãos defendida e Por mim.

março 01, 2012

O sermão que não foi pregado

16 de fevereiro Sábado O Sermão que Não Foi Pregado Venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22:20 O pastor Harold M. S. Richards Jr., que foi diretor de A Voz da Profecia, em inglês, estava em seus últimos dias de vida. Após ter sido ungido, ele confidenciou ao Pastor Melashenko, que participou da unção, o seguinte: – Escute, Lon, se Deus me erguer, quero pregar de novo! Tenho inclusive um sermão na cabeça. Também já escolhi o título. – Mesmo, Harold? E qual é? Com o entusiasmo de um pregador da Palavra, ele falou: – ‘Ele Está a Caminho!’ Esse é o título. Não é ‘Ele Pode Estar Chegando’ ou ‘Ele Voltará Em Breve’, mas ‘Ele Está a Caminho!’ Até já reuni alguns pensamentos. Quer ouvi-los, Lon? – Claro que sim, Harold. Harold entendia de astronomia e começou a descrever como poderia ser a Segunda Vinda de Jesus em glória: – Muito longe no espaço – começou ele a falar com certa dificuldade – anos luz além da Grande Nebulosa e das Plêiades, observa-se uma grande agitação e um entusiasmo além de qualquer descrição humana. Pode-se ouvir o ruído das carruagens. Os trovões retumbam como tambores e os relâmpagos emitem suas chamejantes lanças brancas. Soam as trombetas! Ele está a caminho! Passa por inumeráveis sistemas galácticos no universo. Vem descendo pelo corredor de Órion. Descendo, descendo, na direção de um planeta azul suspenso no espaço... Dá para você ver? Aquele lá, sozinho... Que cuspiu nEle e O crucificou. Mas é aquele do qual Ele não conseguiu Se esquecer... Sim, Ele está a caminho! – Deu um suspiro de satisfação e, então, me perguntou: – O que você acha, Lon? – É o seu melhor momento, Harold. Fantástico! – Mas ele nunca chegou a pregar esse sermão. – Acho que estou ficando um pouco sonolento, agora – disse. O visitante se inclinou e fez uma breve oração: "Querido Deus, conserva o Teu servo Harold bem perto de Ti." Então, saiu silenciosamente do quarto com a esposa Jeannie e, no corredor, se abraçaram e choraram como crianças. Harold teve seu descanso. Ele sempre dizia: "Lon, mal posso esperar para ver meu pai outra vez." Ele estava falando do pastor H. S. M. Richards, fundador do programa mundial de rádio A Voz da Profecia. "Ele está a caminho." Logo, bem logo, chegará o dia em que todos vamos cantar a plenos pulmões: "Já se finda a escura noite, eis que o dia já vem. Cristo lá no Céu Se apressa, e os anjos Seus também" (HASD, nº 75). REFLEXÃO: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1Ts 4:18).

como ser um palestrante ou falar em público

Como ser um palestrante, e falar em público: Antes de apresentar-se ao público, se estiver tenso, respire fundo durante 30 segundos. Ao ser apresentado, olhe primeiro para o apresentador, depois se dirija a assembléia, olhando direto para as pessoas e não para o teto, mas não fixe o olhar apenas em uma pessoa, pois a deixa constrangida. Evite apresentações pessoais prolongadas, diga apenas seu nome, profissão, estado civil e quantos filhos, se tiver. Mais detalhes não o levará a nada. Fale o tema, o assunto, ou o titulo da pregação para que o público não fique disperso tentando adivinhar sobre o que você esta falando. Os primeiros minutos da fala de um pregador ou palestrante é o que mais fica na mente dos ouvintes; por isso, não o desperdice. Jamais comece uma fala com desculpas ou histórias engraçadas. Seja: caloroso, animado e cuidadoso. Não diga o quanto você se preparou para esta fala. Se estiver nervoso ou com problema; se por algum motivo não pode se preparar psicologicamente, estudar, pesquisar o bastante, a assembléia não precisa saber, porque eles certamente irão desviar a atenção, pensando no que estão fazendo ali diante de alguém que não está preparado para lhes falar. Não faça promessa de que a palestra que irão ouvir será a melhor que já ouviram, porque exageros levam a esperança, que pode ser transformada em frustração, caso os objetivos não sejam atingidos. A alegria e a motivação são muito importantes; por isso, sorria sempre, o sorriso projeta cordialidade e demonstra confiança. Termine a frase sempre com um semblante feliz e sereno, pois assim, ficamos mais agradáveis aos olhos daqueles que nos vêem e escutam. É fácil praticar isso diante do espelho. Procure não imitar outros pregadores, seja você mesmo. Nunca pregue com óculos escuros ou de olhos fechados. Fale o essencial do tema a fim de que todos memorizem facilmente. As últimas palavras ficam ressoando nos ouvidos da assembléia, são estas que serão lembradas por mais tempo; então, prepare bem o final para não ficar dando voltas desnecessárias, e fazer igual a um avião que pode pousar, mas fica dando voltas sem aterrissar e por fim fica sem combustível. Ao acabar o assunto, não repita o que já falou, pois irrita as pessoas, é preciso ser objetivo. E jamais termine dizendo: “E isso é tudo que tenho a dizer”. A fala fica mais interessante, se tiver casos, acontecimentos, que podem ser retirados do seu passado, mas devem ser breves. Ao citar pessoas, mencione nomes fictícios, pois imagine uma história cujo herói não tenha nome. Faça um compromisso, por escrito, para a realização da pregação ou palestra: deve-se reservar 15 minutos de oração; 30 minutos de estudo e10 minutos de meditação. ”Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor” – Jr. 48,10 “Prega oportuna e inoportunamente” – II Timóteo 4.1-2 Postura ideal: • Deixe as mãos livres, não às coloque nos bolsos; • Não fique balançando jóias, relógios ou bijuterias; • Permaneça sempre ereto, equilibrado nos pés, com ombros firmes; • Transmita um comportamento entusiástico e alegre; • Não encoste ou debruce no ambão, fique a vista para que todos o vejam; • Não cruze os braços, nem os levante acima dos ombros; • Não encoste o microfone na boca, afaste-o a cerca de quatro centímetros para que a voz fique mais clara; • Deixe que vejam seus lábios a fim de que possam, também, fazer a leitura labial; • Cuidado com gestos em excesso. Roupas e aparência • As mulheres devem evitar decotes, saias curtas, blusas que mostram a barriga, calças justas, seus cabelos devem ser bem penteados, de preferência presos; suas unhas, pintadas com cores claras, roupas e sapatos limpos; • Os homens devem evitar camisetas, calça justa, a barba deve estar feita e seus cabelos cortados e unhas, roupas e sapatos limpos. Geralmente, usa-se o básico, cuidado com exageros, pois somos percebidos de três formas: • Visualmente (55%): nosso corpo expressa os nossos sentimentos, ele é o primeiro comunicador. Se falar de tristeza, o semblante precisa ser triste; de alegria, o semblante é alegre, porque é através dele que é revelado o ânimo ou desânimo de quem está falando. O sentimento mostra, com clareza, o quê está no coração, informa e transmite a verdade, a alegria ou a tristeza, a paz, angústia ou agitação. O estado emocional e espiritual de quem vai falar precisa estar muito bem, para que se possa comunicar na integralidade. • Vocalmente (38%): a maneira de falar e o tom de voz podem mudar totalmente o que se quer dizer e o entendimento pode ficar obscurecido. Pode ser dito um não e não magoar; um sim e não agradar. A fala pode ser melhorada, à medida que for tirando a rispidez e a adequando o tom, conforme o assunto mencionado. Não se deve usar o mesmo tom de voz do começo ao fim, os ouvintes certamente irão cochilar. A entonação diferenciada em alguns pontos é importante, porém é diferente de gritar. Sempre após uma pausa, fale um pouco mais rápido e lembre-se de colocar ênfase onde precisa. A fala é como uma viagem. Tem sempre uma finalidade. É preciso saber para onde ir, o que fazer; saber por onde passar para ser objetivo, sem muitos rodeios, para chegar ao ponto da pregação. A pregação pode também ser comparada à construção de um edifício, porque precisa de plano, projeto, análise e mão de obra. • Verbalmente (7%): dos 100% de uma apresentação registramos apenas 7% do que nos falam. Por isso, é bom repetir, porém com palavras diferentes para fixar na mente e no coração. Contudo, se faz necessário à humildade, deve-se ter cuidado para não ser mandão, moralista, pois quem quiser ser o primeiro, que seja o último. Jesus disse: “Aquele que se humilha será exaltado e o que se exalta será humilhado”. Assim, evite falar de si mesmo, mostre Jesus e não Eu do falante (pregador ou anunciante). Etapas da preparação • Identificação do tipo de ouvinte: a fim de preparar o assunto com um vocabulário adequado e pesquisar o assunto a ser dado; • Preparação do assunto: anotar tudo que vem em mente, pesquisar, estudar, resumir e organizar as idéias no papel, o importante é não confiar tanto na memória, pois detalhes importantes podem ficar esquecidos. • Incubação: reflexão do assunto, o silêncio acalma, é a fase do se conhecer melhor para falar diante do público; orar e meditar, pois a oração pode ajudar a eliminar a arrogância, o orgulho, a vaidade, a ostentação, o medo. • Desespero psicológico: é importante não se deixar desanimar. A intuição e a luz vêm com a oração e meditação, mas é preciso buscar dados, informações, fatos, estudar muito. Grandes oradores falam que se vai falar uma hora é necessário estudar dez horas. Pode-se dizer que é desrespeito com a assembléia e com a ação do Espírito Santo se não houver preparação, porque a ação vem, principalmente, para aquele que se preparou e estudou. • Verificação e análise: ver se, realmente, confirma-se toda a intuição; melhor poucas palavras com direção, do que muitas sem entendimento. Uma pregação precisa ter: Tema; motivação; desenvolvimento; conclusão; resumo geral; chamado à ação e oração final. • Ao preparar uma pregação, se pergunte: Quando? Onde? Quem? O que? Por quê? O que está escrito? Quem fala? A quem se dirige? Qual o assunto? Quais personagens? Essa atitude da cor e vida as palavras. • Procure entender, meditar e não decorar. Falar verdades como se fossem verdades e não como se fossem mentiras. As pessoas gostam de quem conversa com elas; e não, de quem fala com elas. • Comece a preparação da pregação quando lhe for solicitada. E já procure definir a estrutura da homilia não deixando para meditar no último momento. • Procure reunir seus pensamentos, idéias, convicções sobre o que vai falar. • Não se pode fazer de uma fala como um mexido de arroz e ovo, misturando de qualquer jeito achando que dará certo. • Não abordar vários assuntos de uma vez só, centralize-se em um tema principal, não queira falar da bíblia toda de uma só vez. • Ao pregar a palavra de Deus, não termine uma fala sem apresentar Jesus. • Lembre-se que a maior parte do povo desconhece a Palavra de Deus. • Leve em conta o grau de conhecimento da assembléia que está lhe ouvindo. • Situe o texto bíblico de forma bem simples e clara. • Depois de ter estudado o tema, meditado todo o conjunto de idéias, é preciso ter um arranjo eficiente e equilibrado. • Tudo o que for dito precisa ter: sentimento, clareza, objetivos, entusiasmo, sinceridade, convicção e firmeza. • Pergunte-se: Esta assembléia melhorará em quê, depois de terem me escutado? • Porque acredito nisso? • O que estou querendo provar? • Quais as dúvidas que tinha antes de estudar sobre este tema? • O que tem haver este texto com nossa vida? • O que a assembléia precisa saber? • Qual o ponto que precisa ser destacado? • É preciso fazer atualizações da palavra para os dias de hoje. • Estar inteirado da situação social, econômica e política. • Saber o que mais esta afetando o povo. • Quais os programas de TV que mais influenciam. • Pode-se ligar a palavra com a vida. • Lembre-se: excesso de detalhe é pior do que nenhum detalhe, o povo não gosta de descrições intermináveis, superficiais e irrelevantes. • Faz-se necessário ter reservas para deslizar pela superfície, ao invés de aprofundar em fatos. É bom tirar as palavras difíceis da fala. • Lembrar o Evangelho é uma Boa Nova e um convite à conversão e mudança de vida, é um apelo, uma adesão de fé. Sugestões • Iniciar uma homilia com leitura de um texto bíblico é muito bom porque dá direção e respaldo para quem vai falar, e com certeza ficará nos corações dos ouvintes; • Coloque esperança e não desespero no povo; • Evite cacoetes: né, né, né, entendeu, entendeu, aí, aí; • Mantenha o bom humor, não seja um eterno mal humorado; • Não recrimine e não fique impaciente com as crianças que choram ou que correm durante a sua fala; • Nunca reclame da quantidade de pessoas que está presente, melhor do que quantidade é a qualidade dos ouvintes, pode ser pouco, mas com o coração aberto; • Não mastigue chicletes durante sua fala. • Não dê murros na mesa ou na bíblia a fim de despertar os que estão cochilando; • Não pergunte se gostaram da palestra, ou se atingiu o objetivo, é deselegante e dará a impressão que se está querendo glórias para si. • O bom pregador não fica parado o tempo todo e nem se movimentando excessivamente; • Evite palavras complicadas, a simplicidade é bem recebida em todas as ocasiões; • Se duvidar do que vai falar, melhor ficar calado, fale somente se acredita; • Não usar palavras que expressem incerteza: talvez, pouco, não sei, acho…. • Use palavras fortes: com certeza, excelente, vamos, acredite…. “Ide por todo mundo e pregue o evangelho a toda criatura” – Marcos 16,15 “Recebeste de graça, de graça daí” – Mateus 10, 8. • É necessário vivermos com os pés no chão e o coração em Deus; “Nada façais por espírito ou vanglória, mas que a humildade vos ensine” ¬–Filipenses 2, 3. • Não citar a palavra você ou vocês e sim dizer sempre nós, é preciso se colocar no meio. “Quem fala por própria autoridade, busca a própria glória” João 7, 18 Por isso, evite falar: “Deus falou isso para mim”. Se você sentiu uma moção do Espírito Santo, então diga: “Senti no meu coração que isso será de grande beneficio”. “Não pregamos a nós mesmos” – II Cor 4,1-6 • Não se menospreze dizendo: “Eu, pobre pecador, indigno servo, vim aqui tentar falar…” e nem queira ser a estrela do ambiente, artista que trabalha para ter glórias, fama, dinheiro e elogios. Nós trabalhamos para a salvação nossa e do irmão (Tiago 5,19). Leia pastores infiéis: Livro do profeta Jeremias 23 e Ezequiel 34. • No final da fala é necessário que se tenha a essência do que foi passado para ficar em cada um, um breve resumo. Fechando a pregação, o ideal é deixar que o silêncio toque o coração das pessoas, dizendo apenas, louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo. Testemunhos Palestrante e pregadores são espelhos, são como modelo a ser seguido; por isso, o exemplo e testemunho de vida é muito importante. Portanto, é preciso ficar atento para não decepcionar os ouvintes. Assim, deve-se pregar o que se vive, e viver o que se prega. Cuidado com testemunhos pela metade. Por exemplo, quando você disser, há 10 anos atrás, buscava somente o pecado e parar aí, sem trazer para a atualidade, sem mencionar como vivo hoje, seria melhor nem começar a dizer. É preciso dizer que hoje fujo do pecado, hoje vivo e testemunho a palavra de Deus. É necessário sempre finalizar o que falamos para não deixarmos dúvidas na cabeça do povo e tudo que falamos sobre nós, deve ser dito sem ar de superioridade, na simplicidade e com humildade. Se for época de natal, dia das mães, dos pais, páscoa, não se deve ser desmancha prazeres, falando de consumismo, de gasto desnecessário, isto não vai converter ninguém. Enfim não é bom ficar acusando os outros, porque se sentirão um lixo e você, o perfeito; no entanto, é imprescindível lembrar, que perfeito, só Deus. Revisão pessoal, após a pregação: • O que captei? • O que experimentei? • O que me ocorreu? • Fui capaz de ouvir o que falei? • Ser humilde para acatar as críticas construtivas. Para lembrar sempre: Jesus não prometia prosperidade, prometia vida eterna, por isso não sejamos pregadores de fantasias, de ilusão, de falsas promessas. “Sem mim nada podeis fazer” – João 15,5c Assim, para não cairmos em frustrações o melhor caminho é obedecer ao Senhor. • O maior risco que corremos no trabalho do reino de Deus, é o de esquecermos de apresentar Jesus. Quando estamos livres da auto-suficiência, mesquinha e orgulhosa, podemos dizer: “Tudo posso naquele que me conforta” (Filp 4, 13); ou ainda: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20). • Ser fraco é estar muito consciente da própria pequenez e impotência. • “Nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus”. (I Cor 1,29) • São João Batista, melhor do que ninguém expressou com sua vida e palavras como deve ser um mensageiro do Senhor. “Importa que ele cresça e que eu diminua” (Jô 3,30). • João Batista é um exemplo exato de como deve ser quem quer servir ao Senhor: “Não sou digno de desatar suas sandálias” (Lc 3,16) • “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrario, não tereis recompensas junto de vosso Pai que está no céu” (Mt 6, 1). • “Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho” (I Cor 9,16). • Há séculos antes de Cristo, o profeta Isaías proclamava. “Como são belos sobre as montanhas; os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas novas e anuncia a libertação” (Is 52,7 a-b). E São Paulo alertava os cristãos de Roma: “Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão das palavras de Cristo” (Rom 10,17). Quer dizer, a fé entra pelo ouvido; por isso, é preciso anunciar o evangelho a todos. • Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. “Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação” (II Tim 4,2-3ª) • Precisamos evangelizar, ser exemplo de vida, seja por uma simples conversa, ou pelo jornal, pelo rádio, pela televisão ou por qualquer outro recurso à nossa disposição. • Disse Santo Afonso de Ligório: “Muitas de nossas ações, boas em si mesmas, pouco ou nada valerão junto de Deus, porque são feitas para outro fim e não para própria glória divina”. E o santo explicou que o amor próprio é que faz perder todo ou em grande parte o fruto das nossas boas obras. • Quando desempenhamos alguma atividade pelo amor a Deus e aos homens não nos perturbaremos, mesmo que não sejam bem sucedidas. • Santo Afonso dá sinais que nos indicam quando estamos fazendo algo por amor a Deus: o Primeiro: não nos perturbemos em caso de fracasso porque sabemos que tudo depende de Deus; o Segundo: alegramo-nos com o bem que os outros fazem, como se nós mesmos tivéssemos realizado; o Terceiro: aceitamos de boa vontade o que a obediência nos pede, sem preferências para algum trabalho especial; o Quarto: não ficamos à espera de louvores nem de aprovações dos outros após cumprirmos o próprio dever; não ficamos tristes se formos criticados ou desaprovados pelos outros e se, por acaso, recebemos qualquer elogio, não nos envaidecemos, mas afastamos o sentimento de vanglória; Cuidar da voz e garganta: Alguns erros cometidos como gritar, falar alto, falar até acabar o ar, forçando a voz, pigarros ou ficar raspando a garganta, tossir e deixar de beber água antes, durante e depois das pregações, prejudicam a garganta e as cordas vocais. O grito, além de ser desagradável, feri os tímpanos dos ouvintes, fale com tom ameno e articule bem as palavras. Faça exercícios de voz antes de pregar. Cuide da dicção, cadência, compasso e harmonia nas disposições das palavras. Preoculpe-se com ritmos e impostação (representar o que esta falando, faça projeção da voz). Dica: maçã e salsão são muito bons para a voz e ótimos para limpeza do organismo, da boca e da faringe. Não é bom para a voz: Chocolate antes de ter que usar muito a voz, nem gengibre porque irrita as cordas vocais, e própolis porque anestesia a região da laringe. Bala halls e cravo anestesiam todo o sistema fona tório. Não use medicamentos para a voz, sem consentimento médico. • Nenhum homem ajuda o outro sem ajudar a si mesmo; • SEJA FELIZ FAZENDO O PRÓXIMO FELIZ. QUE DEUS ABENÇOE ESTE TEMPO DE ESTUDO QUE VOCÊ ACABOU DE FAZER AGORA.

fevereiro 27, 2012

Pastores segundo o coração de Deus

Referência: Jeremias 3.15 INTRODUÇÃO 1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis. 2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja. 3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino. 4. Vejamos algumas lições desse texto: I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15 1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça • Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja. • Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça. 2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz • Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido. II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15 1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão • O que é um pastor? O que significa pastorear? a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado. b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho. c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho. III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15 1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus: 1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo; 2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão. 3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho. 4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis. 5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus. 6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja. IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15 1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento • O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra. • Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão. • Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado. • As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência. 2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência • Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe. • O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres. • O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais. • Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos. CONCLUSÃO 1. Hoje, comemoramos o aniversário do nosso querido pastor Aubério. Agradecemos a Deus pela sua vida, amizade, carinho, amor e pastoreio a esse precioso rebanho. 2. Parabenizamos você pelo seu dia. Que você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém! Rev. Hernandes Dias Lopes

A centralidade do reino do Ceu

INTRODUÇÃO 1.O Reino de Deus é a mensagem central do Novo Testamento. Foi o tema principal da pregação de Cristo e dos apóstolos. I. O QUE NÃO É O REINO DE DEUS 1.Não é minha igreja 2.Não é minha denominação 3.Não é a igreja em toda a terra O Reino é maior do que a igreja. É o governo de Deus. Onde uma pessoa se submete a Cristo aí está o Reino. O Reino de Deus é a presença do rei. Onde está o Rei, está o Reino. II. AS FASES DO REINO Strong divide o Reino em três fasesÇ 1.O Reino de Poder – Com respeito ao universo Deus governa o cosmo. Ele dirige as estrelas, os astros, a história, as nações (Is 40). 2.O Reino de Graça – Com respeito à igreja militante Jesus estabeleceu, legisla, salva, defende, dirige e edifica sua igreja na terra. 3.O Reino de Glória – Com respeito à igreja triunfante A igreja vai reinar com Cristo no novo céu e na nova terra. Teremos corpos glorificados numa nova ordem cósmica. III. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO O Reino de Deus não é físico nem geográfico nem político. Jesus disse para Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo”. 1.A porta de entrada do Reino é o arrependimento e a fé – Mc 1:15. 2.Só entra no Reino os que nascem de novo – João 3:3,5. 3.O Reino está dentro de nós – Lc 17:21. 4.O Reino fala de uma qualidade de vida – Rm 14:17: justiça, paz, alegria no Espírito Santo. 5.Os súditos desse Reino são pessoas diferentes – Mt 5:1-12 – Pobres, quebrantados, mansos, famintos de justiça, puros de coração, pacificadores, misericordiosos. Sua justiça excede à dos escribas e fariseus (Mt 5:20). 6.O Reino de Deus é o Reino de ponta-cabeça – Donald Kreybel a)O maior é o menor b)Quem quiser ser o primeiro, deve ser servo de todos c)Os que estão no topo da pirâmide, vão para baixo e os que estão em baixo, fazem uma viagem para cima. d)Revolução geral – dispersa os que no coração alimentam pensamentos soberbos. e)Revolução política – derruba dos seus tronos os poderosos. f)Revolução social – exalta os humildes. g)Revolução econômica – enche de bens os famintos e despede vazios os ricos. 7.O Reino de Deus vence os preconceitos a)Vence o preconceito religioso – Os gentios são alcançados por Jesus. O samaritano é exemplo de vida cristã. A proscrita mulher samaritana torna-se missionária. b)Vence o preconceito político ideológico – Jesus chama um de extrema direita (Mateus) e outro da extrema esquerda (Simão, o zelote). c)Vence o preconceito social e moral – Jesus transforma uma mulher prostituta e possessa na primeira missionária da sua ressurreição. Jesus transforma um louco, possesso num missionário em Decápolis. Jesus chama rudes pescadores e com eles transforma o mundo. Jesus transforma o maior perseguidor da igreja no maior apóstolo. 8.O Reino de Deus deve ser a maior aspiração do crente O Reino é a pérola de grande valor. A oração do crente é: “Venha o teu Reino”. 9.O Reino de Deus é o nosso maior tesouro O Reino é como um tesouro escondido. Quando você o acha, abre mão de tudo o que tem para comprar esse tesouro. Ficar fora do Reino é ficar fora da festa do Rei, das bodas do Filho do Rei. IV. A OFERTA DO REINO DE DEUS 1.Boas novas para os deserdados da ordem econômica – v. 18 Aonde chega o Reino chega a justiça do Reino, pois os súditos têm fome e sede de justiça. O arrependimento que é a porta de entrada do Reino diz: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida faça o mesmo”. Os gadarenos expulsaram Jesus, porque davam mais valor aos porcos do que ao bem-estar das pessoas. Os súditos do Reino serão julgados: “Tive com fome e não me destes de comer…”. 2.Boas novas aos deserdados da ordem político-social – v. 18 Aonde o Reino de Deus chega, quebram-se as correntes da opressão. Jesus veio para levantar a cabeça das pessoas para uma nova vida, um novo mundo, uma nova realidade. Aonde o evangelho do Reino chegou as nações saíram da escuridão, da ignorância, da escravidão. No Reino grande é o que serve. O Rei se cinge com a toalha e a bacia. Lucas 23:5 “ele alvoroça o povo, começando desde a Galiléia”. O irritante para os acusadores era que Jesus tivesse começado com os pobres, doentes, fracos e miseráveis galileus e não com as classes sacerdotais de Jerusalém. 3.Boas novas aos deserdados de saúde física – v. 18 A salvação é para o homem integral. Cristo resgatará o nosso corpo. Ele curou os cegos, coxos, paralíticos, aleijados, hemorrágicos, leprosos e lunáticos. Ele sempre alivia o sofrimento. Devemos ter compaixão dos aflitos. O cristianismo foi o maior braço da misericórdia de Deus na história: hospitaiis, creches, escolas, leprosários. Os filhos do Reino sentem a compaixão do Rei. 4.Boas novas aos deserdados da ordem moral e espiritual – v. 18 Jesus veio para quebrar o jugo do pecado. Ele veio para soltar as ligaduras e algemas potentíssimas do mal. Muitos vivem no calabouço, numa masmorra existencial. São escravos do vício, do pecado, do mundo, da carne, do diabo. Quando o Reino chega, chega a nova vida. Não podemos viver no Reino de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas. Somos livres, somos santos, somos novas criaturas. Cristo é o ano do jubileu de Deus para o homem (v. 19). V. A DINÂMICA DO REINO DE DEUS – v. 18 Este Reino não é implantado pela força, pela guerra, pelas armas ou pelo derramamento de sangue, mas pelo Espírito Santo. Lênin disse: “Os grandes problemas na vida das nações só podem ser solucionados com a força”, mas Deus diz: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”. Daniel 2 fala que os Reinos deste mundo passarão. Apocalipse 11:15 diz: “O Reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”. Mateus 6, a igreja ora: “Venha o teu Reino”. Toda vez que o Espírito Santo regenera um coração, o Reino vem e o Rei governa. Não política, mas o evangelho! VI. OS HERDEIROS DO REINO DE DEUS – v. 20,22-29 Os judeus ouviram até que Jesus falou que o Reino estava aberto para os gentios (viúva de Sarepta e Naamã). O Reino quebra as barreiras sociais e denominacionais. Não há raças, classes nem denominações messiânicas. A natureza humana despreza a soberania do Rei. O Reino de Deus avança ainda quando o rejeitamos. VII. A VITÓRIA ABSOLUTA DO REINO DE DEUS – v. 30 Quando o povo encharcado de ira rejeitou o Rei e o Reino, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”. Não puderam deter Jesus. Podemos rejeitar Jesus, nunca detê-lo. O rei avança. O Reino é vitorioso. Várias foram as tentativas usadas para afastar Jesus do projeto de implantar o Reino: 1) Herodes quis mata-lo; 2) O diabo quis desvia-lo; 3) As multidões quiseram fazê-lo um rei político; 4) Os religiosos o acusaram de blasfemo e impostor; 5) Os sacerdotes por inveja se uniram aos políticos para o prender. Todos se mancomunaram para deter Jesus e o seu Reino. Mas ainda quando na cruz, Jesus era o dono da situação. Ali abriu as portas do Reino para o ladrão arrependido. Os homens quiseram detê-lo pregando-o na cruz, mas na cruz ele abriu as portas do Reino para você e para mim. CONCLUSÃO – v. 21 Hoje se cumpriu esta escritura! Em Jesus esse programa começou. Ele é o Reino presente. Quando Jesus governa sua vida, começa o Reino. Ore: “Venha o teu Reino”. Viva como filho do Rei. Viva como cidadão do Reino. Trabalhe para que esse Reino venha na sua plenitude.

Agloria do ceu

As glórias do Céu Referência: Apocalipse 21.1-27 – 22.1-5 INTRODUÇÃO 1. A história já fechou suas cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago do fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro. 2. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de Deus triunfou. 3. A pregação sobre o céu traz profundas lições morais para a igreja: 1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouro no céu; 2) Paulo diz que devemos pensar nas coisas lá do alto; 3) Jesus ensinou que devemos orar: “seja feita a tua vontade na terra como no céu”; 4) O céu nos estimula à santidade (2Pe 3.14); 5) O céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento (Rm 8.18); O céu nos livra do medo da morte (Fp 1.21). I. NO CÉU TEREMOS A RESTAURAÇÃO DO PRÓPRIO UNIVERSO – V. 1 1. A redenção alcançou todo o cosmos – v. 1 A natureza escravizada pelo pecado (Rm 8.20,21), agora está completamente restaurada. Deus não cria um novo céu e uma nova terra, mas torna-os novo, como do nosso corpo, fará um novo corpo. Não é aniquilamento, mas renovação. 2. Não haverá mais nenhuma contaminação – v. 1 “E o mar não mais existirá”. Isso é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a Ilha de Patmos. Também o mar é o que contamina (Is 57.20). Do mar surgiu a besta que perseguiu a igreja. No novo céu e na nova terra não haverá mais rebelião, contaminação nem pecado. II. O CÉU É CONHECIDO PELO QUE NÃO EXISTE LÁ – v. 4 1. No céu não haverá dor A dor é conseqüência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não vai entrar no céu. Não haverá mais sofrimento, enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição. 2. No céu não haverá mais lágrima Não haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas. Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja, pela nossa pátria. Entramos no mundo chorando e saímos dele com lágrimas. Mas Deus é quem vai enxugar nossas lágrimas. Não é auto-consolo. 3. No céu não haverá luto nem morte A morte foi lançada no lago de fogo (Ap 20.15). Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. Tragada foi a morte pela vitória. No céu não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No céu não há separação, acidente, morte, adeus. III. O CÉU É CONHECIDO POR QUEM VAI ESTAR LÁ – V. 2 1. A cidade santa, a nova Jerusalém, a noiva adornada para o seu esposo A igreja glorificada, composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo ES é a cidade santa, a nova Jerusalém em contraste com a grande Babilônia, a cidade do pecado. Ela é a noiva adornada para o seu esposo em contraste com a grande Meretriz. O Senhor só tem um povo, uma igreja, uma família, uma noiva, uma cidade santa. 2. Essa noiva foi adornada para o seu esposo O próprio noivo a purificou, a lavou, a adornou. Ela será apresentada igreja santa, nova pura, imaculada, sem defeito. A noiva amada, comprada, amparada, consolada, restaurada e glorificada. 3. Essa noiva vai estar no céu pela graça – v. 6,7 Feito está! Deus já completou toda a obra da redenção (Jo 19.30; Ap 16.17; Ap 21.6). Os sedentos bebem de graça da água da vida. Todos os que têm sede podem saciar. Todos os que buscam encontram. Todos os que vêm a Cristo, ele os acolhe. IV. O CÉU É CÉU PORQUE LÁ ESTAREMOS EM COMUNHÃO COM DEUS – V. 2,3,7 1. Porque a vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina – v. 2 As bodas passavam por quatro fases: 1) O compromisso; 2) A Preparação; 3) A vinda do Noivo; 4) A festa. O céu é uma festa. Alegria, celebração, devoção. Deleitar-nos-emos em seu amor. Ele se alegrará em nós como o noivo se alegra da sua noiva. Esta festa nunca vai acabar. 2. Porque o céu será profundamente envolvido pela presença de Deus – v. 3 O céu é céu porque Deus está presente. Depois que o véu do templo rasgou, Deus não habita mais no templo, mas na igreja. O Espírito Santo enche não o templo, mas os crentes. Agora somos santuário onde Deus habita. Veremos Cristo face a face. Vê-lo-emos como ele é. Ele vai morar conosco. Não vai mais haver separação entre nós e Deus. A glória do Senhor vai brilhar sobre nós. 3. Porque no céu teremos profunda comunhão com Deus – v. 3b Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus. Aqui caem as divisas não só do Israel étnico, como das denominações religiosas. Lá não seremos um povo separado, segregado, departamentalizado. Lá não seremos presbiterianos, batistas ou assembleianos. Seremos a igreja, a noiva, a cidade santa, a família de Deus, povo de Deus. 4. Porque no céu desfrutaremos plenamente da nossa filiação – v. 7 A igreja é a noiva do Cordeiro e a filha do Pai. Tomaremos posse da nossa herança incorruptível. V. O CÉU É DESCRITO PELO FULGOR DA NOIVA, A NOVA JERUSALÉM – V. 9-27 1. A nova Jerusalém é bonita por fora, ele reflete a glória de Deus – v. 11 Quando João tentou descrever a glória da cidade, a única coisa que pôde fazer foi falar em termos de pedras preciosas, como quando tentou descrever a presença de Deus no trono (4.3). A glória de Deus habita na igreja. Essa glória é indescritível, como indescritível é Deus. A igreja é bela por fora. Ela é como uma noiva adornada. Suas vestes são alvas. 2. A nova Jerusalém é bonita por dentro – v. 19,20 Ninguém coloca pedras preciosas no fundamento. Mas no alicerce dessa cidade estão doze espécies de pedras preciosas. Há beleza, nobreza, riqueza e esplendor no seu interior. Não há coisa feia nem escondida dentro dessa igreja. 3. A nova Jerusalém é aberta a todos – v. 13,25 A cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo com Deus. Venha de onde vier, as pessoas podem entrar. Os habitantes dessa cidade são aqueles que procedem de toda tribo, povo, língua e nação. São todos aqueles que foram comprados pelo sangue do Cordeiro. Não há preconceito nem acepção de pessoas. Todos podem vir: pobres e ricos; doutores e analfabetos; religiosos e ateus; homens e mulheres. A cidade é aberta a todos: Há portas para todos os lados. O noivo convida: Vem! A noiva convida: Vem! Quem tem sede recebe a água da vida. 4. A nova Jerusalém não é aberta a tudo – v. 8,12,27 A cidade tem uma grande e alta muralha. Muralha fala de proteção, de segurança. Embora haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos entrarão nessa cidade (v. 8,27). Embora as portas estejam abertas, em cada porta há um anjo (v. 12). Os pecadores inconversos não podem entrar no céu (v. 8) – O universalismo está errado. A idéia de que toda religião é boa e todo caminho leva a Deus é um engano. NO céu só entrarão aqueles que se arrependeram de seus pecados, creram em Cristo e foram lavados em seu sangue. Só aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida podem entrar! O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém (v.27) – Embora a igreja é aberta a todos, não é aberta a tudo. Muitas vezes, a igreja tem sido aberta a tudo e não a todos (Pedro e Jesus: Arreda Satanás). 5. A nova Jerusalém está construída sobre o fundamento da Verdade – v. 14 Esse símbolo fala da teologia da igreja. A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos. A igreja do céu está edificada sobre o fundamento dos apóstolos, sobre a verdade revelada, sobre as Escrituras. 6. A nova Jerusalém tem espaço para todos os remidos – v. 15-17 A cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura iguais. A cidade tem doze mil estádios, ou seja, 2.200 Km de comprimento, de largura e de altura. Não existe nada parecido no planeta. É uma cidade que vai de São Paulo a Aracaju. Na Nova Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico Everest, desaparece mais de 240 vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de glória e santidade. É óbvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a totalidade da Nova Jerusalém. Não existem bairros ricos e pobres nessa cidade. Não existem casebres. Existem mansões, feitas não por mãos. Deus é o arquiteto e fundador dessa cidade. 7. A nova Jerusalém é lugar onde se vive em total integridade – v. 18,21b Não apenas a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a descoberto. Nada escondido. 8. A nova Jerusalém é o lugar de plena comunhão com Deus – v. 22 No Velho Testamento a presença de Deus estava no Tabernáculo, depois no Templo. Mas, agora, Deus habita na igreja. Na Nova Jerusalém não haverá templo, porque a igreja habitará em Deus e Deus habitará com a igreja. Isso é plena comunhão. A cidade será iluminada não mais pela luz do sol ou pela lua. A glória de Deus a iluminará. 9. A nova Jerusalém é o paraíso perdido, onde corre o rio da Vida – 22.1-2 A Nova Jerusalém é uma cidade, um jardim, uma noiva. O jardim perdido no Éden é o jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer a árvore da vida, aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu pelo pecado, aqui ele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado à morte, aqui ele toma posse da vida eterna. No Jardim do Éden havia quatro rios. Nesse Jardim Celestial, há um único rio, o rio da Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de Deus. Por ele passa ele traz vida, cura e salvação. 10. A nova Jerusalém é onde está o trono de Deus – 22.3-5 O trono fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor governa sobre essa igreja. Na nova Jerusalém vamos ter propósito. “Os seus servos o servirão”. Nosso trabalho será deleitoso. Vamos servir àquele que nos serviu e deu sua vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de Deus (Hb 4.9). Os salvos descansarão de suas fadigas (Ap 14.13), no porém do seu serviço. Na ova Jerusalém vamos ter intimidade com o Senhor. “Contemplarão a sua face”. O que mais ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros de jaspes luzentes, nem as mansões ornadas de pedras preciosas, mas contemplar a face de Jesus! O céu é intimidade com Deus. Na nova Jerusalém vamos reinar com Cristo eternamente – “e reinarão com ele para sempre”. Deus nos salvou não apenas para irmos para o céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a glória, mas também para o trono. Nós seremos não apenas servos no céu, mas reis. Cristo vai compartilhar com sua noiva sua glória, sua autoridade e seu poder. CONCLUSÃO 1. Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu lugar já está preparado nessa cidade? 2. Onde você tem colocado o seu coração? Na nova Jerusalém ou na grande Babilônia? 3. A qual igreja você pertence: à Noiva ou à grande Meretriz? 4. Qual é o seu destino: o paraíso ou o lago de fogo? 5. Para onde você está indo: para o Casa do Pai, onde o Cordeiro é a lâmpada eterna ou para as trevas exteriores? 6. Onde está o seu prazer: em servir a Deus ou deleitar-se no pecado? 7. Hoje é o dia da sua escolha, da sua decisão. Escolha a vida para que você viva eternamente! Imprimir este artigo.Apocalipse, céu, glórias, juízo final Compartilhe este artigo! 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fevereiro 09, 2012